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12/07/2025

DESVIO DE EMENDAS PARLAMENTARES AO PPC NO CEARÁ - SAIBA COMO OPERAVA O ESQUEMA

Saiba como operava o esquema de desvio de emendas parlamentares ao PCC

Uma investigação conduzida pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), revelou um esquema de desvio de emendas parlamentares no Ceará que ultrapassa os limites da corrupção tradicional. Segundo o magistrado, há vínculos diretos com facções criminosas, como o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Como funcionava o esquema de desvio de emendas no Ceará?

De acordo com a Polícia Federal (PF), parlamentares cobravam “pedágios” de até 15% para liberar recursos das emendas. Esse caixa paralelo teria financiado a eleição de mais de 50 prefeitos no Estado.

O que os prefeitos faziam depois de eleitos?

Prefeitos beneficiados pelo esquema usavam seus mandatos para direcionar verbas públicas a empresas ligadas ao crime organizado. Entre os contratos investigados estão:

-Coleta de lixo;
-Transporte público;
-Merenda escolar; e
-Marmitas para presídios.

Quem é Júnior Mano e qual seu papel no caso?

O principal nome citado nas investigações é o deputado federal Júnior Mano (PSB-CE), suspeito de liderar o esquema. Entre 2019 e 2024, o parlamentar destinou cerca de R$ 120 milhões em emendas para prefeituras cearenses.

Em 2023, articulou a eleição de Bebeto Queiroz para a Prefeitura de Choró. Depois de ser citado pela PF por suspeita de ligação com o PCC, Queiroz desapareceu e está foragido há sete meses.

Quais os próximos passos da investigação?

Por determinação de Gilmar Mendes, a PF deve:

-Quebrar sigilos bancários;
-Ouvir os principais suspeitos; e
-Rastrear o destino dos recursos desviados.

Até o momento, nenhum dos investigados fechou acordo de delação premiada.

Esquema pode se repetir em outros Estados?

Segundo Gilmar Mendes, o modelo de corrupção que envolve emendas parlamentares não é exclusivo do Ceará. A Polícia Federal já detectou casos semelhantes em outros Estados, o que indica um padrão disseminado de atuação criminosa com verbas públicas.

O que diz Júnior Mano?

Em nota, o deputado negou envolvimento com o esquema. Alegou que, como parlamentar, não exerce funções administrativas em prefeituras nem participa da execução de contratos. Disse confiar nas instituições e que provará a legalidade de seus atos ao final do processo.

revistaoeste

09/07/2025

ABSURDO: SAIBA QUEM É A MULHER QUE NEGOCIOU ENTRADA DE LULA EM FAVELA DE SP

Quem é a mulher que negociou com ministro a ida de Lula a Favela do Moinho

A mulher que se reuniu com o ministro Márcio Macêdo (PT), da Secretaria-Geral da Presidência da República, no fim do mês passado é Alessandra Moja Cunha. Ela é irmã do traficante Leonardo Monteiro Moja, o Léo do Moinho, apontado como uma das lideranças do Primeiro Comando da Capital (PCC) do centro de São Paulo.

Alessandra Moja é presidente de uma ONG que diz representar as famílias da Favela do Moinho. No endereço da entidade, porém, a polícia já encontrou maconha, cocaína e crack que seriam destinados ao centro da capital.

Mas, o pior não é isso. Alessandra já foi condenada e presa por participar de um crime de homicídio – a vítima foi morta com vários golpes de faca. A reunião entre Alessandra Moja e o ministro de Lula ocorreu no último dia 25.

Segundo o Ministério Público de São Paulo (MPSP), a Favela do Moinho é controlada pelo PCC e o acesso costuma ser restrito a não moradores.

Léo do Moinho, irmão de Alessandra, foi preso em agosto de 2024 no âmbito da megaoperação Salus et Dignitas. A família do traficante é apontada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPSP por ter tranformado a região em uma espécie de base de distribuição de drogas do PCC.

O Gaeco disse o seguinte sobre a família Moja:
“A família Moja se aproveitou da desorganização e ausência do Estado naquela região para instalar um ambiente de várias práticas criminosas, que se retroalimentam dentro da clandestinidade e que violam direitos humanos básicos das pessoas que lá se encontram, em especial os dependentes químicos, inclusive incitando movimentos dentro da comunidade de subversão contra as ações policiais”.

23/05/2025

MAJOR QUE PROTEGIA TUTA, LÍDER DO PCC, É PRESO NA BOLÍVIA

PCC: major flagrado com Tuta é preso na Bolívia

O major da polícia boliviana Gabriel Soliz Heredia foi preso pela divisão especializada de luta contra a corrupção da Bolívia. Ele é acusado de dar proteção ao criminoso brasileiro conhecido como Tuta, um dos chefões do PCC e apontado como o braço direito de Marcola, que foi preso quando estava renovando documento.

A unidade do serviço de identificação sofreu intervenção do governo para a investigação de possíveis irregularidades. As imagens seguem sendo analisadas. A polícia boliviana tenta descobrir o que aconteceu com a mochila que Tuta deixou sobre a cadeira quando foi ao balcão.

O Major Heredia deve prestar depoimento. Ele comandou unidades importantes da policia boliviana, como a divisão de fronteira, a força de luta contra o narcotráfico e atualmente era chefe do departamento inteligência criminal.

