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03/12/2025

BESTINHA: GILMAR MENDES CONHEEEEEEECE O PROCURADOR

Só PGR pode pedir impeachment de membro do STF, decide Gilmar

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quarta-feira (3) que somente a Procuradoria-Geral da República (PGR) tem legitimidade para apresentar pedidos de impeachment contra integrantes da Suprema Corte. Em sua decisão, o magistrado também fixou que a aprovação do processo passe a exigir o apoio de dois terços dos senadores e não mais de maioria simples.

Essas novas regras, entretanto, ainda não são definitivas. O entendimento será submetido ao plenário virtual da Corte entre os dias 12 e 19 de dezembro, quando os demais ministros avaliarão se a liminar será mantida, modificada ou derrubada.

A legislação em vigor — a Lei 1.079/1950, que trata dos crimes de responsabilidade — prevê atualmente que qualquer cidadão pode protocolar denúncia no Senado contra ministros do Supremo ou contra o procurador-geral da República.

Ao revisar esses parâmetros, Gilmar Mendes também determinou que decisões judiciais não podem servir de fundamento para pedidos de destituição e que ministros não devem ser afastados de suas funções enquanto o processo estiver em análise. A medida acolhe, em parte, solicitações apresentadas pelo partido Solidariedade e pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).

O relator argumentou que o impeachment deve ser acionado somente em situações devidamente fundamentadas, respeitando rigorosamente o devido processo legal e as garantias de defesa. Para ele, o mecanismo não pode se transformar em ferramenta de pressão política ou de interferência indevida na autonomia dos poderes.

– É possível asseverar que o impeachment, concebido como instrumento de preservação institucional e responsabilização de autoridades públicas, jamais pode ser convertido em mecanismo de supressão indevida da independência dos demais Poderes. Trata-se de uma ferramenta constitucional de natureza extraordinária – completou.

28/11/2025

'MASSACRE JURÍDICO' - DIZ EX-PGR SOBRE PRISÃO DE BOLSONARO E DENUNCIA IGNOMÍNIA

Ex-PGR vê ‘massacre jurídico’ e denuncia ‘ignomínia’ na prisão de Bolsonaro

O ex-procurador-geral da República Evaldo Campos fez duras críticas à prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao papel do Supremo Tribunal Federal (STF) no processo. Evaldo classificou a decisão como “um ato da maior insensatez” e afirmou que a condenação representa “uma ignomínia” conduzida fora dos parâmetros constitucionais.

Campos, que acumula seis décadas de atuação no Tribunal do Júri e passou pela PGR, afirmou sentir frustração ao ver o que considera distorções das regras fundamentais do Direito.

“Hoje eu me pergunto: valeu a pena formar-me em Direito, ser procurador da República, ter 60 anos de Tribunal do Júri, quando vejo regras preciosas serem distorcidas com palavras inteligentes e bem lançadas, mas que se afastam cada vez mais da verdade e, sobretudo, do princípio da justiça?”, ponderou em entrevista à TV Atalaia.

O ex-procurador-geral sustentou que o STF não tinha competência para julgar Bolsonaro no caso em questão. Segundo ele, a Constituição estabelece limites claros sobre quem deve ser processado pela Corte.

“Bolsonaro, nem nenhum dos demais, deveria ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal. Então fazem uma coisa: ‘nós decidimos mudar’. Mas quem é o titular do poder? É o Supremo?”, questionou.

Edvaldo rebateu ainda o argumento de que o tribunal teria poder absoluto por sua posição na estrutura do Judiciário: “Ele não é Supremo coisa nenhuma. É apenas o mais alto posto das decisões judiciais, e ponto, só isso.”

Para Campos, a forma como o julgamento ocorreu desrespeitou o devido processo legal e feriu princípios que deveriam resguardar qualquer cidadão, incluindo autoridades ou ex-autoridades.

“Bolsonaro não é presidente. Os generais não são generais no exercício. (…) Quem podia me julgar? O antigo Tribunal Federal de Recursos, hoje o STJ. Quem me julga se eu cometer um crime? Hoje, o juiz. Isso não é privilégio; é forma de assegurar o devido processo — e o que houve agora foi um massacre”, afirmou.
Decepção com o Supremo atual

O ex-PGR também lamentou o que considera uma mudança profunda no comportamento institucional do STF. Ele lembrou que, no passado, dedicou-se intensamente ao estudo de sua jurisprudência.

“Eu lia duzentas revistas trimestrais de jurisprudência quando o Mocinho estava me preparando para o concurso ao cargo de procurador da República. Hoje, não. Não tenho uma em casa. Joguei todas fora”, afirmou.

Segundo ele, o tribunal de antes cometia erros, “como todos erram”, mas preservava o compromisso com o Direito. Para ilustrar sua posição, citou uma frase atribuída ao ministro aposentado do STF, Rui Barbosa: “A pior de todas as ditaduras é a ditadura da toga.”

