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19/04/2025

DENGUE: MOSSORÓ, NATAL E PARNAMIRIM TEM COMBATE REFORÇADO PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE - ENTENDA

Ministério da Saúde reforça combate à dengue em três cidades do RN

As cidades de Mossoró, Natal e Parnamirim estão entre os 312 municípios brasileiros contemplados pela ampliação de ações do Ministério da Saúde (MS) no combate à dengue. A escolha considera a alta transmissão da doença ou número de casos em ascensão nas cidades, a fim de auxiliar na redução de casos graves e óbitos. De acordo com o MS, as equipes da Força Nacional do SUS estão preparadas para atender às cidades e apoiar na organização da assistência, com capacidade para instalar até 150 centros de hidratação.

Os 312 municípios prioritários estão divididos em 21 estados, além do Distrito Federal, abarcando todas as regiões do país. Do total, 114 são de São Paulo, 42 de Minas Gerais e 28 do Paraná. Até a semana epidemiológica 14 (05/04), 73% dos casos de dengue no Brasil estão concentrados em São Paulo, Minas Gerais e Paraná, com 86% dos óbitos. Considerando que o processo de transmissão da dengue é muito dinâmico, essa lista estará constantemente em revisão para a inclusão de mais cidades, se necessário.

Em 2025, até o último dia 5 de abril, Brasil registrou queda de 75% no número de casos e 83% nos óbitos por dengue quando comparado com o mesmo período no ano anterior. Até o momento, são 998,6 mil casos, em 2025, ante 4 milhões no mesmo período no ano anterior. Quanto aos óbitos, há 634 confirmados diante dos 3,8 mil contabilizados no mesmo período do ano passado. A redução é resultado das ações coordenadas pelo Ministério da Saúde, em parceria com estados e municípios e a mobilização da população.

Diante desse cenário, o Ministério da Saúde intensifica as ações de vigilância, diagnóstico e assistência. “Distribuímos seis milhões de testes rápidos, além de insumos para diagnóstico laboratorial e controle do vetor. Já foram realizados mais de 650 mil exames laboratoriais pelos LACENs, que são laboratórios estaduais apoiados pelo ministério. E onde houver necessidade, a Força Nacional do SUS será acionada”, explica a secretária de vigilância em saúde e ambiente, Mariângela Simão.

Força Nacional do SUS reforça assistência

Com a intensificação das ações, a FN-SUS iniciou treinamentos e reorientação da rede assistencial em Viamão (RS) e Marília (SP) para apoiar o funcionamento das unidades de saúde e viabilizar o atendimento adequado de pacientes com dengue. No total, a equipe realizou mais de 3,6 mil atendimentos em São José do Rio Preto (SP) , município com maior número de casos da doença. Santarém (PA), Amapá, Macapá e Santana (AP), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Cuiabá e Várzea Grande (MT) e Breves (PA) também receberam missões.

Para a viabilização do elenco de medidas para o controle das arboviroses , como o envio de inseticidas, testes rápidos e laboratoriais, 100% das demandas feita por estados e municípios foram atendidas.

Guias e novas diretrizes auxiliam no controle da dengue

O Ministério da Saúde publicou, na última semana, novas normas e diretrizes voltadas ao atual momento epidemiológico, com objetivo de contribuir para a organização da assistência com o atendimento aos pacientes no menor tempo, evitando atraso no diagnóstico e início do tratamento, reduzindo o risco de agravamento dos pacientes.

Além disso, o Ministério da Saúde iniciou o apoio aos estados e municípios para a implementação do Manejo Clínico Sindrômico em regiões endêmicas, que consiste em protocolos e processos para subsidiar a identificação da doença já nos primeiros sintomas. Uma ação piloto será realizada em 10 municípios onde circulam mais de um vírus. A ação já começou em Breves (PA) e seguirá para Macapá (AP) na próxima semana. O intuito é analisar os resultados para estruturar a conduta para todo o Brasil.

Qualificação e formação profissional

O Ministério da Saúde também vai apoiar a formação profissional. São 50 mil novas vagas para o curso autoinstrucional de Dengue da Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) , para aperfeiçoar o atendimento em todo o país. Conteúdos informativos e educativos serão enviados para 50 mil agentes comunitários de saúde, profissionais do Mais Médicos e residentes. E com a tecnologia a favor, a pasta vai reunir lideranças do Programa Mais Médicos em webinário para disseminar estratégias de combate e prevenção da doença, com alcance previsto de 20 mil pessoas.

