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12/12/2025

NOSSOS TRÊS PODERES É UMA DESONRA PARA QUALQUER NAÇÃO

PF faz buscas contra assessora de Arthur Lira na Câmara para apurar desvios de emendas

A Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão nesta sexta-feira, 12, contra uma assessora do ex-presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP-AL) para investigar suspeitas de desvios de recursos por meio de emendas parlamentares. O alvo da operação é Mariângela Fialek, considerada braço-direito de Lira para a viabilização de emendas parlamentares.

Ela foi assessora técnica da Presidência da Câmara durante a gestão de Lira. Atualmente, de acordo com o portal da Câmara dos Deputados, ela é lotada na liderança do PP.

O deputado foi procurado para comentar a operação. O Estadão busca contato com a assessora.

A Operação Transparência foi autorizada pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da PF.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) foi consultada e concordou com as buscas.

A investigação teve início a partir de um depoimento prestado pelo deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), que acusou Lira de manipular o orçamento secreto.

O deputado José Rocha (União-BA), ex-presidente da Comissão de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional, também foi ouvido pela Polícia Federal.

Policiais federais cumprem dois mandados de busca e apreensão em Brasília, um deles no gabinete de trabalho de Mariângela na Câmara dos Deputados.

Os crimes investigados são peculato, falsidade ideológica, uso de documento falso e corrupção.

Estadão Conteúdo

09/12/2025

OPERAÇÃO DA PF APURA CRIMES FINANCEIROS E LAVAGEM DE DINHEIRO EM NATAL

PF deflagra, em Natal, operação para apurar crimes financeiros e lavagem de dinheiro

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (9), a Operação CA/CL destinada a apurar crimes financeiros e lavagem de dinheiro praticados por organização criminosa especializada em obter empréstimos e linhas de crédito mediante fraudes, utilizando empresas de fachada ou registradas em nome de terceiros com a intenção de não honrar os valores contratados.

As investigações apontam que o esquema envolvia múltiplos participantes e seguia um padrão estruturado. Entre as práticas identificadas, destaca-se o uso de empresas inativas, alterações societárias para inclusão de laranjas, aumento fictício de capital social, apresentação de documentos fiscais ideologicamente falsos, indicação de endereços incompatíveis e utilização de garantias inexistentes. Também foram constatadas emissões de notas fiscais falsas posteriormente canceladas e a suposta utilização de máquinas pesadas inexistentes como garantia.

O grupo contava ainda com a participação de um funcionário de instituição financeira federal, responsável por inserir informações falsas em sistemas internos de avaliação de risco, ignorar alertas e aprovar créditos sem a verificação adequada. Algumas empresas chegaram a declarar faturamento de milhões de reais sem possuir qualquer empregado registrado. Esse agente atuava para dois núcleos distintos do esquema, cada qual com sua própria estrutura de lavagem de dinheiro.

Após a liberação ilícita dos valores, as quantias eram pulverizadas entre empresas de fachada e contas de pessoas físicas ligadas ao grupo, com aquisição de veículos e imóveis destinados à blindagem patrimonial. Parte desses bens era registrada em nome de terceiros, e veículos de alto valor eram transportados para outros estados para dificultar o rastreamento.

As apurações também indicaram que o funcionário investigado adquiriu bens incompatíveis com sua capacidade financeira. Informações encaminhadas à Polícia Federal apontaram ao menos 20 empresas utilizadas entre 2022 e 2025 para a prática reiterada das fraudes, gerando prejuízo estimado em milhões de reais. Há indícios de que outras empresas também tenham sido utilizadas, o que pode ampliar o montante apurado.

Na manhã de hoje, oito equipes da Polícia Federal cumpriram mandados expedidos pela Justiça Federal, incluindo uma prisão preventiva e cinco prisões temporárias. Também foram determinadas medidas de bloqueio de contas bancárias e restrições sobre veículos e imóveis adquiridos com recursos ilícitos ou mantidos em nome de terceiros.

Durante as buscas, foram apreendidos documentos, mídias eletrônicas, veículos, registros contábeis e outros materiais relacionados ao esquema de fraudes e lavagem de dinheiro. Os itens recolhidos subsidiarão novas etapas da investigação e poderão revelar outros participantes.

Os investigados poderão responder por crimes financeiros, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa.

TN

28/11/2025

OPERAÇÃO DA PF SAI A CAÇA DE AGENTES QUE 'ROUBARAM' DINHEIRO DE CONTRATOS FINANCIADOS COM EMENDAS

PF cumpre mandados no RN em operação sobre desvios em contratos financiados com emendas

A Polícia Federal faz buscas nesta sexta-feira, 28, para aprofundar uma investigação sobre irregularidades em contratos de pavimentação do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS) financiados com emendas parlamentares. O prejuízo é estimado em mais de R$ 22 milhões.