DP

22/11/2025

PARA 'ANIQUILAR' O ADVERSÁRIO NÃO TEM HORA

PGR deu parecer sobre prisão de Bolsonaro às 1h25 da madrugada

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, deu seu parecer sobre o pedido da Polícia Federal para prender preventivamente o ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) à 1h25 deste sábado (22). Em documento de uma página, o PGR diz “não se opor” à medida requerida pela PF.

– Diante da urgência e gravidade dos novos fatos apresentados, a Procuradoria-Geral da República não se opõe à providência indicada pela Autoridade Policial – anotou Gonet.

A frase foi reproduzida também no despacho em que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão do ex-chefe do Executivo.

Bolsonaro foi preso na manhã deste sábado, após o Supremo Tribunal Federal ser comunicado sobre uma violação de sua tornozeleira eletrônica e considerar que havia risco de fuga com a vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), em apoio ao pai.

Ao determinar a custódia preventiva, Moraes ordenou a disponibilização de atendimento médico em tempo integral ao ex-presidente, em regime de plantão. Ele ficará custodiado em uma Sala na Superintendência da Polícia Federal em Brasília.

AE

21/11/2025

PGR CUMPRE O 'SCRIPT'

PGR arquiva denúncia contra Lula por racismo

A Procuradoria-Geral da República arquivou, nesta quarta-feira (19), a representação feita pelo vereador Guilherme Kilter (Novo), de Curitiba, que pedia a apuração de suposto crime de racismo cometido pelo presidente Lula (PT). O despacho foi assinado às vésperas do Dia da Consciência Negra.

Na decisão, o procurador Vítor Vieira Alves afirmou que as frases atribuídas ao presidente não apresentam indícios mínimos de crime. Segundo ele, as declarações admitem interpretações diversas e, no contexto em que foram ditas, “não indicam intenção criminosa de subjugar, ofender ou segregar”.

A PGR citou como exemplo a fala de julho de 2023, quando Lula agradeceu à África “por tudo o que foi produzido durante 350 anos de escravidão” ao mencionar a “dívida histórica”. O órgão também lembrou o episódio de fevereiro de 2024, no qual o presidente disse a uma jovem negra que “afrodescendente gosta de um batuque de tambor”. Já em agosto de 2025, Lula comentou ter reclamado de “uma cara sem dente e ainda negro” em uma propaganda internacional.

Para Kilter, essas frases poderiam ter caráter discriminatório contra pessoas negras. No pedido, ele sustentou que as falas configurariam manifestação preconceituosa e pediam investigação.

Com o arquivamento, a PGR concluiu que não há justa causa para abrir procedimento e determinou que o vereador seja comunicado da decisão.

17/11/2025

O 'MIGUÉ' DE GONET QUE DÁ ESPERANÇA A BOLSONARO

A suposta sinalização de Paulo Gonet que dá esperança a Bolsonaro

O cenário ainda é incerto, mas advogados que atuam nas ações penais da trama golpista e que mantêm contato acadêmico e profissional com o procurador-geral da República Paulo Gonet afirmam que, ainda no início do primeiro mandato à frente do comando do Ministério Público da União, ouviram dele a avaliação de que a prisão humanitária ao ex-presidente Jair Bolsonaro seria um caminho lógico a ser tomado. Embora impopular, a opinião é compartilhada por integrantes da área jurídica do governo Lula, que consideram que o quadro clínico do adversário é conhecido e que o cumprimento de pena em regime domiciliar estaria respaldado por lei.

Gonet, por óbvio, não se manifesta em público sobre o assunto, que ganhou ares de apreensão depois que uma integrante do gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes visitou instalações do presídio da Papuda, em Brasília. Assim como ocorreu com o ex-presidente Fernando Collor, que foi levado a um presídio de Alagoas antes de passar a cumprir em casa a pena por corrupção na Lava-Jato, Bolsonaro poderia ter de passar uma breve temporada na cadeia antes que os apelos em prol na domiciliar fossem analisados por Moraes, a quem caberia dar a palavra final.

Aprovado em votação apertada para um segundo mandato como procurador-geral, Paulo Gonet rebateu em sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado acusações de que tocaria de ouvido com o ministro do STF na trama golpista, disse que “a tinta que imprime as peças produzidas pela Procuradoria-Geral da República não tem as cores das bandeiras partidárias” e lembrou que já pediu o arquivamento de casos ligados ao ex-presidente, como as suspeitas de fraude em cartões de vacinação.

Também fomenta a esperança de bolsonaristas as decisões recentes do ministro Alexandre de Moraes em pedidos de prisão humanitária. Além de Collor e do ex-deputado Roberto Jefferson, que protagonizou ataques diretos ao STF e a policiais federais que cumpriam ordens judiciais contra ele, homens e mulheres condenados a mais de uma década de cadeia na esteira dos atos de 8 de janeiro que comprovaram ter doenças graves foram autorizados pelo magistrado a cumprir suas penas em casa.

