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28/07/2025

DESEJO SUCESSO NA CIRURGIA - MAS, PODERIA TER PROCURADO O SUS JÁ QUE ELE DEFENDE TANTO

Líder do governo Lula na Câmara é internado e passa por cirurgia no coração

O deputado federal José Guimarães (PT-CE), líder do governo Lula na Câmara dos Deputados, foi internado neste domingo (27) em São Paulo, para a realização de uma cirurgia no coração às 10h desta segunda-feira (28).

Segundo nota publicada no X (antigo Twitter), o procedimento será conduzido no Hospital Sírio-Libanês pela equipe dos médicos Roberto Kalil e Fábio Jatene, em quem o deputado diz "confiar plenamente".

"Agradeço desde já o carinho, as orações e a compreensão de todas e todos. Assim que possível, volto com boas notícias", escreveu.

Segundo o deputado, a cirurgia estava prevista há mais de um mês e ocorre na última semana do recesso parlamentar, que se encerra em 4 de agosto. Também na rede social, José Guimarães publicou uma foto em uma capela, antes de ser internado, com a legenda: "Nossa Senhora está me guardando com fé e confiança".

Band

27/07/2025

AGORA ESTOU ENTENDENDO PORQUE TEM UM 'MONTE' DE DOIDO POR AÍ

Pesquisa mostra que 4 a cada 10 brasileiros estão endividados; preocupação com dívidas afeta saúde mental

Quatro em cada dez brasileiros estão endividados. Além do bolso, a maioria sente o impacto também na saúde emocional. As dívidas têm mesmo tirado o sono de muitas famílias no país. Uma pesquisa da Federação Brasileira de Bancos, a Febraban, mostra que quatro em cada dez (39%) brasileiros estão endividados.

37% acreditam que vão quitar a dívida este ano, mas 24% dizem que vão demorar muito para pagar. A maioria dos endividados diz que a preocupação com as contas compromete a saúde.

“77% afirma que o endividamento afeta a saúde emocional, afeta as relações familiares, afeta a qualidade de vida”, diz Amaury Oliva, diretor de sustentabilidade e cidadania financeira da Febraban.

Fabiana Zanelatto é vendedora e tem uma dívida que supera em doze vezes o salário que ganha. Ela diz que nunca foi organizada com as contas e em janeiro, quando foi demitida, as despesas se acumularam de vez.

“A gente tenta cobrir uma dívida com outra e aí não dá certo isso. Aí você deita, você pensa que vai dormir, aí seu cérebro já começa. Do nada, vem a cobrança ‘E essa dívida? E o aluguel? E o condomínio? E não sei o quê que tem que pagar, como que eu vou fazer?'”

Das pessoas ouvidas na pesquisa, mais de 60% afirmaram que recorrem com frequência a algum tipo de crédito. O mais comum é o cartão, mas também foram mencionados os empréstimos pessoais.

Sem o planejamento adequado, esse tipo de comportamento pode levar a um endividamento descontrolado. Se a pessoa não pagar o valor total na data certa, a dívida vai só aumentando por causa dos juros altos.

Uma fatura de mil reais no cartão de crédito, por exemplo, pode chegar a quase R$ 1600 se a conta ficar atrasada por três meses.

O estudo ouviu três mil pessoas nas cinco regiões do país. 55% dos entrevistados admitiram que entendem pouco ou nada de educação financeira.

g1

24/07/2025

MORANGO DO AMOR: ALGUNS CUIDADOS NO CONSUMO SÃO APRESENTADOS POR DENTISTA - VEJA

Morango do amor: dentista alerta para cuidados no consumo do doce viral

Febre nas redes sociais e em confeitarias de todo o Brasil, o “morango do amor” ganhou o coração dos amantes de doces. A combinação de morango fresco, brigadeiro branco e calda de açúcar, entretanto, também acendeu um alerta para a saúde bucal e cuidados na hora do consumo.

O doce, que apresenta um formato de morango e uma crosta brilhosa e vermelha, tem como ponto chave a crocância na hora da mordida, causada por uma calda feita de açúcar caramelizado e com aspecto semelhante ao vidro. Para a dentista Rayssa Fagundes, especialista em Ortodontia e Harmonização Orofacial, essa parte específica do doce pode ser prejudicial para a saúde bucal se não for consumida de forma adequada.

“O problema todo ali está sendo a parte caramelizada. O risco que está trazendo para a saúde bucal é devido a essa camada que cobre o morango. É extremamente rica em açúcar e extremamente dura. Eu já vi em algumas docerias que eles estão tentando fazer essa camada mais fininha, sem ser aquela muito dura, tipo da maçã do amor, justamente por essa questão da mordida”, comenta a especialista.

Nos vídeos publicados nas redes sociais, um dos momentos mais aguardados é a hora da mordida. A dentista comenta que o “barulhinho viral” não é o ideal para o consumo, reforçando que “quem quer ter essa crocância no ato da mordida, o ideal é jogar um pouquinho para trás e morder devagar” ou até mesmo partir o morango com uma faca antes de ingerir.

Rayssa Fagundes, especialista em
Ortodontia e Harmonização Orofacial
Foto: cedida
Rayssa reforça ainda que restaurações, próteses dentárias, facetas em resina e lentes de contato também precisam de maior atenção no consumo do doce, para não danificar algum dos procedimentos. Com o objetivo de comer sem culpa e sem medo, a dentista orienta beber água e escovar os dentes logo após degustar o morango do amor.

“O que a gente recomenda é tentar beber água após o consumo e, se possível, escovar os dentes logo depois. Também pela parte das manchas, devido ao caramelo, que pode manchar, principalmente quem tem facetas em resina — e pelo açúcar. ‘Ah, mas eu não posso escovar agora, estou sem a escova.’ Então faz pelo menos um bochecho com água normal e tenta tirar aquele excesso que fica do caramelo”, alerta.