O Estadão apurou que não há mandados contra deputados e senadores. Os alvos são empresas e pessoas com poder de gestão nos contratos. A Operação Fake Road foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Os mandados de busca e apreensão são cumpridos em Fortaleza (9) e Natal (2).

As investigações tiveram início a partir de auditorias da Controladoria-Geral da União (CGU), que identificaram indícios de superfaturamento, execução parcial ou inexistente dos serviços, medições fraudulentas e favorecimento indevido de empresas contratadas.

A Polícia Federal encontrou indícios de que servidores públicos e empresários se uniram “em possível organização criminosa voltada ao desvio de recursos públicos”.

O STF também determinou o bloqueio judicial de bens e dinheiro, indisponibilidade de imóveis e veículos e a quebra de sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático dos investigados.

“A operação conta com a participação de aproximadamente 50 policiais federais e tem por finalidade coletar novas provas, assegurar a interrupção de eventuais práticas ilícitas e reforçar o compromisso da Polícia Federal no combate ao desvio de recursos públicos e à corrupção”, informou a PF.

Com informações do Estadão Conteudo

24/11/2025

PARA APURAR VAZAMENTO DE QUESTÕES DO ENEM PF FAZ OPERAÇÃO NO CEARÁ

PF faz operação no Ceará para apurar vazamento de questões do Enem

Uma possível fraude no Enem motivou neste domingo, 23, uma operação da Polícia Federal de busca e apreensão no Ceará. A PF apura a prática de crime com um suposto vazamento de conteúdo, que tem gerado uma onda de pedidos de anulação da prova. A investigação começou após o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação, “detectar a publicação de vídeo em plataforma digital contendo questões com similaridade substancial àquelas aplicadas na prova oficial”, informa a PF em nota, afirmando que o conteúdo foi divulgado antes da data prevista para o exame, no último dia 16.

Ainda segundo a polícia, o objetivo da ação de hoje, batizada de Operação Profeta, é “esclarecer os fatos, apurar possíveis ilícitos, identificar os responsáveis pela obtenção dos dados e divulgação indevida, bem como possíveis conexões com outros delitos”. O Inep anulou três questões, mas a medida não agradou estudantes, que têm se mobilizado em protestos e nas redes com a hashtag #AnulaEnem. A polêmica teve início com uma live do estudante de medicina Edcley de Souza Teixeira cinco dias antes da prova de Ciências da Natureza.

Ele apresentou questões muito semelhantes a algumas que caíram na prova. O universitário oferece serviço de monitoria, que inclui PDFs com conteúdo que pode estar presente no Enem, levando a suspeitas de acesso antecipado.

O ministro da Educação, Camilo Santana, voltou a se pronunciar sobre o caso na última sexta-feira, desta vez nas redes: “Quero tranquilizar cada um de vocês: o Enem não será cancelado”.

23/11/2025

TORNOZELEIRA USADA POR BOLSONARO PASSA POR PERÍCIA

PF inicia perícia em tornozeleira usada por Bolsonaro

A Polícia Federal iniciou uma perícia criminal na tornozeleira eletrônica que teria sido danificada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

Duas equipes do Instituto Nacional de Criminalística participam da análise: uma examina os componentes eletrônicos e os registros do equipamento; a outra, especializada em microvestígios, registra marcas e possíveis alterações para comparar com instrumentos que possam ter sido utilizados.

De acordo com os peritos, será elaborado um laudo detalhando os materiais e os danos identificados.

Antes de ser preso, Bolsonaro admitiu, em vídeo gravado pela Polícia Penal do Distrito Federal, que utilizou um ferro de solda para queimar a tornozeleira.

19/11/2025

A VIDA DE 'POBI' QUE O DONO DO BANCO MASTER LEVAVA

Viagens de luxo com namorada, festa multimilionária com Alok, coleção de aeronaves: a vida sofisticada de Daniel Vorcaro, preso pela PF

O banqueiro Daniel Vorcaro, preso pela Polícia Federal na última segunda-feira (17) ao tentar deixar o país, levava uma vida de luxo, com direito a viagens internacionais com a namorada, coleção de aeronaves particulares e investimento multimilionário em festa.

O dono do Banco Master foi alvo de uma operação que mira a venda de títulos de crédito falsos. A instituição emitia Certificados de Depósito Bancário (CDBs) com a promessa de pagar aos clientes até 40% acima da taxa básica do mercado. No entanto, esse retorno era irreal.

Nas redes sociais, a namorada do investigado, uma empresária e influenciadora com mais de 600 mil seguidores, compartilha fotos com Vorcaro em destinos paradisíacos.

Os dois já foram juntos a Capri e Puglia, na Itália, Costa Rica, Miami, Alpes Franceses, Saint Barths (território francês no Caribe), além de Trancoso (BA) e Rio de Janeiro.