Veja

11/11/2025

O TCHUTCHUCA DE XANDÃO PEDE CONDENAÇÃO PARA 'KIDS PRETOS'

PGR pede condenação de ‘kids pretos’ acusados de planejar ataques a autoridades

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu a condenação dos 10 réus do chamado núcleo 3 da trama golpista.

O núcleo 3 é acusado pela PGR de atuar em duas frentes:

  • pressão sobre as Forças Armadas para viabilizar o golpe; e
  • ações de campo para desestabilizar o regime democrático.
A Procuradoria dividiu os réus em dois grupos.

O primeiro grupo era responsável por colocar em prática o plano Punhal Verde e Amarelo, que previa o monitoramento, a prisão e até a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

A PGR afirmou que eles usaram “conhecimentos técnicos e postos estratégicos para realizar as ações de campo para neutralizar autoridades centrais do regime democrático e promover instabilidade social necessária à ruptura institucional”.

O outro grupo, segundo a PGR, também usou conhecimento técnico e cargos estratégicos para pressionar a alta cúpula das Forças Armadas a assinar o decreto golpista para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder.

Gonet disse ainda que os réus do núcleo foram responsáveis por ações táticas da organização criminosa.

“É evidente a contribuição decisiva que proporcionaram para a caracterização dos crimes denunciados. integrantes deste núcleo pressionaram agressivamente o alto comando do Exército a ultimar o golpe de Estado”, afirmou.

“Puseram autoridades públicas na mira de medidas leitais e se dispuseram a conegar forças militares terrestres ao serviço dos intentos criminosos. É significativo notar que os integrantes deste núcleo tinham ciência de que a narrativa da fraude eleitoral, que era difundida para tentar apoiar popular ao golpe, não procedia. Uma série de diálogos recolhidos nas investigações mostra que os réus estavam advertidos, daí desde o processo eleitoral” prosseguiu.

Gonet citou áudios de Wladimir Soares, agente da Polícia Federal, admitindo que a equipe estava disposta a usar força letal, afirmando que iriam “matar meio mundo” se necessário.

São julgados

  • Bernardo Romão Corrêa Netto (coronel do Exército)
  • Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira (general da reserva)
  • Fabrício Moreira de Bastos (coronel do Exército)
  • Hélio Ferreira Lima (tenente-coronel do Exército)
  • Márcio Nunes de Resende Jr. (coronel do Exército)
  • Rafael Martins de Oliveira (tenente-coronel do Exército)
  • Rodrigo Bezerra de Azevedo (tenente-coronel do Exército)
  • Ronald Ferreira de Araújo Jr. (tenente-coronel do Exército)
  • Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros (tenente-coronel do Exército)
  • Wladimir Matos Soares (agente da Polícia Federal)
A PGR pediu a condenação dos oito militares e do agente da PF por cinco crimes, entre eles tentativa de golpe de Estado.

No caso do tenente-coronel Ronald Ferreira, que também foi denunciado pelos cinco crimes, a Procuradoria entendeu que ele tinha conhecimento das ações, mas teve conduta pontual de apoio. Por isso, nas alegações finais, Paulo Gonet afirmou que ele deve responder por “incitação ao crime” e poderá negociar acordo por ser considerado um crime de menor potencial ofensivo.

g1

29/10/2025

URGENTE: VAI COMEÇAR A SACANAGEM EM CIMA DE QUEM É CONTRA A BANDIDAGEM

PGR age após ordem de Moraes e vai pra cima de Cláudio Castro

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, enviou nesta quarta-feira, 29, um pedido formal ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que o governador do Rio de Janeiro apresente um relatório completo sobre a recente operação policial direcionada ao Comando Vermelho. A solicitação atende a uma determinação do ministro Alexandre de Moraes, que havia exigido manifestação da PGR sobre o caso.

O procurador-geral elencou uma série de informações que deverão ser entregues pelo governo fluminense, como o relatório detalhado da operação, justificativas formais para o uso da força, número de policiais envolvidos, tipos de armamentos empregados, além dos dados oficiais sobre mortos, feridos e detidos.

Também solicitou esclarecimentos sobre possíveis medidas disciplinares em casos de abuso e ações de assistência às vítimas e seus familiares.

Em um trecho do documento, Gonet afirmou que a Procuradoria-Geral da República concorda com as observações apresentadas pelo Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), que participa da ação como amicus curiae. Segundo ele, o CNDH defende a adoção de “medidas complementares e urgentes de monitoramento e fiscalização quanto ao cumprimento das determinações estabelecidas no acórdão da ADPF 635, em especial diante de mais um episódio de letalidade policial ocorrido no estado do Rio de Janeiro”.

Gonet pontuou, entretanto, que o CNDH não especificou quais seriam essas medidas, motivo pelo qual caberá à PGR e ao STF analisar novas ações após receber as respostas do governo estadual.

“Decerto que medidas complementares poderão ser cogitadas a partir da compreensão mais precisa dos fatos que as informações haverão de propiciar”, escreveu o procurador-geral.

jornaldacidadeonline

27/10/2025

CRISE NOS CORREIOS TEM NÚMEROS DEVASTADORES ENVIADO PELO PGR AO SENADO

PGR envia ao Senado números devastadores sobre crise nos Correios

O Senado aprovou, recentemente, a abertura de uma investigação sobre a crise bilionária que envolve os Correios no atual governo Lula.