Avaliação odontológica feita pela especialista Rayssa Fagundes:
  • Caramelho pegajoso: pode grudar nos dentes e peças do aparelho odontológico;
  • Corante em calda: risco de manchar os elásticos do aparelho;
  • Alta concentração de açúcar: risco em dobro para cáries em formação;
  • Muito crocante: ameaça ao tratamento ortodôntico, lentes de contato e facetas.
Recomendações para o consumo:
  • Morder e mastigar com atenção e calma, preferencialmente com os molares;
  • Identificar partes da cobertura que sejam mais grossas e crocantes, partindo-as em porções menores;
  • Caprichar na higiene logo depois de comer;
  • Se não for possível escovar os dentes, fazer bochecho com água.
TN

04/07/2025

SAÚDE: OS BENEFÍCIOS DA MAÇÃ NA NOSSA VIDA

Comer uma maçã por dia realmente faz bem à saúde?

O mundo inteiro adora maçãs.

Todos os anos, são produzidas quase 100 milhões de toneladas da fruta em todo o planeta.

Existem maçãs com as mais diversas cores e sabores. E elas conquistaram, há muito tempo, a fama de preservar nossa saúde.

A frase popular em língua inglesa "uma maçã por dia mantém o médico longe" vem de um provérbio galês um pouco mais longo, escrito em 1866: "Coma uma maçã antes de ir para a cama e você tirará o ganha-pão do médico."

Mas existe alguma verdade nesta antiga máxima? As maçãs são realmente mais saudáveis do que outras frutas?

Por que as maçãs são tão saudáveis

Vamos começar analisando os nutrientes oferecidos pelas maçãs.

Elas são uma rica fonte de fitoquímicos, como flavonóis. Estes compostos já foram relacionados a diversos benefícios à saúde, como a manutenção do peso e a redução do risco de doenças cardíacas.

As maçãs também contêm diversos polifenóis, como antocianinas. Elas ajudam a fornecer a cor vermelha da casca das frutas e são associadas à melhora da saúde cardíaca.

Outro polifenol encontrado nas maçãs é a floridzina. Descobriu-se que ela ajuda a controlar os níveis de glicose.

As maçãs também contêm muita fibra, principalmente pectina, que reduz a quantidade de lipoproteínas de baixa densidade (LDLs, na sigla em inglês) no sangue – ou seja, o colesterol ruim.

A pectina também reduz a absorção de açúcar e gordura dos alimentos, ajudando a estabilizar nossos níveis de açúcar no sangue.

Estes nutrientes das maçãs realmente parecem oferecer benefícios à saúde.

Em 2017, uma análise de cinco estudos associou o consumo de maçãs a uma redução de 18% do desenvolvimento de diabetes tipo 2.

Outra análise de 18 estudos, realizada em 2022, concluiu que comer mais maçãs – ou alimentos derivados de maçãs, como o suco da fruta – pode reduzir o colesterol, se o hábito for mantido por mais de uma semana.

Manter uma dieta saudável de forma geral pode reduzir o risco de desenvolvimento de câncer em até 40%.

Clique no link abaixo e veja a matéria completa:


10/06/2025

SAÚDE ALERTA: MUITO CUIDADO COM RISCO DE CÂNCER DE RIM - DOENÇA SILENCIOSA

Doença silenciosa: campanha alerta para risco de câncer de rim

Em 18 de junho celebra-se o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Rim, e a Sociedade Brasileira de Urologia do Rio Grande do Norte (SBU-RN) realiza ao longo do mês uma campanha para alertar sobre a doença, fatores de risco, formas de prevenção e a importância do diagnóstico precoce para o aumento das chances de cura.

O câncer de rim corresponde a cerca de 3% dos tumores malignos urológicos. Entre 2021 e 2024, esse tipo de câncer levou a óbito 12.414 pessoas no Brasil, das quais 4.514 eram mulheres e 7.900 homens, segundo os dados do Painel de Monitoramento da Mortalidade do Ministério da Saúde. Entre os principais fatores de risco, está o tabagismo.

Apesar de não ser um dos tipos de câncer de maior incidência no Brasil, o médico urologista e vice-presidente da SBU-RN, Pedro Sales, alerta para o diagnóstico precoce, já que é uma doença silenciosa e não costuma apresentar sintomas no estágio inicial. Por isso, a importância da realização de exames de rotina e consultas com um urologista como uma das formas de prevenção e diagnóstico, já que se identificado precocemente, as chances de cura são de 90%. “A maioria dos casos de câncer de rim são diagnosticados de forma incidental, através de exames de imagem, mas entre os principais sinais de alerta, ou sintomas, está o sangue na urina, dor lombar ou uma massa palpável no abdome”.

O urologista Pedro Sales alerta
para o diagnóstico precoce 
Nos estágios mais avançados, outros sinais observados, além dos mencionados pelo médico, são: dor nas costas; inchaço abdominal e nas pernas; febre; perda de peso; perda de apetite; anemia; e cansaço. Entretanto, apresentar um ou mais sintomas desses não significa necessariamente a presença da doença, sendo imprescindível a consulta médica para diagnóstico e tratamento adequado. De acordo com Pedro Sales, a maior incidência de casos se dá em pacientes entre os 50 e 70 anos. Nas crianças, esse tipo de tumor é responsável por cerca de 7% dos cânceres pediátricos, sendo o tumor de Wilms o mais comum.

O estilo de vida influencia na ocorrência do câncer de rim. “O principal fator de risco, de longe é o tabagismo, praticamente metade dos pacientes tem histórico seja de tabagismo ativo ou passivo. Mas precisamos lembrar também de outros fatores, como a obesidade, sedentarismo e doenças crônicas, principalmente hipertensão, diabetes e doença renal crônica, em pacientes que fazem hemodiálise, e têm incidência um pouco maior de câncer de rim”, afirma o urologista.