Esta reportagem também aborda os seguintes aspectos da vida de Vorcaro:


Coleção de aeronaves

O banqueiro também é dono de pelo menos três aeronaves. Uma delas é um jato Gulfstream GV, com autonomia de aproximadamente 12 mil km, suficiente para voos transatlânticos sem escalas, como de Los Angeles a Londres.

Segundo apuração da TV Globo, era com esse jato que Daniel Vorcaro viajaria do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, onde foi preso, para Malta, na Europa.

Os outros dois jatos são um Falcon 2000, com capacidade para 19 passageiros, e um Falcon 7X, para 12 passageiros.

Todas as aeronaves estão em nome da Viking Participações LTDA, uma holding sediada em Belo Horizonte que tem Daniel Vorcaro como sócio.

Clique no link abaixo e veja a matéria completa:

18/11/2025

PF DIZ QUE FRAUDE DO BANCO MASTER PODE CHEGAR A R$ 12 BILHÕES

Banco Master: PF diz que fraudes podem chegar a R$ 12 bilhões

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, estima que as fraudes contra o sistema financeiro investigadas na Operação Compliance Zero podem ter movimentado cerca de R$ 12 bilhões. Rodrigues depôs à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado que investiga o crime organizado e comentou a Operação deflagrada pela PF, nesta terça-feira (18).

– Estamos fazendo uma operação importante, de forma conjunta com Banco Central e Coaf, para [investigar] um crime contra o sistema financeiro que leva à monta de cerca de R$ 12 bilhões – falou.

Entre os investigados está o dono do Banco Master, Daniel Vacaro, detido no Aeroporto de Guarulhos. Também são investigados o presidente do Banco Regional de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, e o diretor de Finanças e Controladoria do banco, Dario Oswaldo Garcia Júnior. Ambos foram afastados dos cargos que ocupam no BRB.

Aos senadores, Rodrigues antecipou que já nas primeiras ações da manhã, foram apreendidos R$ 1,6 milhão, em espécie, na residência de um único investigado.

Ele também confirmou que a operação resultou em “várias prisões”.

A Operação Compliance Zero é fruto de investigações que a PF iniciou em 2024, para apurar e combater a emissão de títulos de créditos falsos por instituições que integram o Sistema Financeiro Nacional.

As instituições são suspeitas de criar falsas operações de créditos, simulando empréstimos e outros valores a receber. Estas mesmas instituições negociavam estas carteiras de crédito com outros bancos.

Após o Banco Central aprovar a contabilidade, as instituições substituíam estes créditos fraudulentos e títulos de dívida por outros ativos, sem a avaliação técnica adequada.

O Banco Master é o principal alvo da investigação instaurada a pedido do Ministério Público Federal (MPF).

BANCO CENTRAL

Diante da situação, o Banco Central oficializou, por meio de comunicado, a liquidação extrajudicial da Master Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Imobiliários.

O documento coloca como liquidante extrajudicial, com “amplos poderes de administração e representação da sociedade”, a empresa EFB Regimes Especiais de Empresas; e, como responsável técnico, Eduardo Felix Bianchini.

CONTEXTO

O Master tornou-se conhecido por adotar uma política agressiva para captar recursos, oferecendo rendimentos de até 140% do Certificado de Depósito Bancário (CDI) a quem compra papéis da instituição financeira – uma promessa de ganhos superiores às taxas médias para bancos pequenos – em torno de 110% a 120% do CDI.

Operações do banco com precatórios (títulos de dívidas de governos com sentença judicial definitiva) também aumentaram as dúvidas sobre a situação financeira do Master, que ao emitir títulos em dólares, não conseguiu captar recursos.

Nesta segunda-feira (17), o grupo Fictor, de investimentos e gestão de empresas, anunciou que compraria o Master.

Com informações da Agência Brasil

SÓ NÃO PRENDE OS 'TUBARÕES' QUE ROUBARAM OS APOSENTADOS - POR QUE?

Polícia Federal prende Daniel Vorcaro, dono do Banco Master

A Polícia Federal prendeu, nesta terça-feira (18), o dono do Banco Master, Daniel Vorcaro, em uma operação para apurar suspeitas de crimes envolvendo a venda do Master para o BRB. A operação cumpre cinco mandados de prisão preventiva, dois de prisão temporária e 25 de busca e apreensão. Outro alvo é Augusto Lima, que também é sócio do banco Master. A defesa de Vorcaro não se manifestou.

O Banco Central (BC) decretou nesta terça-feira a liquidação extrajudicial do Banco Master, menos de um dia depois de o Grupo Fictor ter indicado o interesse em comprar a instituição. Segundo pessoas que acompanham o tema de perto, a liquidação acaba com a possibilidade de o acordo avançar.

