EUA dobram recompensa por informações para prender Maduro
A procuradora-geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, anunciou nesta quinta-feira (7) uma recompensa de 50 milhões de dólares (R$ 271,6 milhões) por informações que levem à prisão do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro.
Os Estados Unidos acusaram Maduro em 2020, durante o primeiro mandato presidencial de Donald Trump, de crimes de narcotráfico e terrorismo e, neste ano, o atual governo do político republicano aumentou a recompensa pela captura do líder venezuelano para 25 milhões de dólares (R$ 135,8 milhões).
Bondi compartilhou em suas redes sociais um vídeo em que descreve a recompensa como “histórica” e chamou Maduro de um dos maiores traficantes de drogas do mundo e uma ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos.
– Maduro usa organizações terroristas estrangeiras como Sinaloa e o Cartel del Sol para introduzir drogas letais e violência em nosso país -disse.
Além disso, a procuradora americana anunciou que, até o momento, “a Administração de Combate às Drogas (DEA) apreendeu 30 toneladas de cocaína ligadas a Maduro e seus parceiros”, com quase sete toneladas ligadas ao presidente venezuelano, “o que representa uma fonte principal de receita para os cartéis sediados na Venezuela e no México”.
Bondi também revelou que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos apreendeu mais de 700 milhões de dólares (R$ 3,8 bilhões) em ativos ligados a Maduro, assim como dois aviões particulares e nove veículos.
– Maduro não escapará da justiça e prestará contas por seus crimes hediondos – concluiu a procuradora-geral em sua mensagem.
EFE
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