A polícia acredita que o Major fazia parte de uma rede de proteção não só de Tuta, mas também de outros integrantes do PCC no pais, mas por algum motivo pode ter traído o criminoso brasileiro

O Ministério Público de São Paulo acredita que Santa Cruz de La Sierra é hoje a base de atuação mais importante do PCC. O Brasil Urgente esteve em dos endereços de Tuta, no bairro Las Palmas, onde fica o Country Club da cidade, frequentado pelo brasileiro,

Tuta mantinha também uma casa neste condomínio de luxo. Entre os moradores ilustres o presidente do Senado da Bolívia, Andrónico Rodríguez, que é candidato à presidencia na eleições deste ano.

Relembre o Caso

Um dos chefões do PCC foi preso na Bolívia ao tentar renovar um documento. Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, foi detido em Santa Cruz de La Sierra. Ele usava o nome de Maycon Gonçalves da Silva.

Durante o procedimento, autoridades locais consultaram o sistema internacional de estrangeiros e descobriram que ele estava na lista de procurados da Interpol. A Polícia Federal foi acionada. Além de duas prisões preventivas decretadas pela Justiça, em 2024 Tuta foi condenado a mais de 12 anos de cadeia por associação criminosa e lavagem de dinheiro. Ele foi entregue às autoridades brasileiras neste domingo (18).

O homem que aparece ao lado de Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, é identificado após o Brasil Urgente divulgar, com exclusividade, imagens do momento da prisão do chefão do Primeiro Comando da Capital (PCC), na Bolívia.

Ele comandou a instituição na região de fronteira com o Brasil, mas deixou o cargo para atuar na Interpol, onde tinha acesso a todos os procedimentos de investigação de criminosos estrangeiros no país. Ele atuou desta forma até a nova mudança para o departamento de inteligência criminal.


Band

19/05/2025

POLÍCIA FEDERAL DESCOBRE PLANILHA DO PCC NO MONTANTE DE R$ 13,8 MILHÕES

Planilhas do Comando Vermelho mostram montante de R$ 13,8 mi

Planilhas do Comando Vermelho (CV), que foram descobertas pela Polícia Federal (PF), mostram um montante de R$ 13,8 milhões em fevereiro de 2024. Os arquivos apontam detalhes sobre o fluxo de caixa mensal da facão criminosa do Rio de Janeiro em uma troca de mensagens entre dois integrantes da cúpula do grupo.

Na conversa, Edgar Alves Andrade, o Doca, que é chefe do tráfico do Complexo da Penha e um dos criminosos mais procurados do Rio, compartilhou com Arnaldo da Silva Dias, o Naldinho, preso no Complexo de Gericinó, a movimentação financeira da quadrilha.

Segundo as planilhas, naquele mês, havia R$ 13.872.003,00 no caixa da facção. O dinheiro seria usado para pagamento de advogados da cúpula e compra de armas e drogas.

Entre as despesas da planilha, há alusões a pagamentos de R$ 55 mil a advogados, R$ 39 mil com 30 quilos de mato e até R$ 280 com uma cafeteira. Também há menções a pagamentos de mais de R$ 30 mil a casas de apoio do Comando Vermelho em Mossoró, Catanduvas, Campo Grande e Brasília, cidades onde estão localizados presídios federais que abrigam chefes do grupo criminoso.

As informações são do jornal O Globo.

13/05/2025

DANOU-SE: NAS ELEIÇÕES DE 2024 O PCC ATUOU PARA INTERVIR E INVESTIU MAIS DE R$ 8 BILHÕES EM CANDIDATURAS

Investigação aponta que PCC atuou para interferir nas eleições e investiu mais de R$ 8 bi em candidaturas

Facções criminosas atuaram para interferir no processo eleitoral de 2024 em ao menos 42 cidades brasileiras, segundo relatório sigiloso elaborado por promotores e pela Polícia Federal. O documento, obtido pelo Fantástico, da TV Globo, aponta que o crime organizado buscou controlar candidaturas e financiar campanhas, com foco especial em municípios do interior do país.

Um dos casos mais graves ocorreu em João Dias, cidade com pouco mais de 2 mil habitantes no interior do Rio Grande do Norte. O então prefeito Francisco Damião de Oliveira, conhecido como Marcelo, foi executado em agosto de 2024, durante sua campanha à reeleição. Ele e o pai foram mortos em meio a uma disputa pelo comando do município, supostamente articulada por traficantes com vínculos com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

De acordo com as investigações, o assassinato foi consequência de um acordo rompido que teria sido costurado ainda na eleição de 2020. À época, Marcelo foi eleito prefeito pelo Progressistas, com Damária Jácome, irmã de traficantes investigados, como vice-prefeita. Os irmãos — Deusamor, Leidjan, José Romeu e Samuel Jácome — são apontados pela polícia como lideranças do tráfico de drogas na região Nordeste, com movimentação estimada em R$ 30 milhões.

Segundo a apuração, Deusamor teria oferecido dinheiro a Marcelo para que este renunciasse ao cargo, o que ocorreu em junho de 2021, seis meses após a posse. A vice-prefeita Damária assumiu a chefia do Executivo municipal. Transcrições de discursos e depoimentos obtidos pela polícia indicam que os irmãos Jácome já operavam como gestores de fato antes mesmo da saída formal de Marcelo. Damária chegou a afirmar em público que os quatro anos de governo foram idealizados por seus irmãos.