A liquidação foi assinada pelo presidente do BC, Gabriel Galípolo. Pelo termo, também fica sob liquidação judicial a Master SA Corretora de Câmbio. A EFB Regimes Especiais de Empresas foi nomeada liquidante, com amplos poderes de administração e liquidação.

A liquidação judicial do Master entrou no radar do mercado desde setembro, quando o BC negou a autorização para o Banco de Brasília (BRB) adquirir a companhia. O modelo de negócios do Master era considerado problemático, já que o banco emitia papéis garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) e pagava taxas muito acima do mercado.

A liquidação extrajudicial é um regime de resolução à disposição do BC para lidar com problemas graves em instituições financeiras, a fim de manter a estabilidade do sistema. A medida interrompe o funcionamento da instituição, retirando-a do Sistema Financeiro Nacional (SFN). Isso significa que o banco fecha, ou seja, que deixa de funcionar.

AE

15/11/2025

PF PEDE PROTEÇÃO PARA O MILITAR QUE MUDOU MAIS DE OPINIÃO DO QUE DE ROUPA EM POUCO TEMPO

PF pede inclusão de Mauro Cid em programa de proteção a testemunhas

A Polícia Federal pediu que o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid, seja incluído no programa de proteção a testemunhas para preservar sua integridade física. O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), abriu na 6ª feira o prazo regimental de 5 dias para que a PGR (Procuradoria Geral da República) se manifeste sobre o pedido.

Na petição, a PF pede que seja estendido o benefício para os familiares do militar, que delatou o ex-presidente e demais réus das 4 denúncias da PGR sobre o plano de ruptura institucional depois da derrota eleitoral de 2022. Cid foi condenado a 2 anos de prisão em regime aberto e, em 3 de novembro, o relator decretou o início do cumprimento da pena em liberdade.

Moraes afirmou, em despacho, que “como ação indispensável à preservação da integridade física do réu e de seus familiares, revela-se possível a inclusão destes no Programa Federal de Assistência a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas”.

O programa é um benefício previsto para:

  • vítimas;
  • testemunhas;
  • réus colaboradores, desde que sem qualquer tipo de privação de liberdade;
  • cônjuge ou companheiro(a), ascendentes, descendentes e dependentes que tenham convivência habitual com a vítima ou testemunha, independentemente de estarem ameaçados ou não;
  • familiar de réu colaborador preso, que venha a sofrer ameaça em razão da colaboração do preso.
Os participantes do programa são assessorados por uma equipe da PF e podem ter direito a mudança de endereço e segurança direta. O programa paga o aluguel dos beneficiários, com subsídio mensal para alimentação, transporte e cuidados pessoais.

Depois da manifestação da PGR, caberá ao relator do caso, Alexandre de Moraes, decidir ou não pela inclusão do militar e seus familiares no programa.

Poder360

13/11/2025

PARA PRENDER MAIS LADRÕES DO INSS PF FAZ OPERAÇÃO HOJE (13) INCLUSIVE NO RN

PF está nas ruas para prender mais dez envolvidos em fraudes bilionárias no INSS

A Polícia Federal e a CGU deflagraram, nesta quinta, uma nova fase da Operação Sem Desconto, que investiga um esquema bilionário de fraudes em aposentadorias, a partir de descontos ilegais realizados por entidades em benefícios previdenciários.

Policiais federais e auditores da CGU cumprem 63 mandados de busca e apreensão, 10 mandados de prisão preventiva e outras medidas cautelares diversas da prisão nos estados do Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins e no Distrito Federal.

“Estão sendo investigados os crimes de inserção de dados falsos em sistemas oficiais, constituição de organização criminosa, estelionato previdenciário, corrupção ativa e passiva, além de atos de ocultação e dilapidação patrimonial”, diz a PF.

12/11/2025

OPERAÇÃO DA PF PEGA EX-NORA DE LULA

Operação da PF por fraudes tem ex-nora de Lula entre os alvos

A Polícia Federal cumpriu, na manhã desta quarta-feira (12), um mandado de busca e apreensão contra Carla Ariane Trindade, ex-nora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A ação faz parte da Operação Coffee Break, que investiga suspeitas de fraudes em licitações públicas.

A operação foi autorizada pela 1ª Vara Federal de Campinas (SP) e teve o apoio da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Polícia Militar de São Paulo. Além de São Paulo, os mandados também foram executados no Distrito Federal e no Paraná.

No total, foram cumpridos 50 mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva. Os investigados poderão responder por corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitação, lavagem de dinheiro, contratação direta ilegal e organização criminosa.

Carla Ariane foi casada com Marcos Cláudio Lula da Silva, filho de Marisa Letícia e adotado por Lula. O casal tem um filho.