Desde que o petista assumiu o terceiro mandato, a estatalhou numa crise interminável. No ato mais recente dessa novela, a gestão petista chocou o país ao revelar que a estatal precisa, para continuar respirando por aparelhos, de um empréstimo de 20 bilhões de reais.

O desmonte e o aparelhamento das estatais pela gestão petista já produziram cifras capazes de transformar o escândalo da roubalheira na Petrobras em algo menor, como mostrou VEJA recentemente. O déficit das estatais já bate nos 18,5 bilhões de reais, desde a chegada de Lula ao Planalto.

Recentemente, o chefe da PGR, Paulo Gonet, enviou ao senador Hiran Gonçalves um inventário surpreendente de procedimentos abertos pelo MPF para apurar denúncias de gestão temerária nos Correios durante governos do PT. A situação chega a ser cruel, quando se constata que os carteiros formam uma das categorias de trabalhadores mais próximas do PT e da esquerda.

Gonçalves preside a Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor, que investiga o desmonte da estatal no atual governo petista.

Os ofícios enviados a ele mostram um mapa surpreendente de procedimentos relacionados a investigações sobre irregularidades nos Correios durante as gestões petistas.

O colegiado solicitou ao MPF os seguintes documentos: “cópia dos processos de fiscalização instaurados nos últimos cinco anos relativos à gestão administrativa da EBCT, bem como dos processos de fiscalização relativos: a.1) à gestão do Postalis, no período compreendido entre 2011 e 2016, inclusive no que concerne às ações judiciais ajuizadas para reaver valores eventualmente desviados; a.2) aos aportes realizados nos últimos cinco anos pela EBCT no fundo “Brasil Sovereign II” e na empresa “Sete Brasil”; e a.3) à governança corporativa dos últimos cinco anos da EBCT e do Postalis, especificamente no que concerne à gestão de fundos de pensão e decisões financeiras de relevante materialidade.

São dezenas de procedimentos citados com “possíveis” conexões com fraudes nos Correios desde o segundo governo Lula, o que revela a incapacidade das autoridades de investigar e frear a dilapidação da estatal pelo petismo.

Apenas no caso dos desvios de recursos do Postalis, são 16 os processos abertos nos últimos cinco anos.

Quando se avança para corrupção em outras estatais e casos relacionados a corrupção nos Correios em governos petistas, os processos listados passam dos 50 procedimentos.

Apesar de todo esse trabalho e de tantos processos, os Correios continuam reféns do atraso — e os cofres da União irão novamente bancar esse atraso.

Veja

16/10/2025

INTERFERÊNCIA DE BOLSONARO NA PF: CORPORAÇÃO DIZ QUE NÃO, MAS O TCHUCHUCA DE XANDÃO ACHA QUE SIM

Gonet pede ao STF que reabra inquérito contra Jair Bolsonaro

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu nesta quarta-feira (15) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a reabertura do inquérito da Polícia Federal que investigou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta interferência na corporação.

Em março de 2022, durante o governo do ex-presidente, a PF concluiu que não houve ingerência política e pediu o arquivamento do caso.

A questão começou a ser investigada após o ex-juiz Sergio Moro pedir demissão do cargo de ministro da Justiça e insinuar interferência na PF por meio da troca do então diretor-geral Maurício Valeixo, indicado por ele.

No documento enviado nesta quarta ao STF, o procurador-geral disse que é necessário apurar se houve “efetivamente” interferências na PF e citou conversas de WhatsApp trocadas entre Moro e Bolsonaro, em 2020.

Conforme o pedido da PGR, a PF deverá checar a ligação da suposta interferência com as investigações sobre a Abin Paralela, propagação de desinformação e uso da estrutura do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no que o Supremo chama de “trama golpista”.

A solicitação para reabertura da investigação será analisada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.

Com informações Agência Brasil

30/09/2025

VÍNCULO TRABALHISTA ENTRE MOTORISTAS E APLICATIVOS TEM PARECER CONTRÁRIO DA PGR

PGR é contra vínculo trabalhista entre motoristas e aplicativos

A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou nesta terça-feira (30) ao Supremo Tribunal Federal (STF) parecer contrário ao reconhecimento de vínculo trabalhista entre motoristas de aplicativos e as plataformas digitais. A controvérsia é conhecida como “uberização” das relações de trabalho.

O parecer foi emitido às vésperas do julgamento do STF que, a partir de amanhã (1°), vai definir se há vínculo trabalhista entre motoristas e empresas.

Na manifestação, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, citou precedentes do próprio Supremo que não reconheceram o vínculo trabalhista.

“A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é firme quanto à constitucionalidade de contratação por formas distintas do contrato de emprego regido pela Consolidação das Leis do Trabalho”, afirmou Gonet.