A escolha por hábitos saudáveis, como boa alimentação, controle de peso e colesterol, ingestão hídrica adequada, prática regular de atividade física e a realização anual de check-ups e exames de rotina são importantes medidas de prevenção. “Uma consulta com urologista uma vez por ano, realização de exames de imagem, um simples ultrassom já é uma forma de prevenção, ou diagnóstico precoce”, alerta Pedro Sales.

Mês de campanha

“A importância da campanha de alerta para o câncer de rim é que como é uma doença silenciosa, quando diagnosticada precocemente suas chances de cura são mais de 90% e pelo contrário, quando diagnosticado tardiamente é uma doença que se torna muito letal, poucos pacientes vão ter chance de cura quando se tem um tumor avançado. E a incidência aparentemente está aumentando com o passar dos anos, principalmente por conta de mudanças de estilo de vida das pessoas, que estão ficando cada vez mais obesas e sedentárias e também pela exposição ao cigarro e toxinas ambientais, de poluição”, ressalta o vice-presidente da SBU-RN.

TN

29/05/2025

REMÉDIO GRATUÍTO PARA TDAH TEM LEI SANCIONADA PELO GOVERNO DO RN - VEJA QUEM TEM DIREITO

RN sanciona lei que garante remédio gratuito para TDAH

O Governo do Rio Grande do Norte sancionou a Lei 12.176, que assegura a oferta gratuita de medicamentos para pacientes com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) na rede pública estadual de saúde. A decisão foi publicada nesta terça-feira (27), por meio do Diário Oficial do Estado (DOE).

De acordo com a legislação, o benefício será destinado a pessoas diagnosticadas com TDAH que estejam em condição de vulnerabilidade social e previamente cadastradas na Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP). O fornecimento dos medicamentos seguirá as normas federais e estaduais já em vigor.

A iniciativa tem como objetivo ampliar o acesso ao tratamento do transtorno, que afeta crianças, adolescentes e adultos, e pode comprometer o desempenho escolar, profissional e social quando não tratado adequadamente.

A regulamentação detalhada com os critérios para o cadastro e a lista dos medicamentos que serão distribuídos deverá ser publicada pela SESAP nos próximos dias.

25/05/2025

SAÚDE: VOCÊ SABIA QUE REFLUXO PODE VIRAR CÂNCER? MUITO CUIDADO

Cuidado com o refluxo; ele pode virar câncer

Uma condição inicialmente incômoda, que pode se tornar algo perigoso se não for devidamente diagnosticada e cuidada: o refluxo, ou Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), atinge até 20% da população adulta do país, segundo a Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG). Quando sintomas como azia, queimação, dor torácica e vômitos são elevados ao nível de estado crônico, é preciso investigar a origem do problema e procurar tratamento adequado. Sem os devidos cuidados, a DRGE pode evoluir para quadros mais graves como esofagite e câncer de esôfago.

A doença do refluxo se caracteriza pelo retorno de ácido gástrico, gás ou alimento, do estômago para o esôfago. Segundo a gastroenterologista e endoscopista Lícia Villas Boas Moura, a condição pode ser decorrente de vários fatores, como incontinência da válvula que separa os dois órgãos, hérnia de hiato, doenças motoras do esôfago, e fatores comportamentais. A DRGE não tem causas genéticas comprovadas e nem é ocasionada por patógenos externos, como vírus e bactérias.

A ocorrência do refluxo crônico se dá na maioria das vezes por malformações anatômicas e musculares no sistema digestivo. É o caso da chamada ‘hérnia de hiato’, uma falha num músculo esofágico inferior, que funciona como uma válvula localizada entre o esôfago e o estômago. A função dessa válvula é justamente impedir que o alimento retorne para o esôfago.

O refluxo por má formação no sistema digestivo também pode ser potencializado por diversos fatores, como maus hábitos alimentares, obesidade (que eleva o risco de refluxo por causa do aumento da pressão abdominal), consumo de bebidas alcoólicas, tabagismo, idade avançada (com a qual se associam mais os distúrbios motores) e o uso de alguns medicamentos que podem relaxar a área de transição entre esôfago e estômago.

“O sobrepeso e a obesidade têm impacto importante sobre a DRGE”, explica a médica. As pessoas com refluxo devem evitar deitar-se após as refeições, evitar ingestão de líquidos e bebidas gaseificadas na hora das refeições e alimentar-se no máximo até três horas antes de dormir.

Os alimentos mais impactantes são cafeína, gorduras, doces, chocolate, condimentos picantes e álcool. “Importante ressaltar a influência do cigarro, tanto na DRGE como no câncer de esôfago”, diz.

Há grupos mais vulneráveis à doença, como idosos, pacientes com distúrbios motores (como os diabéticos), com polifarmácia (uso simultâneo de múltiplos medicamentos), obesos e sedentários – principalmente pelo risco de broncoaspiração com complicações tipo pneumonia, causa frequente de internações e óbitos em idosos.

Sintomas

Os sintomas mais comuns do refluxo são a sensação de queimação no peito e a regurgitação (comida voltando à boca), mas há outros sinais menos óbvios, segundo Lícia Moura, que merecem atenção, como: dor no peito, tosse crônica, vômitos intensos, rouquidão, dor na garganta, pigarro, dificuldade de ganhar peso, e sintomas semelhantes a rinite e asma.

A gastroenterologista ressalta que outras doenças também podem apresentar os mesmos sintomas. A principal delas é a pirose funcional, em que há uma alteração na sensibilidade do esôfago ou uma alteração na comunicação do eixo cérebro-esôfago, sem uma exposição ácida aumentada. “A avaliação de um médico é essencial para a diferenciação de tais sintomas”, completa.

A DGRE pode levar a outros sintomas como a má qualidade do sono e o agravamento de doenças pulmonares como pneumonia, bronquite e asma. Em situações ainda mais graves, quando a doença persiste por muito tempo sem tratamento adequado, pode levar a um caso de esôfago de Barrett, ou então adenocarcinoma esofágico, que seria o câncer de esôfago.