TN

17/04/2025

DENGUE 2025: RN REGISTRA QUASE 3 MIL CASOS - BRASIL ULTRAPASSA 1 MILHÃO

Casos de dengue no Brasil ultrapassam 1 milhão em 2025; RN registra quase 3 mil infecções

O Brasil ultrapassou a marca de 1 milhão de casos prováveis de dengue em 2025, conforme dados atualizados do Ministério da Saúde. Até o momento, 668 mortes foram confirmadas e outras 724 estão sob investigação. A taxa nacional é de 475,5 casos a cada 100 mil habitantes.

No Rio Grande do Norte, o cenário também preocupa: o estado já soma 2.955 casos prováveis de dengue neste ano, segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses. A Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) segue em alerta, reforçando as ações de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

Perfil das vítimas: jovens adultos e mulheres concentram maior número de casos

Em todo o país, a faixa etária mais afetada pela dengue em 2025 é a de 20 a 29 anos, seguida pelas idades de 30 a 39, 40 a 49 e 50 a 59 anos. O levantamento também mostra que as mulheres representam 55% dos casos notificados, enquanto os homens somam 45%.

Em relação à cor e raça, a distribuição é a seguinte:
  • Brancos: 50,4%

  • Pardos: 31,1%

  • Pretos: 4,8%

Com o aumento dos casos, o Ministério da Saúde reforçou a importância da mobilização social para eliminar focos do mosquito transmissor. Entre as medidas estão:

  • Limpeza de quintais e calhas

  • Cobertura adequada de reservatórios de água

  • Uso de repelentes

  • Atenção aos sintomas como febre alta, dor no corpo e manchas vermelhas

No Rio Grande do Norte, municípios como Natal, Mossoró e Parnamirim estão entre os que mais concentram notificações, levando à intensificação das campanhas educativas e ações de controle vetorial.
Alerta para a população

Especialistas recomendam que, ao apresentar sintomas de dengue, o paciente procure imediatamente uma unidade de saúde. A automedicação pode agravar o quadro, principalmente com o uso de medicamentos como anti-inflamatórios.

Ponta Negra News

13/02/2025

GENOCIDA? CONFIRMADAS 100 MORTES POR DENGUE NO BRASIL EM 2025

Brasil ultrapassa 100 mortes confirmadas por dengue em 2025

O Brasil ultrapassou uma centena de mortes confirmadas de dengue nesta quinta-feira (13), chegando a 109 registros, com outros 300 óbitos ainda em investigação. Desde o começo do ano, 287 mil casos prováveis da doença foram contabilizados em todo o país, com uma taxa de incidência nacional de 135,2 casos por 100 mil habitantes.

O ministério da Saúde acompanha o cenário de dengue no país dividindo por semanas epidemiológicas. Atualmente, estamos na sétima semana. No mesmo período de 2024, o Brasil havia registrado 122 mortes e 688 mil casos prováveis de dengue.

A grande maioria das mortes foram em São Paulo, que acumula 72% do total (79). Paraná está em segundo lugar na lista de óbitos, com cinco confirmações, seguido do Rio de Janeiro e Minas Gerais, com três, e Paraná, duas. Acre, Amapá, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Pará tiveram uma morte cada. As outras unidades da federação não registraram mortes até o momento.

O estado paulista também lidera em números absolutos de casos prováveis, com quase 60% dos registros. São 168 mil desde o começo do ano. Minas Gerais está atrás, com 32 mil, seguido de Goiás, com 15.682, e Paraná, com 15.258.

Já se tratando sobre coeficiente de incidência, o Acre lidera entre as unidades da federação. São 588,8 casos por 100 mil habitantes. São Paulo é o segundo colocado, com 365,8, e Mato Grosso registra taxa de 311,7.

A maioria dos casos foi registrado em mulheres (55%), e a faixa etária de 20 a 29 anos é a que mais contrai a doença, com quase 55 mil casos, o que representa quase um em cada cinco dos registros.