A Corte vai iniciar nesta quarta-feira o julgamento de duas ações que são relatadas pelos ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes e chegaram ao Supremo a partir de recursos protocolados pelas plataformas Rappi e Uber. As empresas contestam decisões da Justiça do Trabalho que reconheceram o vínculo empregatício com os motoristas e entregadores.

A decisão que será tomada pela Corte terá impacto em 10 mil processos que estão parados em todo o país à espera do posicionamento do plenário sobre a questão.

Agência Brasil

24/09/2025

EX-PREFEITO QUE FALOU EM COLOCAR MORAES NA GUILHOTINA É DENUNCIADO PELA PGR

PGR denuncia ex-prefeito gaúcho que falou em colocar Moraes na guilhotina

A PGR (Procuradoria-Geral da República) denunciou o ex-prefeito de Farroupilha (RS) Fabiano Feltrin por incitação ao crime após ele sugerir colocar o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), em uma guilhotina.

O caso em questão se deu em julho de 2024, quando Feltrin ainda ocupava a gestão municipal. A fala foi feita em uma transmissão ao vivo na cidade gaúcha com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Feltrin havia sido indiciado pela Polícia Federal em setembro de 2024. O ministro Alexandre de Moraes, que é relator do caso no STF, abriu prazo de 15 dias para que a defesa do ex-prefeito se manifeste. Após esse período, o STF decidirá se recebe a denúncia e o torna réu.

Na live, realizada em 25 de julho de 2024, Feltrin aparece ao lado do ex-presidente Bolsonaro.

Em resposta a um comentário sobre uma estátua em homenagem a Moraes, o ex-prefeito afirmou: “Aqui não tem isso. A homenagem aqui pra ele eu vou mostrar qual é, Vitorino. É só colocar ele aqui na guilhotina, ó. Aqui a homenagem pra ele”.

Segundo a PGR, o ex-prefeito manipulava um objeto semelhante a uma guilhotina ao proferir a fala.

“O discurso, além de banalizar a prática de crimes contra Ministros do Supremo Tribunal Federal, incentiva de maneira pública e explícita a prática do crime de homicídio contra Alexandre de Moraes, ao propugnar como ‘homenagem’ ao magistrado a utilização de um instrumento utilizado para decapitação de pessoas.”, afirmou a PGR na denúncia.

Em depoimento à PF, Feltrin disse que sua fala foi feita em tom de “brincadeira” em ambiente privado, sem intenção de ofender.

Procurado pela CNN, o advogado do ex-prefeito, Alexandre Dargél, afirmou que ainda não foi intimado sobre a denúncia, mas que permanece “confiante” de que, após protocolar a manifestação de defesa, o desfecho será favorável a Feltrin.

CNN

12/09/2025

É PRA RIR OU PRA CHORAR? MESMO DISCORDANDO DA SETENÇA DE MAURO CID PGR NÃO VAI RECORRER

PGR discorda da sentença de Cid, mas prefere não recorrer

A PGR (Procuradoria-Geral da República) discordou da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de conceder o benefício quase máximo ao tenente-coronel Mauro Cid pelo seu acordo de delação premiada. Ainda assim, não deve recorrer.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, sinalizou a interlocutores que um eventual recurso teria pouca chance de prosperar – já que foi um dos poucos pontos de unanimidade entre os ministros.

Nas alegações finais do processo, Gonet disse que o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro deu depoimentos “em geral, superficiais e pouco elucidativos” – portanto, os benefícios deveriam ser fixados no “patamar mínimo”.

Não foi o que ocorreu no STF. Os ministros condenaram Cid por todos os crimes dos quais era acusado – contudo, por entenderem que a delação fechada com a PF (Polícia Federal) foi efetiva, fixaram a pena que o delator queria: apenas dois anos, em regime aberto.

Inicialmente, a defesa de Cid queria o perdão total da pena, mas a Primeira Turma afastou essa possibilidade, por compreender que não seria cabível para crimes contra a democracia – um recado claro sobre como a Corte trata a pauta da anistia.

A defesa de Cid pediu, nesta sexta-feira (12), a retirada da tornozeleira eletrônica e a “detração” da pena – uma espécie de abatimento pelo período de cumprimento de medidas cautelares, impostas a ele em maio de 2023.

CNN

04/09/2025

POR SUPOSTA TRAMA GOLPISTA PGR PEDE CONDENAÇÃO DO NÚCLEO 4

PGR pede condenação do núcleo 4 da suposta trama golpista

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a condenação dos sete réus do núcleo 4 da suposta trama golpista. O grupo é acusado de espalhar desinformação contra urnas eletrônicas e instituições e de promover ataques virtuais contra militares que não aderissem ao plano.

Nas alegações finais apresentadas ao Supremo Tribunal Federal (STF) na quarta-feira (3), a Procuradoria pediu a condenação de Ailton Gonçalves Barros, Angelo Martins Denicoli, Carlos César Moretzsohn Rocha, Giancarlo Gomes Rodrigues, Guilherme Marques Almeida, Marcelo Bormevet e Reginaldo Vieira de Abreu.