Lícia afirma que a esofagite por refluxo é uma das causas mais frequentes de visita ao consultório do gastroenterologista. “É importante um diagnóstico bem-feito e um tratamento adequado, uma vez que o refluxo crônico pode levar à esofagite em graus variáveis, estreitamento do esôfago, além de modificações celulares que podem levar ao câncer”, enfatiza.

A médica explica que o exame “padrão ouro” para diagnóstico de doença do refluxo, é a PH metria esofágica de alta resolução, uma vez que até 70% das pessoas com refluxo podem ter uma endoscopia normal para o esôfago. “Isso não quer dizer que os pacientes não devam fazer a endoscopia; devem sim, pois esta possibilita avaliar o grau de comprometimento do esôfago pelo DRGE e auxiliar na escolha do tratamento ideal”.

Além da mudança de hábitos, o tratamento é feito com inibidores ácidos, medicamentos que ajudam no esvaziamento gástrico, podendo ser de uso periódico, prolongado ou por demanda. Quanto ao tratamento cirúrgico (cardioplastia por videolaparoscopia), tem indicação em situações especiais que devem ser avaliadas pelo especialista, segundo Lícia. “Hoje há técnicas de tratamento pela endoscopia, que cuida ainda de algumas complicações da doença, como os estreitamentos esofágicos e o esôfago de Barrett”, diz.

Autoconhecimento

O empresário José Anchieta Júnior convive há mais de 15 anos com o refluxo crônico. Ele afirma que lidar com a doença há tanto tempo o levou a um processo de autoconhecimento de seu corpo e hábitos comportamentais e alimentares. “Para lidar com o refluxo crônico, eu passei a cuidar muito melhor da minha alimentação, do meu sono, e também a querer saber a origem do que estava acontecendo no meu corpo”, afirma.

A alimentação, obviamente, foi o que mais mudou no cotidiano de Anchieta. Ele conta que não bebe mais líquidos durante as refeições, evita pimentão verde, alho e pimenta, não come cuscuz e alimentos em geral que fermentam rápido. Ele também passou a valorizar mais os chás para digestão. “O principal nisso é se reconhecer e saber adequar as coisas. Não deixei de comer feijão, mas o que eu como passa três dias sendo preparado pra isso”, explica.

O empresário sabe que possui ‘hérnia de hiato’ e vai fazer a cirurgia para isso em breve. A expectativa é de que seus problemas com refluxo sejam totalmente sanados a partir disso. “Eu já resolvi minha conduta alimentar há anos, e com a cirurgia, acredito que o refluxo crônico não estará só controlado, mas fora da minha vida”, diz.

TN

17/05/2025

DESGRAÇA: MORTE POR FEBRE OROPOUCHE NO RJ - LULA TIRA MAIS R$ 3 BILHÕES DO SUS

Rio de Janeiro confirma primeira morte por febre do Oropouche

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro confirmou a primeira morte por febre oropouche no estado: um homem de 64 anos morador de Cachoeiras de Macacu, na região metropolitana do Rio. Ele foi hospitalizado em fevereiro e morreu quase um mês depois. As amostras foram analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels e pela Fiocruz.

Cachoeiras de Macacu tem 92 cachoeiras cadastradas e é grande produtora de frutas, como goiaba e banana, o que contribui para a existência e a criação do inseto maruim, popularmente conhecido como mosquito pólvora e transmissor da doença.

O subsecretário de Vigilância e Atenção Primária à Saúde do estado, Mário Sergio Ribeiro, explicou as medidas tomadas pela secretaria de estado de saúde no combate à doença:


– As equipes de vigilância epidemiológica monitoram semanalmente o avanço do oropouche. Além disso desde o ano passado temos feito capacitações com os municípios para evitar a disseminação de casos e aprimorar a assistência aos doentes.

Ele também deu recomendações para prevenção da Febre do Oropouche.

– A transmissão do vírus depende do inseto maruim, que é minúsculo e corriqueiro em áreas silvestres. Por isso recomendamos que quem for viajar para essas áreas usem roupas que cubram a maior parte do corpo, passe repelente nas áreas expostas da pele, mantenha terrenos em locais de criação de animais sempre limpos, recolha folhas, frutos, que caiam no solo e instale telas de malha fina em portas e janelas.

Os sintomas da Febre do Oropouche são parecidos com os da dengue. O início geralmente é marcado por febre, dor de cabeça e nas articulações, dor muscular, calafrios e, às vezes, náuseas e vômitos persistentes por até cinco a sete dias. Na maioria dos casos, o paciente se recupera em uma semana. Porém, a doença pode se agravar em grupos de risco, como crianças e idosos a partir de 60 anos.


O primeiro caso no estado foi registrado em fevereiro de 2024. Tratava-se de um homem com histórico de viagem ao Amazonas. Em 2025, até 15 de maio, foram confirmados 1.484 casos da doença.

Com informações da Agência Brasil

10/05/2025

PEIXE ENVENENADO EM NATAL? SOBE PARA 9 NÚMERO DE PESSOAS QUE APRESENTARAM SINTOMAS

Vigilância sobe para 9 o número de pessoas que apresentaram sintomas após comer peixe

O Departamento de Vigilância em Saúde (DVS), vinculado à Secretaria Municipal de Saúde de Natal, atualizou para nove o número de pessoas que apresentaram sintomas como náuseas, vômitos, dores abdominais e diarreia, após a ingestão de peixe em um restaurante da capital potiguar na última terça-feira (6). Dessas nove pessoas, três precisaram ser hospitalizadas. Os novos dados foram revisados nesta sexta-feira (9).

A investigação sanitária sobre o caso conseguiu levantar que o evento da última terça reuniu 33 pessoas no restaurante. Para chegar ao número divulgado nesta sexta, o DVS conseguiu entrar em contato com 14 delas. Ainda não foi confirmado o que causou os sintomas relatados pelas pessoas. Foram colhidas amostras dos alimentos consumidos e enviadas para o Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Lacen) para análise. O prazo estimado para o resultado é de 30 dias.