APONTADO COMO LÍDER DE ESQUEMA CRIMINOSO, 'PREFEITO TITOKER' É AFASTADO PELA JUSTIÇA FEDERAL

PF aponta ‘prefeito tiktoker’ como líder de esquema criminoso ligado a contratos públicos

A Polícia Federal identificou o prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), como o chefe de uma organização criminosa que atuava dentro da administração municipal. A conclusão consta no relatório que embasou seu afastamento do cargo por 180 dias, determinado pela Justiça Federal na quinta-feira (6), durante a segunda fase da Operação Copia e Cola.

De acordo com a PF, o grupo seria responsável por um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro por meio de contratos públicos firmados desde o início do mandato de Manga, em 2021. O documento descreve o prefeito como “líder e principal beneficiário” das práticas ilícitas, apontando o uso de contratos de publicidade fictícios como estratégia para dar aparência legal ao dinheiro desviado. Parte desses contratos envolvia empresas ligadas à esposa e ao cunhado do prefeito.

Os investigadores detalham que os valores movimentados por meio dessas operações ultrapassaram R$ 1,2 milhão. Entre as empresas citadas estão a 2M Comunicação e Assessoria, de Sirlange Frate (esposa de Manga), e a Sim Park Estacionamento, de Marco Mott. Também foram identificados repasses a uma entidade religiosa ligada a familiares do prefeito.

Além dos indícios de lavagem de dinheiro, a PF aponta irregularidades em contratos da área da saúde, como a contratação direta e ilegal do Instituto de Atenção à Saúde e Educação (antiga Aceni) para gerir unidades de pronto atendimento. Mensagens interceptadas indicam que o próprio prefeito teria pressionado secretários para acelerar a assinatura de contratos emergenciais.

Com informações do G1 e TV TEM

10/11/2025

PROTEGIDOS: ENTRE OS CANDIDATOS A TRABALHAR NA COP30 PF IDENTIFICA 5 FORAGIDOS

PF identifica 5 foragidos entre candidatos a trabalhar na COP

A Polícia Federal (PF) identificou cinco pessoas com mandado de prisão em aberto entre os candidatos a trabalhar na COP30, a conferência da ONU sobre mudanças climáticas que começou oficialmente nesta segunda-feira (10), em Belém (PA). A informação foi confirmada pela corporação em nota divulgada à imprensa.

Segundo a PF, os foragidos foram localizados durante a execução do plano de segurança montado para o evento. No total, mais de 25 mil pessoas entre prestadores de serviço, fornecedores e outros profissionais envolvidos nas preparações da COP foram averiguadas. Destas, 725 apresentavam algum tipo de registro negativo, enquanto cinco apresentaram mandados em aberto.

De acordo com a PF, as pessoas identificadas com mandados de prisão em aberto se candidataram para trabalhar na COP30, mas não foram selecionadas para atuar no evento. Os dados apurados pela corporação foram enviados à coordenação do evento, responsável pela adoção das medidas cabíveis. Por causa da conferência, o governo federal decretou, na semana passada, Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em Belém.

*Inicialmente, a Polícia Federal não detalhou que as pessoas com mandado de prisão em aberto não estavam entre os trabalhadores da COP, informando apenas que o levantamento identificou, entre os envolvidos na conferência, cinco mandados em aberto. Posteriormente, a corporação acrescentou o detalhe de que elas não tinham sido selecionadas para o evento. Com essa informação, a notícia foi atualizada.

29/10/2025

MEGAOPERAÇÃO NO RJ - PF CONFIRMA QUE FOI COMUNICADA

PF confirma que foi comunicada sobre megaoperação no Rio

O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, confirmou, nesta quarta-feira (29), que a corporação foi avisada com antecedência sobre a operação policial realizada no Rio de Janeiro, mas decidiu não participar. Segundo ele, a ação, que terminou com mais de 130 mortos, “não era razoável” e não seguia o modo de atuação da PF.

– Houve contato do pessoal da inteligência da PM com nossa equipe no Rio, informando que haveria uma grande operação – disse Rodrigues.

E continuou:

– A partir da análise do planejamento, entendemos que não era uma operação razoável e não havia autorização legal para a nossa participação.

O diretor afirmou ainda que não houve comunicação formal ao governo federal sobre o momento da deflagração da operação, coordenada pelas forças de segurança do estado.

– Essa é uma operação do estado do Rio de Janeiro. Nós não fomos comunicados que seria deflagrada nesse momento – afirmou.

As declarações ocorreram após reunião no Palácio da Alvorada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ministros como Ricardo Lewandowski (Justiça), Rui Costa (Casa Civil) e José Múcio (Defesa). O encontro tratou da crise de segurança no R

Lewandowski afirmou que Lula ficou “estarrecido” com a quantidade de mortos e que não há, até o momento, discussão sobre o uso das Forças Armadas por meio de uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

25/10/2025

DE NOVO: POR FALTA DE VERBA PF AMEAÇA SUSPENDER EMISSÃO DE PASSAPORTES

Polícia Federal ameaça suspender emissão de passaportes por falta de verba

A PF (Polícia Federal) ameaçou suspender novamente a emissão de passaportes por falta de recursos orçamentários a partir de novembro. A corporação enviou ofício ao MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública) e ao MPO (Ministério do Planejamento e Orçamento) alertando para o risco de paralisação do serviço.