O relatório revela que esse não é um caso isolado. Somente no estado de São Paulo, o PCC teria injetado R$ 8 bilhões em apoio a candidaturas municipais, conforme os dados levantados por promotores e investigadores. Os objetivos das facções incluem, com base no documento, a nomeação de aliados em secretarias estratégicas, a blindagem de atividades ilegais e a expansão do controle territorial.

28/04/2025

POLÍCIA INTERCEPTOU CARTAS DO PCC ORDENANDO ASSASSINATOS DE AUTORIDADES E MARCOLA DIZ QUE É 'VIOLAÇÃO DE INTIMIDADE'

Marcola alega "violação de intimidade" após cartas sobre assassinatos serem interceptadas

Marcos Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola e líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), alegou "violação de intimidade" em sua defesa após a interceptação de cinco cartas manuscritas enviadas a membros da facção. As mensagens, apreendidas em dezembro de 2018, ordenavam assassinatos de autoridades caso ele fosse transferido para um presídio federal.

As cartas foram descobertas com Maria Eliane de Oliveira e Alessandra Cristina Vieira, companheiras de integrantes do PCC, durante abordagem na rodovia Raposo Tavares, próximo ao presídio de Presidente Venceslau (SP). De acordo com o inquérito policial, as mensagens codificadas autorizavam atentados contra um promotor de Justiça e um coordenador de segurança penitenciária envolvidos na transferência de Marcola.

Em sua argumentação, a defesa de Marcola pediu a anulação das provas, sustentando que a apreensão foi feita sem mandado de busca e configuraria violação de direitos constitucionais. O pedido, contudo, foi rejeitado pela ministra Daniela Teixeira, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que considerou legítima a abordagem diante da fundada suspeita de atividade criminosa.

As investigações revelaram que, além dos planos de assassinato, as cartas continham informações sobre negociações do tráfico de drogas e a movimentação financeira do PCC. Documentos citavam valores em reais, referências a pavilhões prisionais e atividades logísticas da organização criminosa.

O delegado Adalberto Gonini Junior, responsável pela investigação, destacou que as mulheres presas atuavam ativamente no repasse de informações estratégicas para a facção, alimentando a estrutura do crime organizado.

Condenações confirmadas

Em 2022, Maria Eliane e Alessandra Cristina foram condenadas a 4 anos e 6 meses de prisão em regime semiaberto por associação criminosa. Júlio César Figueira recebeu pena de 7 anos e 10 meses, enquanto Mauro César dos Santos Silva foi sentenciado a 8 anos e 9 meses de reclusão. Todos, incluindo Marcola, tiveram recursos negados pelo STJ em fevereiro deste ano.

As mensagens apreendidas foram decisivas para sustentar as condenações e reforçar o elo entre o líder do PCC e os atentados planejados contra autoridades públicas.

jornaldacidadeonline

19/01/2025

TÁ TUDO 'APARELHADO': GOVERNO LULA PAGOU PASSAGENS PARA DIRETORA DE ONG DO PCC

Diretora de “ONG do PCC” teve passagens pagas pelo governo

Luciene Neves Ferreira, diretora da organização não governamental Pacto Social e Carcerário, teve passagens aéreas no valor de R$ 1,1 mil pagas pelo governo federal para participar de uma audiência na Câmara dos Deputados. A ONG é investigada pela Polícia Federal por suspeita de ter vínculo com o Primeiro Comando da Capital, uma das principais facções do país.

Luciene participou da Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, em 2016, saindo de São Paulo com destino a Brasília. Foi nessa ocasião que o governo federal, na época comandado por Dilma Rousseff, desembolsou a quantia para bancar as passagens.

Já entre 2020 e 2021, com a pandemia, Luciene recebeu R$ 4,6 mil em auxílio emergencial. Foram 10 parcelas que totalizaram o montante.

Batizada de Scream Fake, a operação foi deflagrada no dia 15 de janeiro e resultou em 12 pessoas presas. Entre elas, o vice-presidente da ONG. De acordo com as autoridades, todos os detidos são suspeitos de ligação com o PCC.

Segundo divulgado pela Polícia Civil de São Paulo, as suspeitas foram levantadas a partir de cartões de memórias e manuescritos que foram apreendidos com um visitante em um presídio do estado. Os itens revelavam ações do PCC em diferentes áreas da ONG, como saúde e financeiro.

A ONG, que nega as acusações, supostamente atuaria para promover denúncias para desestabilizar o sistema penitenciário. De acordo com o portal Metrópoles, a ONG atuava com coletes à prova de bala e armas.

O veículo destacou que a facção criminosa planejava ações para além de manifestações pacíficas do sistema carcerário, e que tais objetos foram apreendidos pela polícia em um esquema que supostamente tinha ligação com a ONG.

pleno.news

21/12/2024

ROMPE O SILÊNCIO DELEGADO CITADO POR DELATOR DO PCC

Delegado citado por delator do PCC rompe o silêncio

O delegado Fábio Pinheiro Lopes, conhecido como Fábio Caipira, demonstrou indignação nesta sexta-feira, 20, com a notícia de seu afastamento da direção do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), um dos órgãos mais importantes da Polícia Civil de São Paulo.

Em entrevista coletiva na sede da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, Caipira manifestou revolta. “Puto, puto. Não tem outra palavra. Uma injustiça. Tenho 32 anos de polícia. Você pode ver minha carreira, eu sempre trabalhei para a polícia”.

“É um mentiroso”, diz delegado, sobre delator do PCC

Em sua fala na sexta-feira 20, o policial disse: “Tenho uma história aqui dentro. Agora, por causa de um ‘puta’ de um mentiroso, a gente vai ser afastado”. Caipira, no entanto, afirmou que “tudo vai se esclarecer rapidamente”.