De acordo com o levantamento do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), os sintomas apresentados pelas pessoas que participaram do evento foram diarreia (21,4%), neurológicos (21,4%), náuseas (17,9%), vômitos (7,1%), dor abdominal (7,1%), cefaleia (3,6%) e outros (21,4%).

Apesar da investigação, as entidades de saúde reforçaram que não é para criar alarde sobre o consumo de pescados. Sendo assim, não houve nenhuma orientação ou ordem por parte da Vigilância para que a oferta das espécies fosse restrita ou suspensa aos clientes.

O chefe da Vigilância Sanitária de Natal (VISA Natal), José Antônio de Moura, acrescentou que não há fiscalização em outros estabelecimentos que servem as iguarias que motivaram o episódio, já que ele acredita tratar-se de uma situação pontual. “Entendemos que esse não foi um problema do estabelecimento e nem que exista um mapa de contaminação. Não há motivos para alarde ou para deixar de comer peixe”, afirmou, sem mencionar eventuais suspeitas sobre o que causou a intoxicação. “Antes de divulgar qualquer informação, é preciso investigar, então é isso que nós estamos fazendo”, completou.

TN

30/04/2025

NO AUGE DOS 60 ANOS, SUA MENTE ESTÁ MAIS ATIVA DO QUE VOCÊ PENSA SE VOCÊ AINDA SE LEMBRA DESSAS 9 COISAS

Se você ainda se lembra dessas 9 coisas do seu passado aos 60 anos, sua mente está mais ativa do que você pensa

Com o passar dos anos, o corpo sofre transformações naturais que afetam também a memória.

No entanto, reter certas memórias de décadas anteriores pode ser um sinal de que a mente ainda está funcionando corretamente.

Especialistas em neurociência explicam que relatar com precisão aspectos da infância ou juventude não é apenas um ato de nostalgia, mas também um sinal de boa saúde cognitiva.

Se você ainda consegue se lembrar claramente de qualquer um desses nove elementos aos 60 anos ou mais, sua agilidade mental pode estar em condições ótimas:

1- Seu antigo número de telefone. Manter essa sequência na memória depois de tantos anos mostra que as conexões neurais permanecem fortes.

2- Os nomes dos amigos de infância. Ser capaz de lembrar nomes e rostos de pessoas que não fazem mais parte da nossa vida cotidiana é evidência de um cérebro ativo.

3- O layout da casa da sua infância. Descrever como a casa foi organizada revela que a capacidade de memória espacial permanece forte.

4- Letras de músicas antigas. Tocar melodias da juventude sem erros indica que a memória musical continua funcionando corretamente.

5- O endereço da sua primeira casa. Lembrar desses fatos demonstra que a memória de longo prazo permanece forte.

6- Hobbies que ele praticava e depois parou. Manter esses interesses esquecidos em mente é um sinal de que a memória episódica ainda está ativa.

7- Anedotas familiares narradas em detalhes. Contar histórias com precisão indica um bom estado de memória narrativa.

8- Aniversários de amigos que você não vê mais. Lembrar de celebrações passadas reflete uma memória emocional saudável.

9- Detalhes triviais de décadas anteriores. Recordar pequenos momentos da vida cotidiana indica agilidade mental.

Hábitos recomendados para cuidar da memória após os 60 anos

Uma memória ativa não depende apenas de fatores genéticos. Neurologistas destacam práticas que podem fortalecer as funções cognitivas no dia a dia.

Dormir entre sete e oito horas ajuda o cérebro a processar melhor as informações e consolidar as memórias. Sugere-se praticar o relaxamento ou modificar hábitos diários para conseguir um descanso adequado.

Comer alimentos que contêm ômega-3, como peixes, sementes e nozes, juntamente com frutas, vegetais e grãos integrais, ajuda a proteger a saúde do cérebro a longo prazo.

A atividade física regular melhora a circulação sanguínea, o que também tem um impacto positivo no cérebro. Além disso, atividades como resolver palavras cruzadas, Sudoku, exercícios de matemática, praticar xadrez ou aprender novas habilidades ajudam a manter a mente flexível.

Especialistas também enfatizam a importância de manter laços sociais ativos e controlar os níveis de estresse como formas de preservar significativamente a memória.

Nutrientes essenciais para fortalecer a saúde mental

A nutrição desempenha um papel importante no cuidado da memória. Por isso, os nutricionistas recomendam ficar atento aos nutrientes essenciais incluídos na dieta diária.

  • Ferro: encontrado em carnes magras, legumes e espinafre.
  • Vitaminas do complexo B: presentes em grãos integrais e nozes.
  • Ômega 3: presente em peixes gordos, como salmão, e em diversas sementes.
  • Gorduras saudáveis: presentes no abacate, azeite de oliva, nozes e sementes.

Quanto às bebidas, o consumo moderado de café e chá pode melhorar a concentração , desde que seja limitado para não prejudicar a qualidade do sono.

Clique no link abaixo e veja a matéria completa:

21/04/2025

DESNUTRIÇÃO PODE OCASIONAR DIABETES TIPO 5 - ENTENDA

Diabetes tipo 5: nova forma da doença é associada à desnutrição

Desde abril de 2025, a Federação Internacional de Diabetes (IDF) reconheceu oficialmente o diabetes tipo 5, uma nova forma da doença relacionada à desnutrição severa. O tipo 5 afeta especialmente jovens com baixo peso corporal e índice de massa corporal abaixo de 19.

Segundo a IDF, entre 20 e 25 milhões de pessoas convivem com esse tipo de diabetes no mundo, principalmente em países da Ásia e da África. Diferente do diabetes tipo 2, que está ligado ao sedentarismo e ao excesso de peso, o tipo 5 aparece em indivíduos desnutridos.

Conforme o endocrinologista Fernando Valente, diretor da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), “é uma doença que afeta jovens com peso muito abaixo do ideal, geralmente antes dos 30 anos, e que frequentemente passam despercebidos nos diagnósticos.”