Em nota, o MJSP informou que “atua de forma ativa e coordenada para assegurar a continuidade das emissões de passaportes pela Polícia Federal” e que mantém diálogo com a área econômica do governo para viabilizar os recursos necessários.

A pasta destacou ainda que o serviço é “essencial ao cidadão brasileiro” e que “todas as medidas estão sendo adotadas para evitar qualquer interrupção”.

Problema se repete

Em abril deste ano, a PF já havia sinalizado a possibilidade de suspensão das emissões após o Ministério do Planejamento anunciar um contingenciamento de verbas que bloqueou cerca de R$ 133 milhões do orçamento da corporação. Na ocasião, o impasse foi resolvido e o serviço manteve-se em funcionamento.

Em 2022, porém, a falta de recursos levou de fato à interrupção do serviço. Em novembro daquele ano, a PF suspendeu as emissões de passaporte por falta de verba destinada ao controle migratório e à confecção dos documentos de viagem.

CNN Brasil

21/10/2025

IMPRESSIONANTE, ELES FAZEM AS LAMBANÇAS É QUEREM SE VINGAR NOS ADVOGADOS E JORNALISTAS

Polícia Federal quer novo inquérito contra advogados e jornalistas que criticaram prisão de Filipe Martins

A Polícia Federal (PF) enviou, nesta segunda-feira, 20, um ofício ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em que associa críticas à condução da Operação Tempus Veritatis a uma suposta “milícia digital”. O documento, assinado pelo delegado Fábio Alvarez Shor, da Coordenação de Contrainteligência da PF, foi encaminhado no âmbito da Ação Penal 2.693 e responde à determinação do ministro para que a PF esclarecesse informações sobre o registro da suposta entrada de Filipe Martins nos Estados Unidos, em 30 de dezembro de 2022.

Em vez de se restringir a esclarecer a origem do dado, a PF ampliou o conteúdo e sugeriu a abertura de um novo procedimento apuratório, ao alegar que críticas públicas à investigação estariam sendo usadas para “descredibilizar provas e autoridades”.

O falso registro de entrada de Filipe Martins nos EUA

Segundo o ofício, a PF teria identificado um registro migratório em nome de Filipe Martins nos sistemas do Customs and Border Protection (CBP) — órgão do governo norte-americano — referente à data de 30 de dezembro de 2022, na cidade de Orlando.

A informação teria sido obtida a partir de consulta ao site do Department of Homeland Security (DHS), utilizando dados públicos, e reforçada por elementos encontrados nos arquivos de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.

Ocorre que o próprio CBP publicou, em 10 de outubro de 2025, uma nota oficial reconhecendo a inserção indevida de dados no sistema, o que trouxe à tona a hipótese de adulteração de registros migratórios.

De acordo com o texto, integrantes da comitiva presidencial teriam se aproveitado do procedimento migratório diferenciado aplicado a chefes de Estado para “simular uma falsa entrada de Filipe Martins em território norte-americano”. Esse argumento, porém, levanta um dilema: se os registros foram de fato manipulados, implicaria o envolvimento direto de estruturas do governo dos Estados Unidos. Caso contrário, a inconsistência repousa na falta de diligência da PF ao adotar como prova uma simples consulta pública ao sistema norte-americano.

O ponto mais sensível do documento está no penúltimo parágrafo da segunda página, em que o delegado Shor afirma: “Não se pode olvidar que essa circunstância envolvendo a prisão de Filipe Garcia Martins Pereira tem sido utilizada como prática de novas ações de embaraçamento […] A metodologia observada ostenta semelhança com a atuação da ‘Milícia Digital’ investigada no INQ 4874/DF, em especial pela utilização da internet para a propagação de informações falsas por meio de influenciadores digitais e, até mesmo, de advogados que possuem posição de autoridade perante o público de interesse”.

Ao empregar o termo “milícia digital” para descrever o comportamento de advogados e comunicadores que contestam as investigações, a PF amplia o conceito originalmente usado pelo STF para se referir a redes de “desinformação” e passa a associá-lo a críticas jurídicas e jornalísticas.

A sugestão de novo inquérito

O ofício termina com a sugestão de que o ministro Alexandre de Moraes determine a instauração de novo procedimento apuratório, com compartilhamento das provas já existentes na Petição 12.100/DF, que tem a mesma origem da Tempus Veritatis:

“Diante da impossibilidade de esgotar, no presente ofício, todos os elementos envolvidos, e, ainda, considerando a gravidade dos fatos constatados, a Polícia Federal sugere a instauração de procedimento apuratório específico, com o devido compartilhamento das provas já produzidas”.