O Brasil foi o primeiro país a disponibilizar a vacina contra dengue de forma gratuita para a população. A Qdenga, produzida pela farmacêutica japonesa Takeda, e precisa de duas doses para imunização completa. O público-alvo selecionado é de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos por causa do alto índice de internação pela dengue.


R7

22/01/2025

SAÚDE DO RN DISTRIBUI VACINA CONRA DENGUE PARA 33 CIDADES - VEJA LISTA

Sesap distribui novo lote de vacinas contra dengue para 33 cidades do RN

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) inicia nesta quarta-feira (22), a distribuição do novo lote da vacina Qdenga, imunizante contra a dengue. No total, serão entregues 21.890 a 33 municípios do Rio Grande do Norte.

Segundo a Sesap, a distribuição do imunizante engloba 11 novas cidades ao rol de população indicada para receber a vacina, que, conforme as orientações do Ministério da Saúde, permanece dentro da faixa etária de 10 a 14 anos.

O aumento do número de municípios deu-se em razão da desistência de um terço das 33 primeiras cidades – elegíveis a partir de critérios como incidência de casos e óbitos – para receber novas doses, alegando dificuldade em alcançar o público-novo.

Neste cenário, a Sesap, em articulação com o Ministério da Saúde a partir de critérios como população e incidência de casos, ampliou o número de locais que receberão as vacinas a partir deste mês.

Grande parte das novas cidades já receberão doses suficientes para cobrir toda a faixa populacional de 10 a 14 anos. O esquema vacinal do imunizante é composto por duas doses, com intervalo de 90 dias entre cada uma, e a segunda dose já está reservada no estoque da Sesap.

A vacinação com a Qdenga é apenas uma parte da estratégia de enfrentamento à dengue no estado. A Sesap destaca a necessidade de cooperação da população na prevenção à proliferação do Aedes aegypti, especialmente nos cuidados com os focos residenciais, que representam mais de 70% dos casos.

Veja a lista dos 33 municípios e a quantidade de doses a serem entregues
  • Água Nova – 230
  • Apodi – 80
  • Areia Branca – 100
  • Baía Formosa – 670
  • Campo Grande – 60
  • Caraúbas – 100
  • Carnaubais – 100
  • Ceará-Mirim – 1400
  • Cerro Corá – 880
  • Extremoz – 300
  • Galinhos – 160
  • Governador Dix-Sept Rosado – 120
  • Grossos – 40
  • Ipanguaçu – 100
  • Itaú – 350
  • Janduís – 200
  • João Câmara – 500
  • José da Penha – 360
  • Jucurutu – 200
  • Luís Gomes – 150
  • Messias Targino – 60
  • Mossoró – 10000
  • Pau dos Ferros – 1000
  • Pendências – 600
  • Santa Cruz – 2250
  • São José do Seridó – 300
  • São Paulo do Potengi – 320
  • São Rafael – 460
  • Serra do Mel – 20
  • Severiano Melo – 330
  • Tibau – 40
  • Touros – 170
  • Venha-Ver – 240

17/01/2025

ALERTA: EPIDEMIA DE DENGUE PODE AFETAR O RN - DIZ SESAP

Sesap: RN está em estado de alerta para epidemia de dengue

O Rio Grande do Norte está em estado de alerta para uma epidemia de arboviroses, segundo a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). Segundo a pasta, o aumento de notificações de casos de arboviroses em dezembro e em janeiro deste ano acenderam o alerta das autoridades de saúde, que anteciparam a instalação do Centro de Operações de Emergência em Saúde (CES) para dengue e outras arboviroses. Só para a dengue, são 432 casos prováveis nas duas primeiras semanas de janeiro. Aliado a isso, o aumento de casos em 2024 em relação a 2023 foi de 180%, segundo Diana Rêgo, coordenadora de Vigilância em Saúde da Sesap. O RN é o primeiro estado do Brasil a abrir o centro para dengue neste ano, segundo o Ministério da Saúde.

Esse é um de três fatores para que a Sesap decidisse antecipar a instalação do Centro de Operações de Emergência em Saúde (CES) para esta quinta-feira (16), numa ação que deverá ser integrada entre uma série de secretarias e municípios. A ideia é unir esforços para evitar casos graves e óbitos. Em 2024, o Estado registrou dois óbitos de dengue e três de chikungunya. De acordo com o plano de contingência para as arboviroses, o RN encontra-se em nível de alerta, com possibilidade de entrar em situação de epidemia caso registre um aumento expressivo de casos ou confirme algum caso de óbito.