O governo paulista decidiu afastar o delegado depois que o seu nome apareceu na divulgação de trechos da delação de Antônio Vinicius Gritzbach, 38, assassinado em novembro enquanto saia do Aeroporto Internacional de São Paulo.

O delator do PCC, em depoimento ao Ministério Público, menciona o nome de Lopes, bem como o do deputado estadual Delegado Olim (PP) e o do ex-titular do 24º DP (Ponte Rasa) Murilo Fonseca Roque.

Conforme o delator, seu advogado fez uma proposta de acordo para Lopes, Olim e Roque beneficiá-lo em investigações do Deic. O empresário era o principal suspeito de mandar matar Anselmo Fausta, o Cara Preta, e mais um outro membro do PCC, em dezembro de 2021.

Governador estaria “chateado”

Caipira disse que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) estaria “chateado” com os últimos acontecimentos relacionados à pasta de segurança pública e decidiu afastá-lo até que o caso seja esclarecido. O delegado acrescentou que o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, disse a ele que o órgão sabe que ele “não está envolvido no caso”.

O policial afirma que as acusações do empresário morto não se sustentam diante das provas que existem. Ele anunciou, ainda, que tanto ele como o deputado Delegado Olim vão processar o advogado do delator, Ramsés Benjamin Samuel Costa Gonçalves, por calúnia.

10/11/2024

NESTE DOMINGO (10) A RECORD VAI APRESENTAR ENTREVISTA DO EMPRESÁRIO ASSASSINADO PELO PCC - VÍDEO

URGENTE: Surge entrevista inédita de empresário assassinado pelo PCC em aeroporto

A Record apresentará neste domingo (10) uma entrevista exclusiva de Roberto Cabrini com Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, empresário que foi assassinado em um ataque a tiros no aeroporto de Guarulhos, São Paulo. Acusado de envolvimento nos assassinatos de integrantes do PCC, ele afirmou na entrevista que temia por sua vida. A conversa foi gravada em fevereiro e será exibida no programa Domingo Espetacular.

Durante a entrevista, Gritzbach relatou ter sido acusado de desviar R$ 100 milhões da facção criminosa e de participação nas mortes de Anselmo Becheli Santa Fausta, o Cara Preta, e Antônio Corona Neto, conhecido como Sem Sangue.
"Era uma relação de cliente [com Anselmo]. Ele queria investir. Fez uma compra de R$ 12 milhões", afirmou o empresário, negando qualquer inimizade com o traficante.

Gritzbach negou envolvimento nos assassinatos e afirmou que, após sobreviver ao ataque, contratou seguranças particulares para se proteger de novas investidas do PCC.

"Temo pela minha vida, mas quero que a verdade venha à tona", declarou ele.

Questionado por Cabrini se temia ser morto, Gritzbach respondeu:

"Sim, por esses pseudo empresários já apontados para a polícia".

Encontro com promotores

Em uma reunião com promotores do Ministério Público de São Paulo, Gritzbach destacou sua disposição para colaborar com as investigações, afirmando possuir documentos e registros que poderiam expor o esquema criminoso. Ele, no entanto, condicionou sua colaboração à garantia de segurança.

"Se não, vocês estão falando com um morto-vivo aqui", alertou.

O programa Domingo Espetacular promete revelar mais detalhes sobre a história e o conteúdo das declarações de Gritzbach, ampliando o debate sobre os bastidores do crime organizado no Brasil.

30/10/2024

ROMPE O SILÊNCIO CANDIDATA CITADA EM 'CARTA' PELO PCC

Candidata citada pelo PCC em 'carta' rompe o silêncio

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), mencionou, no último domingo, as cartas atribuídas aos membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) de ordens a familiares, amigos e outros membros da facção para votarem em Guilherme Boulos (PSOL) na capital paulista.

Além disso, de acordo com o texto, havia determinação para não votar em Rosana Valle (PL), que disputou o segundo turno contra Rogério Santos (Republicanos), reeleito em Santos.

Em suas redes sociais, Rosana se manifestou:
"SEGUIMOS COM CORAGEM E DO LADO CERTO DA HISTÓRIA!"

Interceptadas pela Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) de São Paulo, as cartas serão encaminhadas ao Ministério Público.

Eis o que dizem os “Salves das Eleições” publicados inicialmente pelo Metrópoles.

Comunicado 1

“De Q Jft R-1 P/ Q Jft R-3
Comunicado int. dt 08 10 91/24

Enviem 1 forte abraço a todos viemos dizer tranquilamente ao povo que veio da Int. Emente viemos ressaltar a todos que o comando não fecha c/ nenhum partido Político mais encima (sic) da Sit. que estamos vivenciando viemos pedir p/ que possível. pedirem p/ seus familiares se podem apoiar a Intor. votando na Marta Suplicy e no Boulos do PT. Agradecemos a atenção de todos…”

Comunicado 2

“DE Q JET PQB R/ S PAV
ALC Q DPO 1º PAV
DATA: 26.09.24
PPQ TUDO 3

A princípio deixamos nossos leais e sinceros abraço a todos em modo Q. Estamos vindo por meio deste interagir c/ a quadrilha!
Meus E estamos vindo por meio deste pedir uma atenção da quadrilha, pois chegou um papo para nós no verbal * para nós está parando a nossa E. pedindo um apoio refi aos seus familiares.
Está votando no ‘Marta Suplicy’ e no ‘Guilherme Boulos’.
Meus amados, esse papo é de extrema importância, pois o dia da eleição tá já chegando e contamos com o apoio de todos. Meus amados, esse foi o papo que chegou di nós assim esperamos que a quadrilha possa ter o total [ilegível] qual quer dúvida estamos p/ QN.