Como diferenciar o diabetes tipo 5

Embora o diabetes tipo 5 seja confundido com o tipo 1, eles têm origens distintas. O tipo 1 é autoimune e destrói as células do pâncreas rapidamente. Já o tipo 5 está associado à formação reduzida de células beta, causada por desnutrição, muitas vezes ainda na gestação ou infância.

Dois exames ajudam a distinguir os dois casos: a dosagem de anticorpos pancreáticos e a análise da reserva de insulina, medida pelo peptídeo C. No tipo 5, ainda há produção de insulina, mesmo que insuficiente, o que evita crises como a cetoacidose diabética.

Além disso, a capacidade de produção residual de insulina é o que torna o tratamento diferente e, muitas vezes, mal compreendido.

Tratamento exige nutrição completa e insulina

O endocrinologista Paulo Rosenbaum, do Hospital Israelita Albert Einstein, alerta: “Esse tipo de diabetes está diretamente associado à desnutrição. Por isso, o uso de insulina isoladamente não é suficiente para reverter o quadro.”

Nesse contexto, o tratamento deve incluir reposição nutricional completa: carboidratos, proteínas, micronutrientes, vitaminas e minerais. Somente assim será possível controlar a glicemia e restaurar o funcionamento adequado do organismo.

Por outro lado, sem o diagnóstico correto, muitos pacientes ficam sem a orientação adequada, o que aumenta os riscos de complicações, como cegueira, amputações e doenças renais.

Reconhecimento internacional abre caminho para novas diretrizes

Durante o Congresso Mundial de Diabetes 2025, realizado em Bangkok, a IDF anunciou a criação de um grupo de trabalho internacional. A equipe irá elaborar diretrizes específicas de diagnóstico e tratamento para o diabetes tipo 5 ao longo dos próximos dois anos.

Além disso, a IDF destacou que o tipo 5 é mais frequente entre homens que vivem em áreas rurais, onde o acesso à saúde costuma ser limitado.

Acima de tudo, o reconhecimento oficial desta nova forma da doença é um passo importante para reduzir a subnotificação e ampliar o acesso a um tratamento correto e eficaz.

Com informações de Fernanda Bassette, para a Agência Einstein.

17/04/2025

GOVERNO FÁTIMA BEZERRA REPASSA R$ 2,2 MILHÕES PARA SAÚDE DE MUNICÍPIOS - CEARÁ-MIRIM FICOU FORA

Governo autoriza repasse de R$ 2,2 milhões em emendas para saúde de municípios do RN

O Governo do Rio Grande do Norte autorizou o repasse de R$ 2, 2 milhões em emendas parlamentares do Fundo Estadual de Saúde (FES/RN) para nove cidades potiguares. Os recursos serão encaminhados aos fundos municipais de saúde para ações e serviços de saúde. As informações foram publicadas nesta quinta-feira (17), por meio de portaria, no Diário Oficial do Estado.

De acordo com a portaria, os valores destinados às cidades variam de R$ 119 mil a R$ 320 mil. O total dos repasses destina-se a custeio e estruturação dos serviços de saúde, incluindo a atenção primária e hospitalar. Entre as cidades contempladas, estão Tenente Ananias, Tibau, Grossos e Nísia Florestas.

A transferência dos recursos será realizada de forma única e regular, diretamente aos fundos municipais de saúde, mediante a instrução de processos de pagamento, após o cumprimento das condições estabelecidas. A prestação de contas sobre a aplicação dos recursos será feita por meio do Relatório Anual de Gestão (RAG) dos municípios beneficiados.

Os valores previstos para os repasses no exercício de 2025 estão alocados nos programas de trabalho voltados ao incremento do custeio dos serviços de saúde e à estruturação da Rede de Atenção à Saúde do estado.

Confira lista de cidades beneficiadas:
  • Tenente Ananias – R$ 300.000,0
  • Tibau – R$ 119.000,00
  • Tibau – R$ 181.000,00
  • Grossos – R$ 200.000,00
  • Jundiá – R$ 300.000,00
  • Vera Cruz – R$ 150.000,00
  • Lagoa de Pedra – R$ 200.000,00
  • Pedro Velho – R$ 250.000,0
  • Nísia Floresta – R$ 320.000,00
  • Upanema – R$ 180.000,00
TN

SAÚDE: CASOS DE VIROSE AUMENTAM NO RN E FIOCRUZ FAZ ALERTA

Fiocruz alerta para aumento de casos de viroses no Rio Grande do Norte

O Rio Grande do Norte entrou em situação de alerta para aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), segundo o mais recente boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), referente à Semana Epidemiológica 14, entre 30 de março e 5 de abril de 2025. A publicação, divulgada no dia 10, aponta tendência de crescimento da doença, especialmente entre crianças e adolescentes de 2 a 14 anos. Embora ainda não haja confirmação laboratorial do vírus responsável, pesquisadores da Fiocruz indicam provável predominância do rinovírus nessa faixa etária.

O boletim informa que o estado apresenta nível de incidência de SRAG em “alerta” nas últimas duas semanas, com crescimento sustentado nas últimas seis. O documento destaca que o cenário exige atenção das autoridades, principalmente pela aproximação do período chuvoso no estado, quando há aumento da circulação de vírus respiratórios e maior demanda por atendimento de saúde.

“Na presente atualização, observa-se que 13 das 27 unidades federativas apresentam nível de incidência de SRAG em alerta, risco ou alto risco (últimas duas semanas) com sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas 6 semanas) até a semana 14: Acre, Amapá, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Norte, Roraima e Sergipe”, diz o boletim.

Para o médico epidemiologista Ion de Andrade, as viroses respiratórias seguem um padrão cíclico ligado ao clima. “As viroses respiratórias estão mais relacionadas com a época de chuvas, porque as pessoas ficam mais concentradas em ambientes até para se proteger da chuva”, explica.