Os réus foram denunciados por organização criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

AE

01/09/2025

O TCHUTCHUCA DE XANDÃO E LULA, PAULO GONET, PUXA O 'FREIO' NOS PROCESSOS DO GOVERNO

PGR mantém há seis meses parada investigação sobre sigilos de Lula

A investigação sobre os sigilos impostos pelo governo Lula, que envolve o presidente, seus filhos e a primeira-dama Janja, chegou a seis meses paralisada na Procuradoria-Geral da República (PGR). Sob a gestão de Paulo Gonet, a PGR sustenta que não há até agora indícios consistentes que justifiquem avançar com o inquérito, argumento que, na prática, congelou o caso até o momento.

A apuração foi aberta em fevereiro e recai sobre a chamada “caixa-preta” criada pelo Planalto, quando informações públicas foram colocadas sob sigilo de 100 anos. O procedimento tramita no setor criminal da PGR e questiona a ocultação de dados que, de acordo com regras de transparência, deveriam estar disponíveis para a sociedade.

Um dos pontos que despertaram atenção foi a decisão de esconder registros sobre a quantidade de assessores lotados para atender exclusivamente à primeira-dama, Rosângela da Silva. Outro aspecto sob análise é o bloqueio de informações sobre visitas feitas pelos filhos de Lula ao Palácio do Planalto.

Além desses sigilos, o Ministério Público também requisitou explicações sobre os gastos com deslocamentos de Janja. Documentos oficiais indicam que ela e sua equipe adotam uma prática constante de comprar passagens aéreas em cima da hora, o que eleva os custos para os cofres públicos. Das 144 viagens realizadas em voos comerciais, 140 tiveram os bilhetes adquiridos com até 15 dias de antecedência.

Investigação na PGR sobre sigilos nas viagens de Janja

Nos compromissos assumidos pela própria Janja, não existe registro de passagem comprada com mais de nove dias antes do embarque. A mesma lógica se repetiu em compromissos internacionais, como na 48ª sessão do Fida, em Roma, e na Cúpula Nutrição para o Crescimento N4G, em Paris.

Essas informações constam no Painel de Viagens do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos. A base de dados reúne também os deslocamentos de 12 servidores que funcionam como auxiliares informais da primeira-dama.

Apesar disso, a plataforma oficial leva semanas para ser atualizada. Até agora, não aparecem registros da viagem de Janja a Paris, entre 4 e 9 de junho, quando acompanhou Lula em sua terceira visita de Estado à França, a convite do presidente Emmanuel Macron.

Segundo o sistema, a última viagem oficialmente registrada de Janja ocorreu em março, em encontro internacional sobre nutrição, no qual representou o Brasil em discussões com lideranças estrangeiras.

revistaoeste

29/08/2025

PGR É CONTRA POLICIAIS DENTRO DA CASA DE BOLSONARO

PGR se posiciona contra presença de policiais no interior da casa de Bolsonaro

A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou nesta sexta-feira (29) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que não vê necessidade de aumentar as condições de segurança no interior da casa em que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) cumpre prisão domiciliar em Brasília.

Em documento enviado ao STF, a PGR avalia que até pode haver um aumento na fiscalização do cumprimento prisão domiciliar, com monitoramento com câmeras da parte externa da residência, mas que não há necessidade de colocar agentes no interior da casa, como havia sugerido a Polícia Federal.

"Não se mostra à Procuradoria-Geral da República indeclinável que se proceda a um incremento nas condições de segurança no interior da casa", afirmou o procurador-geral Paulo Gonet.

Gonet afirmou que, neste momento, é preciso buscar um equilíbrio entre a situação de Bolsonaro, que já é monitorado por tornozeleira eletrônica, e a Justiça. E, portanto, não vê razão para aplicar uma medida "mais gravosa" ao ex-presidente.

"Essa avaliação não induz a Procuradoria-Geral da República, neste momento, a propugnar por soluções mais gravosas do que a da custódia domiciliar", declarou o procurador-geral.

Na avaliação da PGR, é preciso buscar uma saída entre o direito à privacidade e a aplicação da lei penal, sendo que neste momento Bolsonaro é réu e ainda não foi julgado.

"Observo que não se aponta situação crítica de segurança no interior da casa. Ao que se deduz, a preocupação se cingiria ao controle da área externa à casa, contida na parte descoberta, mas cercada do terreno, que confina com outros tantos de iguais características. Certamente, porém, que há se ponderar a expectativa de privacidade também nesses espaços", declarou Gonet.

Gonet entende que não há impedimento para que se faça filmagens da área externa, desde que não haja gravação.