“Quando fizemos a avaliação do cenário epidemiológico, informei as secretarias e a governadora que tínhamos três motivos suficientes para instalação desse centro. O primeiro motivo é a comparação dos números de casos de 2024 para 2023, com um aumento de mais de 180% de incidências de casos de dengue. O segundo motivo é que comparando o RN com outros estados do Nordeste somos o terceiro com maior incidência de casos”, explica Diana Rêgo, coordenadora de Vigilância em Saúde da Sesap.

Ainda segundo Diana Rêgo, outro fator que amplia a preocupação no Estado é a circulação do sorotipo 3 no Brasil, que desde 2008 não circulava de forma predominante no Brasil. No país, são endêmicos sorotipos 1 e 2, e uma vez exposta a um determinado sorotipo, após a remissão da doença, uma pessoa passa a ter imunidade para aquele sorotipo específico.

“O estado do RN não tem a presença desse sorotipo Denv-3 da dengue. No ano passado só tivemos a identificação do 1 e do 2. Então se viemos a ter a circulação desse sorotipo Denv-3 podemos vir a ter um número de pessoas com um desenvolvimento da forma grave da doença”, acrescenta Diana Rêgo.

Neste primeiro momento, trinta municípios potiguares estão em estado de alerta e terão ações programadas específicas para as arboviroses. As ações incluem capacitações de gestores e corpo técnico, visitas a domicílio, busca ativa, entre outras ações. Os municípios foram incluídos levando em considerações fatores como incidência, casos graves, óbitos e fluxo turístico.

“Quando falamos em dengue, zika ou chikungunya, precisamos entender que a principal arma que temos é o combate ao foco dos mosquitos. Sabemos que mais de 70% dos focos são peridomiciliares, estão dentro ou ao redor das nossas casas. Precisamos entender que combater e buscar esse foco é nossa principal estratégia, em ter a educação, a prevenção, levar esse tema para dentro das escolas, grupos de apoio dos municípios, por isso temos o apoio da assistência social”, finaliza Diana Rêgo.

“No período epidêmico do ano passado montamos uma estratégia que foi bem sucedida, com apenas dois óbitos apesar do alto número de casos, e agora queremos repetir. Agora, de forma ainda mais antecipada, visto que o COE de 2024 foi aberto apenas em março”, pontuou a secretária de Estado da Saúde Pública, Lyane Ramalho, que coordenou a reunião.

TN

01/10/2024

CONCORRÊNCIA: MACONHA MATA MOSQUITO DA DENGUE

Canabidiol é efetivo para matar larvas do mosquito da dengue, diz estudo

Um estudo descobriu que o canabidiol, composto ativo encontrado nas plantas de cannabis, pode ser efetivo para matar as larvas do mosquito Aedes aegypti, responsável por transmitir doenças como dengue, febre amarela, zika e chikungunya.

A pesquisa foi publicada na revista científica Insects em julho deste ano.

Os mosquitos que atuam como vetores de doenças para os seres humanos — dentre eles o Aedes aegypti — estão se tornando cada vez mais resistentes aos inseticidas e pesticidas sintéticos tradicionais, o que levou os cientistas a buscarem por novas alternativas.

As folhas de cânhamo — uma das variações da Cannabis sativa, mesma planta da maconha — se mostraram 100% eficazes em matar as larvas do mosquito da dengue em 48 horas após a exposição, mesmo aquelas que se mostraram resistentes a outros pesticidas.

O estudo ainda concluiu que o principal composto responsável pela toxicidade da folha de cânhamo contra as lavas foi o canabidiol (CBD), indicando o potencial de uma nova fonte viável de larvicidas.


Embora seja da mesma espécie da maconha, o cânhamo se diferencia por não possuir níveis altos de THC, o composto psicoativo da droga. O CBD, encontrado tanto no cânhamo como na maconha, também não possui efeito psicoativo.
CNN Brasil

11/09/2024

DENGUE NO RN AUMENTA 177% NÚMERO DE CASOS SUSPEITOS

Número de casos suspeitos de dengue aumenta 177% no Estado

O número de casos de dengue no Rio Grande do Norte teve crescimento alarmante em 2024. De acordo com o Painel de Monitoramento das Arboviroses, do Ministério da Saúde, entre janeiro e agosto deste ano, foram contabilizados 16.947 casos prováveis da doença, um aumento de 177,4% em relação ao mesmo período de 2023, quando o estado registrou 6.109 casos. Além disso, o Estado contabilizou três mortes por dengue e dois óbitos estão em investigação. Os casos registrados até agosto deste ano já superam o total do ano passado, que foi de 7.679.