A proposta, se acatada, pode abrir caminho para uma nova frente de investigação voltada não apenas aos fatos ligados à suposta fraude migratória, mas também à atuação pública de críticos da PF e do STF.

Confira a manifestação da defesa de Filipe Martins

“A defesa de Filipe Martins vem a público para denunciar o conteúdo autoritário do ofício encaminhado ao Supremo Tribunal Federal em 20 de outubro de 2025 pelo Delegado Fabio Alvarez Shor, um documento que, sob a aparência de relatório técnico, é na verdade uma tentativa de criminalizar a advocacia, a imprensa e a cidadania, além de uma confissão de incompetência, má-fé e desvio de finalidade.

Nesse documento, o delegado responsável pela farsa da “trama golpista” ultrapassa todos os limites que separam o Estado de Direito do arbítrio.

Incapaz de justificar sua própria negligência e as terríveis ‘omissões’ que levaram à prisão ilegal e abusiva de Filipe Martins, ele tanta atacar advogados, jornalistas e parlamentares que denunciaram a prisão arbitrária, acusando-os de integrarem uma suposta ‘milícia digital’ por ‘descredibilizarem’ as alegações (falsas) feitas por ele próprio.

Esse parágrafo, digno das páginas mais escuras de uma ditadura, é a confissão mais eloquente de culpa que uma autoridade pode produzir.

Quando o Estado precisa demonizar quem faz perguntas, é porque não tem resposta. Quando tenta intimidar advocacia por fazer seu trabalho, é porque não tem prova e se apoia em alegações extremamente frágeis. E quando transforma o contraditório em crime, é porque já não distingue justiça de vingança.

1. Um relatório travestido de defesa pessoal

O documento encaminhado ao STF não é um relatório técnico, é uma tentativa desesperada de auto-preservação de quem sabe que terá que responder por sua conduta autoritária, negligente e abusiva. Nele, o delegado tenta justificar, retroativamente, uma prisão sem fundamentos, transformando o inquérito em palanque para defender sua própria reputação.

Na ânsia de salvar-se, admite o inconfessável: prendeu sem investigar, sem realizar diligências, sem colocar à prova a hipótese de ‘risco de fuga’.

2. Da negligência da autoridade policial

Em nenhum momento antes ou após a prisão de Filipe Martins houve qualquer diligência real para averiguar o falso risco de fuga:

          •         Nenhuma consulta a cadastros governamentais;

          •         Nenhum ofício a companhias aéreas;

          •         Nenhuma requisição a instituições financeiras;

          •         Nenhuma pesquisa em bases públicas;

          •         E sequer uma simples verificação na internet ou no Diário Oficial da União.


Se tivesse feito o mínimo, o que qualquer estagiário poderia ter feito em poucos minutos, teria descoberto que a lista oficial de passageiros do voo presidencial, sem o nome de Filipe, era pública desde janeiro de 2023; que em 31 de dezembro Filipe Martins realizou um vôo doméstico de Brasília para o Paraná; que fixou residência na cidade de Ponta Grossa, onde vivia normalmente, utilizando seu número telefônico, recebendo contas em seu nome e fazendo utilização de seus cartões de crédito e de débito.

2. A verdade que tentaram esconder

A aparente negligência se torna ainda mais grave quando se constata que, desde outubro de 2023 (quatro meses antes da prisão), a Polícia Federal já monitorava Filipe Martins através de seus dados telefônicos de geolocalização e sabia exatamente onde ele esteve durante todo o ano de 2023 e 2024, até sua prisão: em sua residência, em território nacional, vivendo normalmente e atendendo a todas as demandas da justiça. Ou seja: sabiam que ele não estava foragido e mesmo assim sustentaram essa mentira para justificar uma medida abusiva.

Trata-se de falsidade deliberada e de evidente desvio de finalidade, não de simples equívoco.

3. Prisão como método de tortura psicológica

A prisão de Filipe Martins não serviu à Justiça, serviu à chantagem. Foi usada como instrumento de pressão, para tentar arrancar delações forçadas e fabricar narrativas convenientes contra o ex-Presidente Jair Bolsonaro e outros integrantes da oposição democrática ao Governo Lula.

Nada mais distante do devido processo legal: o que se viu foi a instrumentalização da liberdade de um homem inocente e a manutenção prolongada e injustificada de uma prisão para tentar extrair falsas confissões e delações. Essa é a essência do lawfare: transformar o Estado em verdugo, e o direito em arma.