Ele também destaca que o aumento da umidade favorece a disseminação. “Também aumenta a sobrevivência das microgotas no ar, portanto há uma tendência de aumento do contágio. A gente ainda não entrou propriamente na época das chuvas, de maneira que acho que esse cenário pode se incrementar mais com a volta das chuvas”, analisa.

O monitoramento da SRAG no Brasil é feito com base nas notificações do SIVEP-Gripe. Segundo a Fiocruz, entre os casos confirmados nas últimas quatro semanas, os vírus mais identificados foram o vírus sincicial respiratório (VSR), rinovírus, influenza A e B, e SARS-CoV-2. No primeiro trimestre de 2025, a maioria dos casos foi causada pelo VSR, principalmente em crianças de até dois anos. Já entre crianças maiores e adolescentes, o rinovírus é o mais comum.

O especialista reforça a importância da vacinação contra a gripe, especialmente com a proximidade do período de maior incidência. “Para a gripe há um calendário nacional de vacinação que precisa ser respeitado por todos porque estimula a formação de uma imunidade prévia à explosão do momento de pico da gripe”, pontua.

Ion de Andrade destaca a necessidade de se antecipar, especialmente em Natal e na Região Metropolitana, onde as chuvas costumam se concentrar no meio do ano. “É importante que as pessoas já estejam imunizadas no momento em que o contágio vai ser mais importante”, alerta.

Com base nos dados climáticos e epidemiológicos, a previsão é de aumento na procura por atendimentos nas unidades de saúde da capital nas próximas semanas, especialmente entre os mais vulneráveis. O médico orienta atenção redobrada para crianças, idosos, gestantes e pessoas com comorbidades . “Estamos a praticamente mês e meio do início da época das chuvas, de maior umidade, que coincide também com o aumento do número de viroses respiratórias. Por isso, é preciso que nesse momento a pessoa já tenha desenvolvido imunidade para gripe”, afirma.

Ion de Andrade lembra que, mesmo parecendo comum, a gripe representa risco para grupos vulneráveis. “A depender do tipo, ela pode ser grave em certos grupos de risco. Antes da Covid, a doença respiratória que mais preocupava já era a gripe, porque tem grupos de risco, como gestantes e idosos, por exemplo”, completa.

O boletim ainda mostra que, entre os óbitos por SRAG nas últimas quatro semanas no país, 57,9% tiveram confirmação de Covid-19, 19,5% por rinovírus, 11% por influenza A e 6,7% por VSR.

TN

10/04/2025

SAIBA SE VOCÊ PODE TER DIABETES - CONHEÇA 5 TIPOS DA DOENÇA

Conheça a Diabetes tipo 5 e saiba se você pode ter a doença

A Federação Internacional de Diabetes (FID) reconheceu uma nova classificação para a Diabetes do tipo 5, que antes era chamada apenas de “Diabetes relacionada à desnutrição”, uma doença que afeta jovens desnutridos em países de baixa e média renda. A mudança ocorreu durante o Congresso Mundial de Diabetes, que está acontecendo nesta semana na cidade de Bangkok, capital da Tailândia.

Essa doença foi descoberta há 70 anos e passou a ser considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma patologia diferente em 1985, mas não chegou a entrar nos documentos oficiais de classificação e diagnóstico de Diabetes. Apesar dos anos passados, o mecanismo da Diabetes tipo 5 ainda não é totalmente compreendido e há poucos estudos com relação a ela no mundo.

Assim, o pouco que se sabe é que ela é desenvolvida com base no fator da desnutrição e os pacientes geralmente não vivem mais de um ano após receber o diagnóstico. Desse modo, estima-se também que essa doença afete de 20 a 25 milhões de pessoas em todo o mundo, especialmente nos continentes da Ásia e da África.

Tipos de Diabetes

A Diabetes é uma doença crônica responsável por elevar os níveis de açúcar no sangue devido à má absorção da insulina ou à insuficiência na sua produção. A insulina nada mais é do que o hormônio produzido no pâncreas que retira o excesso de glicose da corrente sanguínea, então sem ela, aumentam-se consideravelmente os riscos da pessoa ter a doença.

Entre todos os tipos, o mais comum é o 2, que pode ser desenvolvido ao longo da vida e é associado a outros fatores como o sedentarismo, a obesidade e a má alimentação. Já os pacientes que possuem Diabetes do tipo 1 já nascem com a doença autoimune e ela se desenvolve à medida que o sistema imunológico começa a destruir as células pancreáticas que são produtoras de insulina.

07/04/2025

REVOLUCIONÁRIO: MESMO COM AZULZINHO VOCÊ CONTINUA BROXANDO? SEXÓLOGA PODE TER ENCONTRADO SEU REMÉDIO

Sexóloga aprova spray de alga pra tratar disfunção erétil e ameaça quebrar indústria farmacêutica

Todo homem sabe o quão difícil e constrangedor é olhar para sua parceira na Hora H e, com um olhar desanimado, ter que explicar que "falhou" . Esse sentimento de frustração não é isolado. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 15 milhões de brasileiros – 30% da população masculina do país – enfrentam esse problema diariamente.

A situação se agrava como uma bola de neve: quanto mais isso acontece, mais nervoso você fica na próxima vez, aumentando a probabilidade de falhar novamente. Essa ansiedade constante toma conta e transforma o prazer em um momento de tensão.

Mesmo com o apoio e compreensão da parceira, o nervosismo prevalece, e a ansiedade cresce. As explicações e desculpas esfarrapadas tornam-se parte da rotina – "estava bêbado", "não estou acostumado com a camisinha" – e, no fim, ainda somos obrigados a ouvir comentários maldosos, sendo rotulados de "broxas".

Para escapar dessa situação desesperadora, muitos recorrem ao "Azulzinho". Contudo, essa solução temporária pode vir acompanhada de efeitos colaterais indesejáveis, como náusea, dor de cabeça, taquicardia e, em casos extremos, até infarto.