100 + Q JET PQB”

Comunicado 3

“Resumo: Terra seca

Assim comunicamos a Todos que têm seus familiares, agradececer a Todos que não votarão em Rosana Vale qual é nossa inimiga nº 1 e foi proibida de esta entrando em nossas comunidades, na baixada Santista. Assim indo ao 2º turno, pedimos a todos que comuniquem seus familiares para não estar votando nela que juntos somos mais fortes e pedimos o apoio da massa de todos os sistemas do litoral onde a uma grande concentração de integrantes sem [ilegível] ao [ilegível] para toda a massa.

Ass: Terra seca
Bruno Horeau

Segue meus demais finais outros conteúdo (sic)
Os cadastros dos Jets, Lado ímpar urgente [ilegível]
Que nos comunique quem vem ficar de Jets no pau para que os Irs tomem ciência de tudo que está se passando na PII de SV.
Ir Dinho Ir Morfeu Geral Sistema
Ir Faiska Ir Terra Seca Rep PQ”

Confira:

27/10/2024

SINISTRO: EM SP BILHETES DO PCC MOSTRAM EM QUEM A FACÇÃO NÃO DEVE VOTAR

Bilhetes interceptados mostram indicações de voto em São Paulo

A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) de São Paulo interceptou pelo menos cinco comunicados assinados por membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) orientando o voto da facção nas cidades de na capital paulista e em Santos. No “Salve das Eleições”, as ordens são destinadas a familiares, amigos e outros membros da facção.

Entre os comunicados, os policiais penais encontraram uma contraindicação, ou seja, a orientação para o voto contrário à candidata Rosana Valle, em Santos. A mensagem foi localizada no dia 10 de outubro, já no segundo turno das eleições, na Penitenciária II de São Vicente.

O comunicado, assinado pelos detentos Raimundo Nonato dos Santos, conhecido como Terra Seca, e Dinho Morfeu, ambos do PCC, afirma que Rosana Valle é considerada “inimiga número 1” da facção na Baixada Santista, onde fica o estratégico Porto de Santos. O motivo seria o alinhamento com o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite.

“Resumo: Assim comunicamos a todos que têm seus familiares, agradecer a todos que não votarão na Rosana Valle, a qual é a nossa inimiga nº 1 e foi proibida de estar entrando em nossas comunidades na Baixada Santista. Assim, indo ao 2° turno, pedimos a todos que comuniquem seus familiares pra não estarem votando nela, que juntos somos mais fortes. E pedimos apoio da massa de todos os sistemas do litoral onde há uma grande concentração de integrantes. Sem mais aos jet’s passe para toda a massa”, diz trecho do manuscrito.

A deputada federal Rosana Valle (PL) disputa o segundo turno contra o prefeito e candidato à reeleição Rogério Santos (Republicanos).

Metrópoles

04/07/2024

NA HORA DO LANCHE COM A NAMORADA CHEFÃO DO PCC É MORTO A TIROS

Chefão do PCC é morto na hora do lanche com a namorada

Um jovem de 25 anos, identificado como Rauney Jander Barrozo Vieira e apontado como liderança do Primeiro Comando da Capital (PCC), foi morto a tiros enquanto lanchava com a namorada em um restaurante em Porto Velho (RO).

A Polícia Militar informou que o crime ocorreu de maneira rápida e brutal.

Testemunhas relataram que o atirador entrou no local e efetuou ao menos quatro disparos na cabeça da vítima, que morreu instantaneamente.

A namorada de Rauney Vieira também ficou ferida e foi levada para um hospital.

As forças de segurança revelaram que Rauney Vieira era ex-presidiário e, no momento do crime, portava uma arma de fogo e dois carregadores de munição.

A polícia acredita que a vítima tinha conhecimento das ameaças de morte e estava tentando se proteger.

01/05/2024

LIGAÇÕES PERIGOSAS: O PCC QUERIA EXPLODIR O PRÉDIO DE MORO PORQUE ELE PRENDEU LULA? SERÁ?

PCC tinha planos para explodir prédio do senador Sergio Moro

O promotor de Justiça de São Paulo, Lincoln Gakiya, afirmou que o Primeiro Comando da Capital (PCC) tinha planos para explodir o prédio em que o senador Sergio Moro (União) mora, em Curitiba, no Paraná. A revelação foi feita durante a participação de Gakiya no podcast Fala Glauber.

A facção criminosa usaria dinamite para provocar a explosão. Por meio de mecanismos de inteligência, os detonadores foram encontrados em um barril enterrado em uma chácara alugada pelos próprios criminosos. Além de Moro, o próprio promotor estava na mira da facção, que planejava assassinar diversas autoridades.

Os planos do PCC foram descobertos durante a Operação Sequaz, que foi deflagrada em março de 2023. A chácara em questão também era usada como esconderijo para os integrantes do grupo criminoso.

Ainda de acordo com Gakiya, os bandidos chegaram a alugar uma sala ao lado do escritório de Sergio Moro para terem informações sobre o trajeto do parlamentar. Um dos intuitos do PCC com o plano de matar Moro era ter um “cadáver de excelência”, ou seja, ter como vítima uma famosa figura pública para intimidar os demais, e ganhar destaque na imprensa mundial.