Apesar desse aumento significativo, a adesão à campanha de vacinação contra a dengue tem sido irrisória. A campanha de 2024, que tinha como público-alvo 112.321 pessoas, alcançou apenas 7.212 indivíduos com a primeira dose da vacina, representando 6,42% do total. A situação é ainda mais preocupante com relação à segunda dose: somente 2.464 pessoas, ou 2,19% do público-alvo, completaram o esquema vacinal.

A médica infectologista Marise Reis enfatiza que a vacina é um dos meios mais eficazes de proteção contra a dengue, especialmente em um cenário de aumento de casos. “Existia já uma expectativa de aumento expressivo de casos, do final do ano passado para esse, ou seja, nós estamos de acordo com o que é esperado pelos dados epidemiológicos, pela curva epidemiológica, e nós temos um mecanismo de proteção a mais que é a vacina, que está disponível, e que precisa ser utilizada como recurso de proteção”, aponta.

Além disso, Marise Reis explica que as chuvas isoladas, que vêm ocorrendo fora do período tradicional de chuvas, podem estender a janela de proliferação do mosquito transmissor. “O mosquito gosta de água. Em qualquer momento que ela surja, então acho que esse é um ponto que traz para a gente a preocupação de pensar que o nosso período chuvoso está estendido, portanto a nossa exposição à dengue também vai se estender. Por isso, é importante buscar a vacina e se proteger”, acrescenta.

Na Unidade Básica de Saúde (UBS) São João, em Candelária, o aumento na demanda por atendimento de pessoas com sintomas de dengue é perceptível, conforme relato de uma enfermeira da unidade. “A gente percebe que os atendimentos continuam significativos, mesmo após o tempo chuvoso, que é o período das arboviroses. Atendemos muitas pessoas aqui com aqueles sintomas que todo mundo já conhece, como febre, dor do corpo, por exemplo. Infelizmente, a procura pela vacina ainda é baixa”, diz.

Outra profissional da unidade, que atua na sala de vacinação, ressalta a baixa procura. “A vacina está disponível, mas as pessoas não têm vindo. Quando a gente vacina contra a dengue aqui são quatro, cinco pessoas. É um número muito baixo ainda. É uma proteção muito importante, então a gente sempre incentiva que as pessoas busquem. A gente percebe que as pessoas tomam a primeira dose e não retornam para a segunda, talvez seja por causa das reações, mas as reações são normais”, conta.

TN

18/08/2024

DENGUE: 21 PAÍSES DAS AMÉRICAS TEM CASOS ACUMULADOS MENOR QUE O BRASIL EM UMA SEMANA

Em uma semana, Brasil teve mais casos de dengue do que acumulado de 21 países das Américas

O Brasil registrou entre os dias 21 e 27 de julho deste ano mais casos prováveis de dengue do que o acumulado de 21 países das Américas, segundo dados da Opas (Organização Pan-Americana de Saúde). Naquela semana, foram 29.423 novos registros de infecções pela doença no país.

Os casos registrados no Brasil superaram os dos seguintes países somados, que juntos tiveram 27.171 novas ocorrências:

  • Honduras: 8.450
  • Colômbia: 7.369
  • Guatemala: 4.733
  • Nicarágua: 1.941
  • Panamá: 1.571
  • Costa Rica: 977
  • Peru: 745
  • Paraguai: 454
  • El Salvador: 270
  • Bolívia: 194
  • Trinidad e Tobago: 102
  • Guiana Francesa: 94
  • Guiana: 68
  • Guadalupe: 50
  • Estados Unidos: 50
  • República Dominicana: 41
  • Granada: 24
  • Martinica: 24
  • Ilhas Virgens: 10
  • Barbados: 2
  • São Bartolomeu: 2
Os números do Brasil também foram superiores à soma de Argentina (15.252) e México (12.121), que completam o top 3 de mais casos prováveis entre 21 e 27 de julho.