"Quanto à parte da área descoberta da propriedade, que apresenta maior exposição ao risco referido pela autoridade policial, a Procuradoria-Geral da República não objeta a que receba atenção de vigilância, diferente da presença física continuada de agentes de segurança. Esses agentes, porém, devem ter o seu acesso a essas áreas livre de obstrução, em caso de pressentida necessidade. O monitoramento visual não presencial, em tempo real e sem gravação, dessa área externa à casa contida no terreno cercado, também se apresenta como alternativa de cautela, segundo um prudente critério da Polícia, num juízo sobre a sua indispensabilidade", diz o documento da PGR.

g1

27/08/2025

O BOBO NÃO PODE DESAGRADAR A CORTE

PGR arquiva pedido contra Gilmar por decisões sobre CBF

A Procuradoria-Geral da República (PGR) decidiu arquivar um pedido de investigação que tinha sido apresentado contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, por causa da atuação dele como relator de uma ação sobre o comando da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

O arquivamento foi assinado pelo vice-procurador-geral da República, Hindenburgo Chateaubriand, braço direito do procurador-geral da República, Paulo Gonet.

O vereador Guilherme Kilter (Novo-PR) tinha acionado a PGR, acusando Gilmar Mendes de proferir decisões em benefício da antiga cúpula da CBF mesmo em “situação de suspeição”. Por meio das redes sociais, nesta quarta-feira (27), Kilter criticou a decisão da PGR.

– Lembram da denúncia que fiz à PGR contra o Gilmar Mendes por suas ligações do IDP com a CBF? Pois é, foi arquivada esse mês porque as evidências eram “insuficientes”. Curiosamente, a decisão do arquivamento foi assinada pelo braço direito do Gonet, que foi sócio-fundador do IDP junto com Gilmar. Mas nem tudo está perdido: protocolei um PL aqui em Curitiba que retira o cidadão honorário do Gilmar Mendes e o declara persona non grata na cidade. O projeto está pronto para ser votado! Se você apoia essa iniciativa, assine nosso abaixo-assinado nesse link e compartilhe – escreveu.

Gonet foi indicado ao cargo atual com apoio de Gilmar, de quem já foi sócio no Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP). As informações são do blog a jornalista Malu Gaspar, do jornal O Globo.

25/08/2025

ESTRANHO: PGR NÃO QUER TOFFOLI NA RELATORIA DO CASO DO ROUBO DO INSS

Pressão da PGR para tirar Toffoli do caso do roubo ao INSS causa estranheza

A oposição desconfia da motivação da Procuradoria Geral da República (PGR) para pedir a saída do ministro Dias Toffoli da relatoria do caso do roubo do INSS. Logo ele, homem da confiança de Lula (PT). Em junho, o Planalto pediu a Toffoli para suspender ações judiciais de aposentados roubados contra o governo. Claro que conseguiu. Toffoli tomou gosto e assumiu o controle das investigações, mas agora a PGR alega que ele não poderia ser “juiz prevento” e deve ser substituído. O caso está em “segredo” no STF, embora envolva interesse público.

Tomou gosto

Ainda em junho, Toffoli deu ordens à Polícia Federal para enviar a ele tudo já investigado. Isso, na prática, atrasou as investigações.

Curioso preciosismo

O preciosismo da PGR, em tempos de Constituição desonrada, ligou o alerta do deputado Zucco (PL-RS), líder da Oposição na Câmara.

Súbita cautela

“Nota-se um excesso de cautela das instituições, quando o correto seria uma apuração doa a quem doer”, afirmou Zucco, desconfiado.

Sistema tremeu

Para Sóstenes Cavalcante, líder do PL, o “sistema tremeu” quando a oposição tirou a CPMI do bolso do governo e assumiu o comando.

DP

23/08/2025

ESCLARECIMENTOS DE BOLSONARO AO STF - PGR TEM ATÉ SEGUNDA-FEIRA (25) PARA SE MANIFESTAR

PGR tem até segunda-feira (25) para se manifestar sobre esclarecimentos de Bolsonaro ao STF

A PGR (Procuradoria-Geral da República) tem até a próxima segunda-feira (25) para apresentar uma manifestação sobre os esclarecimentos prestados pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em relação aos descumprimentos de medidas cautelares.

O prazo foi fixado pelo ministro relator, Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), para a PGR fazer a manifestação à Corte em até 48 horas depois do posicionamento dos advogados do ex-presidente.

A determinação do ministro ocorreu após a divulgação do relatório policial que indiciou Bolsonaro e seu filho e deputado, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), por coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.

Na manifestação a ser enviada, a PGR pode fazer pedidos ao relator ou apenas dar ciência sobre os esclarecimentos de Bolsonaro.

Embora o prazo original vença no domingo, o CPP (Código de Processo Penal) permite que ele seja prorrogado até o próximo dia útil — neste caso, segunda-feira. Como os advogados de Bolsonaro protocolaram o documento por volta das 19h30, a Procuradoria tem até esse mesmo horário na segunda para apresentar sua manifestação.

O relatório da PF (Polícia Federal) aponta que Bolsonaro descumpriu diversas medidas cautelares determinadas pelo Supremo.

Além disso, os investigadores identificaram indícios de uma possível tentativa de fuga para a Argentina, com base em um documento de pedido de asilo político encontrado no celular de Bolsonaro. Segundo a PF, o arquivo — uma minuta sem data nem assinatura — foi elaborado após o início das investigações e poderia viabilizar sua saída do país.