17/04/2024

BRASIL 'VEI' DIFERENTE: RELAÇÃO DO PCC COM LICITAÇÕES PÚBLICAS É INVESTIGADA POR OPERAÇÃO DA PF - 14 PRESOS

Operação investiga relação de PCC com licitações públicas e prende 14 pessoas

Nesta terça-feira (16), a Operação Muditia, conduzida pelo Ministério Público de São Paulo e Polícia Militar, deteve 14 pessoas, entre elas três vereadores, de Ferraz de Vasconcelos, Santa Isabel e Cubatão. Além de vereadores, foram presos funcionários públicos, advogados e empresários. As prisões são temporárias por cinco dias, podendo ser prorrogadas e convertidas em preventivas.

As buscas ocorreram em 11 prédios públicos, 21 residenciais e dez comerciais, resultando na apreensão de quatro armas, mais de 200 munições, 22 celulares, notebooks e quantias em dinheiro: R$ 3,5 milhões em cheques, R$ 600 mil em espécie e quase 9 mil dólares.

Sete prefeituras e quatro câmaras municipais foram alvos, mas nem todas tinham envolvimento no esquema. Pelo menos oito empresas estão sob investigação, uma delas movimentando mais de R$ 200 milhões em contratos públicos.

A Operação Muditia é a segunda em uma semana que investiga o PCC em licitações públicas em São Paulo. Promotores enfatizam a expansão dos negócios do PCC para além do tráfico de drogas, visando contratos com o poder público.

A investigação revelou simulação de concorrência pública por empresas associadas ao PCC ou por laranjas, visando direcionar resultados de licitações, principalmente na área da limpeza. Há indícios de corrupção de agentes públicos e políticos, além de fraudes documentais e lavagem de dinheiro.

Para combater esses crimes, os promotores destacam a necessidade de mais medidas além das previstas na nova Lei de Licitações, enfatizando a importância do compliance nas prefeituras e órgãos públicos.

As prefeituras e câmaras municipais alvos da operação se colocaram à disposição da justiça para colaborar com as investigações.

As informações são da Agência Brasil

12/04/2024

PT RECEBEU DOAÇÃO DE EMPRESÁRIOS LIGADOS AO PCC

Sócios de empresas de ônibus ligadas ao PCC doaram ao PT

Cinco alvos da Operação Fim da Linha, que investiga suspeitas de envolvimento de duas empresas de ônibus de São Paulo com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), fizeram doações de campanha ao diretório municipal do antigo DEM. Esse diretório era controlado pelo presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite (União Brasil), e a um ex-vereador do PT nas eleições de 2020. Os políticos afirmam que as doações foram declaradas e não há irregularidades.

Entre os doadores investigados pelo Ministério Público (MP) estão o presidente da Transwolff, Luiz Carlos Efigênio Pacheco, conhecido como “Pandora”, e o diretor da Cooperpam, Robson Flares Lopes Pontes, ambos presos preventivamente em 9 de abril. O MP acusa as duas empresas de participarem de um esquema de lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas na capital paulista. Outra empresa envolvida é a UPBus. Todas as empresas foram alvo de intervenção pela Prefeitura de São Paulo.

De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), “Pandora” doou R$ 75 mil para a campanha de reeleição do vereador Antonio Donato (PT), atualmente deputado estadual em São Paulo. Em 2016, Donato também recebeu uma doação de R$ 10 mil de Jeová Santos da Silva, outro denunciado pelo MP. Donato é um dos coordenadores de campanha do pré-candidato a prefeito Guilherme Boulos (Psol), que tem o apoio do PT.

Donato declarou que as doações foram feitas legalmente e registradas na Justiça Eleitoral. Ele também afirmou que não estava ciente de nenhum problema com a Justiça envolvendo os doadores na época das doações.

Outros investigados doaram para o diretório municipal do Democratas, que posteriormente se fundiu com o PSL para formar o União Brasil. O diretório era presidido por Milton Leite, atual presidente da Câmara Municipal de São Paulo e um dos principais aliados do prefeito Ricardo Nunes (MDB). O DEM da cidade de São Paulo recebeu R$ 50 mil de Moisés Gomes Pinto e R$ 40 mil de Cícero de Oliveira, sócios da Transwolff, que estão sendo investigados pelo MP e foram afastados da diretoria da empresa por ordem judicial.

Milton Leite também afirmou, em nota, que todas as doações ao partido foram feitas legalmente e declaradas à Justiça Eleitoral, que julgou as contas regulares.

O DEM também recebeu R$ 60 mil de Edimar Martins Silva, suspeito de ser uma espécie de “laranja” da empresa na suposta organização criminosa. Apesar de não aparecer na lista dos 29 denunciados pela Promotoria, Edimar teve os bens bloqueados. Outras pessoas associadas à Transwolff doaram ao partido, mas não foram citadas diretamente na denúncia do MP. Considerando todas essas doações, o DEM recebeu R$ 210 mil.

A análise da prestação de contas do DEM ao TSE mostra que os recursos dessas doações foram direcionados para alguns candidatos específicos. Um deles é o vereador Adilson Amadeu (União Brasil), que recebeu R$ 50 mil de Moisés Gomes Pinto. Amadeu afirmou que as doações foram encaminhadas pelo partido de forma indireta e respeitaram a legislação vigente.