4. A tentativa torpe de silenciar advogados e jornalistas

Em uma passagem que envergonharia qualquer instituição séria, o delegado abandona a investigação e parte para o panfleto, insinuando que advogados, jornalista, parlamentares e influenciadores que questionam o processo fariam parte de uma ‘milícia digital’. Essa afirmação é tão absurda quanto reveladora: quando não conseguem responder com provas, recorrem à injúria institucional e à intimidação autoritária.

Criminalizar o exercício da advocacia e o livre debate público é tática de regimes autoritários. Questionar e impugnar alegações da acusação é precisamente a função da Defesa Técnica, mas o Sr. Fabio Shor deseja criminalizar qualquer um que não aplauda suas alegações irresponsáveis, negligentes e infundadas.

Nenhum servidor público tem autoridade moral para ofender a advocacia brasileira, protegida pelo artigo 133 da Constituição, ou para atentar contra a Liberdade de Imprensa e a Liberdade de Expressão, pilares essenciais da Democracia.

5. Um caso que marca época

O relatório da Polícia Federal não reforça a acusação. Pelo contrário, a implode por dentro e demonstra toda a sua fragilidade. Ao admitir que prendeu sem investigar, o delegado transforma sua própria narrativa em prova de arbitrariedade. A tentativa de defender-se só serviu para expor o rosto real da perseguição política no Brasil: um aparato policial disposto a tudo para manter uma mentira de pé.

7. Providências

A defesa não se deixará intimidar e irá:

          •         Requerer ao STF o desentranhamento integral dos trechos que criminalizam advogados e jornalistas, por afronta à Constituição e à Lei 8.906/94;

          •         Peticionar pela apuração disciplinar e funcional da conduta do Delegado Fabio Alvarez Shor, que reconhece ter requerido prisão sem diligências prévias;

          •         Solicitar formalmente a produção de todas as provas suprimidas, inclusive as já disponíveis em poder das autoridades;

          •         Representará ao TCU para apurar desvio de finalidade e uso de recursos públicos em causa própria.

          •         Solicitará comunicação à CGU e ao MPF para providências cíveis e penais correlatas, à luz dos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade e da fiscalização contábil, financeira e orçamentária;

          •         E representar à OAB Federal contra a tentativa de intimidação do exercício da advocacia.


8. A Justiça tem um encontro marcado com a verdade

Nada é mais corrosivo para um processo do que a mentira oficial. E, quando até o inquérito admite o que antes negava, a farsa chega ao fim. O caso de Filipe Martins não é um erro, é um espelho: mostra até onde um Estado sem freios pode ir quando decide que a inocência de alguém é um problema a ser resolvido, não uma verdade a ser reconhecida.

A fraude no sistema migratório americano e o uso indevido desses dados está sob investigação nos EUA, por iniciativa da Defesa. Essas investigações determinarão as circunstâncias exatas dessa fraude, da violação dos sistemas americanos e da proteção de dados sob aquela jurisdição, além do eventual envolvimento de autoridades brasileiras no ocorrido.

Jeffrey Chiquini

Ricardo Scheiffer Fernandes

Ana Barbara Schaffert

Raul Torrao

15/10/2025

DEPUTADO É ABORDADO PELA PF EM AEROPORTO, TEM CELULAR APREENDIDO ALÉM DE BUSCAS EM SUA RESIDÊNCIA

PF aborda parlamentar em aeroporto, apreende celular e faz buscas em residência e na empresa da família

Prosseguindo com a Operação Overclean, agora em sua sexta fase, a Polícia Federal (PF) apreendeu o celular do deputado federal Dal Barreto (União-BA) durante abordagem no aeroporto de Salvador. A ação ocorreu nesta terça-feira (14), na investigação que apura esquemas de fraudes em licitações, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro.

Além da abordagem no terminal aeroportuário da capital baiana, agentes federais cumpriram mandados de busca e apreensão na residência do parlamentar em Amargosa, interior da Bahia e em um posto de combustíveis pertencente à família do deputado.

A nova etapa da Operação Overclean mobilizou equipes da PF para o cumprimento de oito mandados de busca e apreensão em três localidades diferentes. As ações aconteceram simultaneamente em Salvador e Amargosa, na Bahia, e em Brasília, onde foram executadas ordens judiciais expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Os agentes federais aplicaram uma medida cautelar diversa da prisão contra um dos investigados durante a operação. Realizaram também o sequestro de valores supostamente obtidos de forma ilícita pelos envolvidos no esquema criminoso sob investigação.

A Polícia Federal informou que os alvos da Operação Overclean poderão responder por diversos crimes. Entre eles estão participação em organização criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, fraudes em processos licitatórios e contratos administrativos, além de lavagem de dinheiro.

A operação integra as investigações conduzidas pela PF para desarticular grupos criminosos especializados em desviar recursos públicos através de esquemas fraudulentos envolvendo contratos administrativos em diferentes esferas governamentais.

jornaldacidadeonline