Nesta sexta, a defesa do ex-presidente apresentou os esclarecimentos em um documento de 12 páginas. Segundo os advogados, a PF fez uso político contra Bolsonaro, negou a tentativa de fuga e afirmou que não descumpriu as medidas cautelares.

Segundo os advogados, Jair Bolsonaro tem cumprido todas as determinações judiciais, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica, a proibição de viajar ao exterior e a participação em audiências.

A defesa do ex-presidente também pediu ao Supremo a reconsideração da decisão que determinou sua prisão domiciliar.

Bolsonaro está proibido de usar celular, ter contato com Eduardo Bolsonaro e, com algumas exceções, pode receber visita apenas sob autorização judicial.

No STF, Bolsonaro responde por cinco crimes, como tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito. O julgamento está marcado para começar em 2 de setembro.

CNN Brasil

10/08/2025

'VEZ POR OUTRA' O PROCURADOR FRACO ACERTA UMA

PGR recusa ação de Erika Hilton contra a feminista Isabella Cêpa

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, se manifestou a favor do arquivamento de um processo que a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) moveu contra a influenciadora digital e feminista Isabella Cêpa. O caso tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) sob relatoria do ministro Gilmar Mendes.

Isabella, de 32 anos, é alvo de um processo porque, em 2020, chamou a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) de “homem” nas redes sociais. Na época, ela manifestou descontentamento, em seu perfil no Instagram, pelo fato de a mulher mais votada naquela ocasião ser, na verdade, um homem.

A declaração foi alvo de uma denúncia criminal do Ministério Público de São Paulo (MPSP), que tem como base a Lei do Racismo. Depois, o caso foi parar na Justiça Federal.

O Ministério Público Federal (MPF) decidiu pelo arquivamento. Para o procurador da República responsável, a postagem não constitui crime.

O PGR disse que a reclamação dos advogados de Hilton não cabe nesse caso, pois a decisão da Justiça Federal pelo arquivamento não contrariou o entendimento do STF.

– A conclusão [da Justiça Federal] foi pela atipicidade da conduta, não pela ausência de lei formal tipificando o crime específico de transfobia, mas pelo entendimento de que as declarações da investigada (Isabella) não ultrapassaram os limites legítimos da manifestação de pensamento e opinião – apontou o PGR.

Erika Hilton falou para a coluna de Andreza Matais, do Metrópoles, de onde são as informações, que a manifestação da PGR é apenas uma etapa do processo, e não a decisão final.

pleno.news

15/07/2025

QUAL A NOVIDADE? CONDENADO POR 'ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA ARMADA' - AS ARMAS ERAM UMA BÍBLIA E UM BATOM?

PGR pede condenação de Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa. As acusações fazem parte das alegações finais apresentadas na ação penal que apura a tentativa de ruptura institucional planejada pelo núcleo próximo ao ex-presidente.

Segundo a PGR, Bolsonaro liderou uma organização criminosa armada voltada a desacreditar o sistema eleitoral, incitar ataques a instituições democráticas e articular medidas de exceção.

Os crimes atribuídos a Bolsonaro:

Organização criminosa armada (Lei 12.850/2013)
Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito (art. 359-L do Código Penal)
Tentativa de golpe de Estado (art. 359-M do CP)
Dano qualificado contra o patrimônio da União (art. 163, parágrafo único, do CP)
Deterioração de patrimônio tombado (Lei 9.605/1998)

Outros réus no processo

A PGR também pede a condenação de ex-ministros, militares e aliados próximos de Bolsonaro.

Alexandre Ramagem (ex-diretor da Abin e deputado federal):

Organização criminosa armada
Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito
Golpe de Estado

Almir Garnier (ex-comandante da Marinha):

Organização criminosa armada
Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito
Tentativa de golpe de Estado
Dano qualificado contra o patrimônio da União
Deterioração de patrimônio tombada

Anderson Torres (ex-ministro da Justiça)

Organização criminosa armada
Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito
Golpe de Estado
Dano qualificado contra o patrimônio da União
Deterioração de patrimônio tombado

Augusto Heleno (ex-ministro do GSI)

Organização criminosa armada

Braga Netto (ex-ministro da Defesa e candidato a vice de Bolsonaro):

Organização criminosa armada
Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito
Tentativa de golpe de Estado
Dano qualificado contra o patrimônio da União
Deterioração de patrimônio tombado

Mauro Cid

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid é tratado como réu colaborador. A PGR reconhece que ele contribuiu para o esclarecimento da estrutura da organização criminosa, mas afirma que ele cometeu omissões relevantes. Por isso, o Ministério Público pede que ele receba redução de 1/3 da pena, mas não seja beneficiado com perdão judicial.

As acusações ligadas a Cid, ainda que mitigadas pela colaboração, incluem participação no planejamento de golpe de Estado, ataques às instituições (como STF e TSE) e disseminação de mentiras sobre o sistema eleitoral.

g1