Marcelo Elias Cury, jornalista, também recebeu recursos de Robson Pontes, da Cooperpam, e de Edimar Martins Silva. Cury concorreu como “Xerife Marcelo Cury” nas eleições, mas não foi localizado para comentar.

O presidente da Câmara, Milton Leite, recebeu R$ 300 mil do diretório municipal do DEM, mas a verba foi declarada como proveniente do fundo partidário. Sandra Tadeu (PL) também recebeu R$ 115 mil da representação do partido na cidade. Além deles, o partido também elegeu Ricardo Teixeira e Eli Corrêa (União Brasil) nas eleições.

Com informações de Revista Oeste

20/02/2024

PCC RECEBIA R$ 70 MIL DE EMPRESA FUNDADA POR VEREADOR PETISTA

Empresa fundada por vereador petista pagava R$ 70 mil ao PCC

Um inquérito da Polícia Civil de São Paulo identificou a existência de pagamentos semanais de R$ 70 mil à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) realizados pela empresa de ônibus Transunião, que tem como um de seus fundadores o vereador Senival Moura (PT), da Câmara Municipal da capital paulista. A informação foi divulgada pelo jornal O Estado de São Paulo.

De acordo com a reportagem do Estadão, a Transunião é uma das três empresas de ônibus da cidade de São Paulo cujos diretores ou acionistas são investigados atualmente por crimes que a polícia liga ao PCC. A apuração começou com um inquérito sobre a morte de Adauto Soares Jorge, ex-diretor da empresa que foi assassinado a tiros em março de 2020. Na apuração sobre o crime, Senival Moura foi um dos investigados. O parlamentar, porém, diz ser inocente.

– Operamos com a Transunião até o dia 4 de fevereiro de 2020. No dia 5 teria uma assembleia da empresa, e eu e o Adauto Soares Jorge fomos recomendados a não participar. Quando recebi isso, achei melhor ir embora – disse o vereador em um discurso na Câmara em junho de 2022.

LIGAÇÃO COM O PCC

A influência da facção nas operações da empresa de ônibus teria começado, segundo a polícia, no início dos anos 2000, quando Senival Moura teria recebido recursos dos “notórios criminosos” Ricardo Pereira dos Santos, o Cunta, e Alexandre Ferreira Viana, o Alexandre Gordo, para sua campanha eleitoral em 2004, ano em que o político concorreu pela primeira vez a vereador.

Foi a partir disso, segundo a polícia, que o PCC passou a ocupar grande parte das cotas e ações da Transunião, o que fez Senival e Adauto terem “que prestar contas à criminalidade organizada”. De acordo com um relatório policial sobre a morte de Adauto, a facção possuía até um responsável pela interlocução e defesa de seus interesses dentro da empresa de ônibus.

– Tal preposto [representante do PCC] foi identificado como Leonel Moreira Martins, notório ladrão de bancos, o qual, como se depreende da análise das mensagens encontradas no aparelho celular da vítima [Adauto], interagia quase que semanalmente com esta, para resolver problemas envolvendo a empresa e os interesses de membros do PCC – destaca o documento.

Com base em conversas que constavam do aparelho celular de Adauto, a polícia descobriu que o ex-diretor da companhia teria falado com Leonel sobre os repasses da empresa ao PCC, que segundo Adauto estariam limitados a R$ 70 mil por semana. O representante da facção, porém, teria argumentado que a companhia tinha uma dívida diretamente com ele.

Com a alegação de supostos desvios de verbas da empresa, a facção então obteve, em fevereiro de 2020, o afastamento do aliado do vereador Senival Moura da presidência da Transunião, por meio da destituição de Adauto do cargo.

– A mando da referida facção criminosa e por intermédio de Leonel, a presidência da empresa Transunião é passada para um de seus integrantes, Lourival de França Monário, o qual fica incumbido de dar prioridade aos interesses espúrios daquela, em detrimento dos demais cooperados – destacou a polícia.

Na sequência, o PCC teria determinado a nomeação de Jair Ramos de Freitas, o Cachorrão, como diretor da empresa. Seria Jair, de acordo com a polícia, o responsável pela morte de Adauto, que teria sido assassinado pela facção em uma vingança. Senival, por sua vez, também teria sido jurado de morte, mas só não morreu porque teria concordado em entregar 13 ônibus ao PCC e deixar a direção da empresa.

O OUTRO LADO

Segundo o Estadão, a empresa de ônibus não se pronunciou sobre o caso. Já o advogado do vereador, Márcio Sayeg, disse que as acusações contra seu cliente não teriam fundamento.

– Pediram perícia contábil, quebraram o sigilo e não encontraram nada. Tanto é que ele nem sequer foi indicado no inquérito. Ali é uma cooperativa, não dá para investigar um a um, controlar o que cada um faz – afirmou o advogado.

O advogado Anderson Minichilo, que defende Cachorrão, disse que seu cliente é inocente e não foi reconhecido pelas testemunhas.

– Pedimos a liberdade dele, alegando que o laudo das imagens da perícia era inconclusivo. A acusação da polícia não tinha base sólida para mantê-lo preso – declarou.

Sobre a atuação da empresa, a Prefeitura de São Paulo afirmou, por meio de nota, que “acompanha e colabora” com a polícia “em tudo que é solicitado” e disse ser de seu “total interesse que todos os esclarecimentos legais sejam feitos perante as autoridades policiais e à Justiça”.

pleno.news

07/12/2023

BOMBA: LIRA E PACHECO NA MIRA DO PCC

PCC levantou endereços de Lira e Pacheco e alugou imóvel para “missão”

Investigações do Ministério Público de São Paulo e da Polícia Federal apontam que o PCC fez um minucioso levantamento sobre os endereços dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para uma “missão”.