No total, 83.967 novos casos prováveis foram registrados em 24 países americanos neste intervalo de tempo. Na semana anterior, de 14 a 20 de julho, a Opas tinha contabilizado 70.874 novas ocorrências em 23 países.

R7

05/08/2024

GENOCIDA? - EM 2024 MORTES POR DENGUE JÁ SE APROXIMA DE 5 MIL VÍTIMAS

RECORDE: Brasil se aproxima de 5.000 mortes por dengue em 2024

O Brasil se aproxima da marca de 5.000 mortes provocadas pela dengue em 2024. De acordo com a última atualização do Painel de Monitoramento de Arboviroses, o país contabiliza 4.961 mortes confirmadas pela doença. Há ainda 2.161 mortes em investigação.

Ao longo do ano, notificaram-se 6.437.241 casos prováveis de dengue em todo o país, levando a uma taxa de letalidade de 0,08. Atualmente, o coeficiente da doença no Brasil é de 3.170,1 casos para cada 100 mil habitantes.


A maioria dos casos se deu na faixa etária dos 20 aos 29 anos. Em seguida, vieram as faixas de 30 a 39 anos, de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos. Os grupos menos afetados foram os menores de 1 ano, os com 80 anos ou mais e as crianças de 1 a 4 anos.

Entre os Estados, São Paulo é o que tem mais casos de dengue em números absolutos, com um total de 2.062.418 casos em 2024. Em seguida, estão Minas Gerais (1.696.518 casos), Paraná (643.700 casos) e Santa Catarina (363.117).

Quando se leva em consideração o coeficiente de incidência da doença, o Distrito Federal aparece em 1º lugar, com 9.739,1 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, seguido por Minas Gerais (8.260,1 casos por 100 mil habitantes), Paraná (5.625,2 casos por 100 mil habitantes) e Santa Catarina (4.771,8 casos por 100 mil habitantes).

Poder 360 com informações de Agência Brasil

20/07/2024

O POVO TAMBÉM FAZ ALARME COM TUDO - ISSO É SÓ UMA 'FEBREZINHA'

Dengue já causou prejuízos de R$ 28 bilhões ao Brasil em 2024

A dengue causou um prejuízo estimado de US$ 5 bilhões no Brasil neste ano – número equivalente a R$ 28 bilhões. Incluem-se na conta gastos públicos e privados de saúde, como consultas e internações, e demais impactos econômicos. Neste caso, são considerados fatores como faltas ao trabalho por causa da doença e perda de produtividade.

O dado consta em um artigo de pesquisadores brasileiros publicado na sexta-feira (19/7) na revista Science, uma das mais respeitadas do mundo entre cientistas. O objetivo dos autores foi chamar a atenção para a necessidade de se adotar medidas de prevenção à doença.

O Ministério da Saúde (MS) contabilizou 6,37 milhões de casos prováveis de dengue em 2024. O número é o maior da história. No ano passado, que era o último recorde, houve 1,65 milhão de notificações do tipo. A quantidade de pessoas que morreram por causa da doença em 2024 é de 4.714 e ainda há 2.351 óbitos sob investigação para constatar a possível relação com a doença.

Para chegar ao valor estimado dos prejuízos, os pesquisadores apuraram casos de dengue e dados de internação no Ministério da Saúde. Eles cruzaram as informações com dados da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).

Professor de fisiologia e epidemiologia da Universidade Federal de Goiás (UFG), Claudio Lira é um dos pesquisadores que assinam o artigo. Ele cita o exemplo de um empregado que adoece e tem de faltar ao trabalho para explicar o prejuízo econômico causado pela dengue.

“Vai ter de alguém minimamente substituir as funções que essa pessoa exerce. Se o profissional tinha uma função muito específica, outro funcionário teria de ser treinado para substituir. Tudo isto tem um custo”, diz o professor.

Além de Lira, assinam o artigo Rodrigo Vancini, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), e Marilia Andrade, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Gastos com saúde

De acordo com o pesquisador, o que mais impactou para se chegar ao montante foram os gastos com saúde. Informações do DataSUS contabilizam 109.167 internações pela doença, de janeiro a maio deste ano. A Região Sudeste, que é a mais populosa do país, tem o maior número de internações: 54,6 mil (50%).