Mas e se existisse uma alternativa natural e eficaz? Segundo uma renomada sexóloga, um novo composto natural em spray está revolucionando o tratamento da disfunção erétil, superando até mesmo o famoso comprimido azul em eficácia e segurança.

A especialista e sexóloga Eliza Villar é formada por uma das principais Faculdades de Medicina do Brasil, a Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein. A profissional que se tornou mundialmente conhecida por seu pioneirismo em pesquisas no campo da disfunção erétil e desempenho sexual masculino, vinha tentando há anos desenvolver alguma medicação que fosse tão eficiente quanto o viagra, mas que também fosse livre de todos os efeitos colaterais indesejáveis.

E depois de anos de pesquisa e milhões de Euros investidos, a terapeuta do sexo parece ter descoberto o que seria a grande solução para todo esse problema... ela desenvolveu um "spray", extraído de algumas algas da costa Africana, que tem o poder de deixar o pênis ereto por até 4 horas, sem falhar.

Eliza Villar conta que, por ser natural, os resultados desse novo composto são surpreendentes, sendo uma alternativa totalmente segura, mais eficiente e já liberada pela Anvisa para substituir os famosos e perigosos fármacos “azulzinhos”.

Para chegar a esse resultado, a terapeuta focou seu estudo em desenvolver um composto que atendesse no mínimo 3 exigências:

1 - Ter uma eficiência 3x maior que os remédios tradicionais;

2 - Ser totalmente a base de ingredientes naturais;

3 - Não oferecer nenhuma possibilidade de risco à saúde dos usuários.

Não foi fácil, mas a solução enfim veio! Foram mais de 10 anos de estudos constantes, milhões de dólares em investimentos e milhares de testes de combinações de ativos de toda parte do mundo.

Recentemente, a Eliza Villar veio ao Brasil dar uma Palestra no Fórum Internacional de Química, em São Paulo, e conseguimos uma entrevista exclusiva com ela, que nos contou com detalhes como isso tudo aconteceu:

Clique no link abaixo e veja a matéria completa:

06/04/2025

TATUAGEM PODE AUMENTAR RISCO DE CÂNCER - MOSTRA NOVO ESTUDO

Novo estudo mostra que ter tatuagem pode aumentar o risco de câncer

Quais são as consequências de uma tatuagem? Se o desenho for feito com material esterilizado, com profissionais qualificados e com os cuidados com a cicatrização, não há muito que pode acontecer. Porém, um novo estudo mostra que existe a possibilidade de consequências mais severas.

O estudo, publicado em janeiro deste ano na revista científica BMC Public Health, analisou os dados de três mil irmãos gêmeos da Dinamarca, tentando relacionar o surgimento de câncer e linfomas em pessoas tatuadas.

A pesquisa foi feita pela Universidade do Sul da Dinamarca (SDU) em colaboração com a Universidade de Helsinki, na Finlândia.

Resultados

Os resultados mostraram que pessoas com tatuagens, especialmente as de grande porte (maiores que uma palma da mão), apresentaram maior probabilidade de diagnóstico de câncer. No caso do linfoma, o risco foi até três vezes maior.

O estudo é do tipo observacional, isso significa que ele analisou, de forma retrospectiva, a presença de tatuagens e casos de câncer, buscando identificar uma relação entre eles. Esse tipo de pesquisa pode apontar associações importantes, mas não comprova que ter tatuagem causa câncer.

Especialistas ouvidos pelo jornal O Globo consideram os resultados relevantes, mas ressaltam que eles devem servir como ponto de partida para novos estudos. Ainda não existem dados o suficiente para alertar a população ou causar preocupações.

Ao portal de notícias, o médico hematologista do A.C.Camargo Câncer Center, Arthur Braga, afirma que atualmente, o foco está na busca de fatores de risco para o câncer, e essa nova pesquisa mostra evidências para começar uma discussão, que precisa ser aprofundada.

Carlos Chiattone, coordenador do Comitê de Linfomas da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), disse ao portal que os estudos observacionais podem não identificar um possível terceiro motivo que pode levar ao maior risco de câncer.

O estudo destacou o linfoma como o principal tipo de câncer observado. O linfoma é um câncer do sangue que se origina no sistema linfático, uma rede de vasos, gânglios (também chamados de nódulos ou linfonodos) e órgãos como timo, baço e amígdalas. Esse sistema é responsável por produzir e transportar linfócitos, células de defesa do organismo.

De acordo com os pesquisadores dinamarqueses, existe a possibilidade que ao longo do tempo, a tinta da tatuagem pode penetrar na pele e ser absorvida pelos linfonodos. A partir daí, poderia desencadear um processo de inflamação crônica, que, com o tempo, levaria ao crescimento descontrolado de células, resultando no desenvolvimento do câncer.

Outros estudos similares

Outros estudos publicados anteriormente encontraram algumas relações entre tatuagens e linfomas, mas nada completamente conclusivo. Em um estudo da Universidade Lund, na Suécia, publicado no eClinicalMedicine, analisou dados de 1,4 mil casos da doença, comparando-os com 4,2 mil indivíduos saudáveis, diagnosticados entre 2007 e 2017.

Em nota à imprensa, Christel Nielsen, líder do grupo de estudo, afirmou que “o risco de desenvolver linfoma era 21% maior entre as pessoas tatuadas”, mas a pesquisa não tinha encontrado uma relação entre o tamanho da tatuagem e o risco.

Ainda, outro estudo da Dinamarca apontou associações entre tatuagens e um maior risco de câncer de pele, mas sem evidências suficientes. Ao Globo, Doluval Lobão, chefe da Dermatologia do Instituto Nacional de Câncer (Inca), explica que não há robustez sobre a indução do câncer por conta das tatuagens. Ele explica, entretanto, que é possível que alguém tenha uma lesão pré-malignas e tatuagens próximas podem dificultar a observação e a identificação.

InfoMoney