Os integrantes do PCC buscaram informações sobre os endereços das residências oficiais de ambos e rotina de entrada e saída dos parlamentares. O grupo também obteve fotos aéreas das casas e enviou emissários para Brasília para estruturar a “missão”. Até um imóvel foi locado.

As informações foram divulgadas pelo jornal Folha de S. Paulo e confirmadas por O Antagonista junto a integrantes da PF. Os policiais ainda investigam qual seria essa “missão”.

O plano foi descoberto no âmbito do inquérito que desarticulou uma ação do PCC para sequestrar o senador Sergio Moro (União Brasil-PR). Em setembro, a Justiça Federal do Paraná decidiu acatar a denúncia feita pelo Ministério Público contra nove indivíduos suspeitos de planejar o sequestro de Moro.

As informações sobre endereços de Lira e Pacheco foram encontradas em celulares de integrantes da chamada “Célula Restrita” do PCC, considerado o grupo de elite da organização criminosa para missões consideradas estratégicas.

Integrantes desta célula, conforme as investigações da PF, chegaram a alugar um imóvel por 2,5 mil reais ao mês, entre maio e julho deste ano. Os investigadores ainda buscam informações sobre a localização do imóvel, mas na extração de dados dos aparelhos os policiais encontraram levantamentos sobre imóveis na região da “Península dos Ministros” – região próxima da localização das residências oficiais de Lira e Pacheco.

Houve outras despesas com Uber, transporte, seguro e hospedagem. Segundo o MP de São Paulo, pelo menos 44 mil reais foram gastos com o plano do PCC.

Ainda segundo as investigações, a missão estava sendo coordenada por Janeferson Gomes, o Nefo, citado pelo MP-SP como chefe da “Célula Restrita”.

O Antagonista

27/11/2023

ATACAR ÔNIBUS E HIDRELÉTRICAS - 'SALVE' EM BILHETE DO PCC NO DF

Bilhete do PCC tem “salve” para atacar ônibus e hidrelétricas no DF

Preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em São Sebastião, um faccionado do Primeiro Comando da Capital (PCC) escreveu bilhetes com ordens para a execução de uma série de ataques no Distrito Federal. A ideia seria provocar apagões de energia e criar caos nas cidades, sem circulação de ônibus.

Os atentados, segundo apurou a coluna Na Mira, só cessariam após as autoridades providenciarem regalias para os integrantes da facção paulista. A reportagem confirmou que um dos bilhetes foi interceptado por policiais penais da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seape).

Por precaução, as forças de segurança de Brasília estão em alerta e teriam, inclusive, orientado funcionários que trabalham em garagens de empresas de ônibus acerca dos supostos ataques. Além de incendiar coletivos, a organização criminosa estaria disposta a efetuar atentados em hidrelétricas.

As medidas de segurança são vistas por autoridades como “preventivas”, pois, segundo informações de inteligência das forças policiais, as células do PCC no Distrito Federal ainda não estão bem articuladas e sofrem constantemente com investidas policiais, como a operação deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) em 17 de novembro deste ano. Na ocasião, as equipes cumpriram 22 mandados judiciais — 11 de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão —, contra criminosos investigados por recrutar novos integrantes para a facção.

Procurada, a Seape informou que não se manifestará sobre as informações, mas afirmou que segue “tomando medidas permanentes para evitar a propagação do crime organizado dentro do complexo penitenciário”.
“Salve”

Além das ações voltadas aos interesses dos presos da Papuda, há outra questão: como revelado pela coluna Na Mira, a cúpula do PCC teria divulgado um “salve” — espécie de ordem para que todos os integrantes da facção espalhados pelo país levantem todo tipo de informação sobre servidores dos sistemas penitenciários estaduais.

Os faccionados teriam recebido como determinação duas datas, estabelecidas pelos chefões, para atacar os servidores da segurança pública: 28 de novembro e 3 de dezembro.

As informações circularam entre detentos encarcerados no Presídio do Distrito Federal (PDF) I, no Complexo Penitenciário da Papuda.

Na última semana, em um documento sigiloso obtido pela coluna Na Mira, a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) destacou que policiais penais federais deveriam permanecer em alerta máximo, principalmente os lotados nos presídios de Campo Grande (MS) e de Brasília.

No caso do sistema penitenciário do Distrito Federal, na PDF I, os chamados “catatais” — gíria dos presos para identificar bilhetes escritos em pedaços de papel — falavam sobre o levantamento de dados relacionados a policiais penais de Brasília.

Leva e traz do PCC

Uma presa que cumpre pena no Presídio Feminino (PFDF) e estava em regime de trabalho externo foi interceptada enquanto levantava e repassava informações de servidores para criminosos que atuam nas ruas.

A descoberta ocorreu há cerca de seis meses, e a detenta perdeu o direito ao trabalho externo. Depois, ela foi incluída na chamada “tranca” — quando o interno fica no regime fechado.

Um advogado também teria sido identificado por levantar informações sobre servidores. Ele atenderia a um grupo de faccionados supostamente ligados ao PCC e atuava como um “leva e traz” de ordens, de dentro das cadeias para a rua.

Metrópoles