Lira considera que a disponibilidade da vacina contra a dengue na rede pública deve ter impacto futuro na redução de casos da dengue, em 2025 e 2026. “Com o surgimento da vacina, ganha-se um aspecto de prevenção. A vacina é segura, foi testada e há indicação que o governo brasileiro consiga, no futuro próximo, possibilitar que toda população tenha acesso a ela.”

Conforme divulgado pelo Ministério da Saúde, foram adquiridas 6,5 milhões de doses da vacina contra a dengue. Assim, 3,2 milhões de pessoas devem ser vacinadas. São priorizadas localidades onde há alta transmissibilidade da dengue.

Metrópoles

04/07/2024

VIVAS AO 'PRESIDENGUE' LULA

Brasil tem mais mortes por dengue no 1º semestre de 2024 que em 7 anos



O Brasil bateu mais um recorde de mortes por dengue. Apenas no 1º semestre deste ano, superou a soma de casos fatais dos últimos 7 anos. Até 30 de junho de 2024, foram 4.367 mortes ante 4.331 de 2017 a 2023.

Apesar de uma queda em junho (790) em relação a maio, que registrou 1.344, o cenário ainda é alarmante e os casos prováveis também ultrapassam os registros dos últimos anos. Outras 2.659 mortes estão sob investigação, segundo dados do painel de monitoramento do Ministério da Saúde (MS).

Este ano marca o mais alto índice da série histórica, ultrapassando o recorde anterior de 2023, que teve 1.179 óbitos. A situação é ainda mais grave quando se observa o número de casos prováveis, que atingiu a marca de 6,237 milhões até a 4ª feira (3.jul.2024), representando o maior registro até o momento.

Os números revelam uma escalada preocupante da doença no país, com São Paulo liderando o ranking, seguido por Minas Gerais, Paraná, Distrito Federal e Goiás. Estes Estados, somados ao DF, concentram 77% do total de óbitos registrados em 2024.

A distribuição dos casos ao longo dos meses mostra uma tendência de crescimento, com março apresentando o ápice de 1,6 milhão de casos. Apesar de uma diminuição nos registros em junho, com 516.980 casos, a situação ainda demanda atenção e medidas eficazes de combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença.

O Distrito Federal destaca-se também pela alta taxa de incidência de casos prováveis, com 9.639,7 por 100 mil habitantes, seguido por Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e São Paulo. Estes dados apontam para uma distribuição geográfica ampla da doença, afetando diversas regiões do país.

A faixa etária mais afetada é a de 20 a 29 anos, representando quase um em cada cinco casos. Além disso, as mulheres são a maioria entre os infectados, com 54,8% dos casos. Essas informações podem direcionar as estratégias de prevenção e controle da dengue, como a proteção dos grupos mais vulneráveis.

Poder 360

13/05/2024

DENGUE: CRIANÇAS ENTRE 10 E 14 ANOS TEM VACINAÇÃO REINICIADA EM NATAL

Natal reinicia vacinação contra a dengue para crianças entre 10 e 14 anos nesta segunda

A Prefeitura do Natal, através da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), reinicia a vacinação contra a dengue para o público com idade entre 10 e 14 anos a partir desta segunda-feira (13), nas Unidades Básicas de Saúde do município. Na capital, cerca de 36 mil crianças e adolescentes estão aptas a receberem o imunizante.

Com o recebimento de 2.510 doses do novo lote da vacina Qdenga (TAK-003), desenvolvida pelo laboratório japonês Takeda Pharma, na última quinta-feira (9), o município realizou a distribuição do imunizante nas salas de vacinação dos serviços de saúde para dar início à vacinação a partir desta segunda.

O esquema vacinal do imunizante Qdenga é composto por duas doses com intervalo de três meses entre a primeira e a segunda dose. Para se imunizar, o munícipe deve ter entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias, e deve procurar uma das Unidades Básicas de Saúde mais próximas da sua residência, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e de 13h às 15h, portando documento de identificação, cartão de vacinação e comprovante de residência de Natal em nome dos pais da criança.

Tribuna do Norte

30/04/2024

DENGUE: JÁ PODE CHAMAR O GOVERNO DE GENOCIDA?

Brasil passa de 4 milhões de casos; mortes chegam a 1.937

O Brasil passou de 4 milhões de casos de dengue registrados neste ano, conforme atualização do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde nesta segunda-feira (29). No total, 4.127.571 casos prováveis da doença notificados em todo o país nos quatro primeiros meses.

Quanto às mortes por dengue, 1.937 foram confirmadas e 2.345 estão sob investigação. O coeficiente de incidência da doença no país é 2.032,7 casos para cada 100 mil habitantes.

A faixa etária mais afetada é de 20 a 29 anos, que concentra a maior parte dos casos. Já a faixa etária menos atingida é a de crianças menores de 1 ano, seguida por pessoas com 80 anos ou mais e por crianças de 1 a 4 anos.

As unidades da Federação com maior incidência da doença são Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo, Goiás e Santa Catarina.

Projeções divulgadas no início do ano apontam que os casos da dengue no país podem chegar a 4.225.885 de casos.

Combate à dengue

O Ministério da Saúde e o governo de Minas Gerais inauguraram nesta segunda-feira (29), em Belo Horizonte, a Biofábrica Wolbachia. A unidade, administrada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vai permitir ao Brasil ampliar sua capacidade de produção de uma das principais tecnologias no combate à dengue e outras arboviroses.

A Wolbachia é uma bactéria presente em cerca de 60% dos insetos na natureza, mas ausente naturalmente no Aedes aegypti. O chamado método Wolbachia consiste em inserir a bactéria em ovos do mosquito em laboratório e criar Aedes aegypti que portam o microrganismo. Infectados pela Wolbachia, eles não são capazes de carregar os vírus que causam dengue, zika, chikungunya ou febre amarela.

Agência Brasil

27/04/2024

OLHA A DENGUE AÍ, GENTE! SE FOSSE BOLSONARO JÁ TINHA CEM MIL PEDIDOS DE PRISÃO

Em 26 dias, abril registra 897 mortes causadas por dengue, equivalente a 76% de 2023 inteiro

O Brasil registrou 897 mortes causadas por dengue de 1º a 26 de abril, o que equivale a 76% do total contabilizado ao longo de todo o ano de 2023, com 1.179 casos. Desde o começo de 2024, 1.888 óbitos foram confirmados, sendo 601 em março, 227 em fevereiro e 163 em janeiro, e outros 2.218 estão sendo investigados.

O Brasil já bateu os recordes de números de casos prováveis e de mortes registrados pela doença na série histórica. O número mais alto de mortes era de 2023, com 1.179 registros. Já o ano com o maior número de casos era 2015, com 1.688.688.

São Paulo é a unidade da federação com mais óbitos registrados em 2024, com 448, seguido por Minas Gerais (299), Distrito Federal (288), Paraná (215) e Goiás (137). Somadas, as cinco UFs acumulam 73% do total de óbitos.

As regiões Sul e Sudeste acumulam o maior número de casos e de mortes. Nordeste e Norte têm os menores registros.

O Distrito Federal é a unidade da federação com maior taxa de incidência de casos prováveis, com 8.320,7 casos por 100 mil habitantes. Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo e Goiás aparecem em seguida, somando 54% do número absoluto de casos.

A faixa etária que mais registra casos de dengue é de 20 a 29 anos, com mais de 725 mil casos, o que representa quase um em cada cinco casos. Na separação por gênero, as mulheres são a maioria a contrair a doença (55,1%).

R7

20/04/2024

JÁ PODE CHAMAR DE GENOCIDA?

Brasil atinge 1.600 mortes por dengue, número 35% maior do que todo o ano de 2023

O Brasil alcançou a marca dos 1.601 óbitos por dengue confirmados em 2024. Além disso, outras duas mil mortes seguem em investigação e podem ter sido causadas pela doença, totalizando 3,6 mil mortes confirmadas ou suspeitas até o momento. Os dados são do painel de casos do Ministério da Saúde atualizado nessa sexta-feira (19).

O número de mortes confirmadas é 35% superior a todo o ano de 2023, quando 1.179 brasileiros perderam a vida para doença. A diferença entre os casos ainda em investigação de 2023 e 2024 supera os 1.707%. Do ano passado, apenas 114 ocorrências seguem em investigação.

Em relação aos casos prováveis da doença, os números chegam a 3,535 milhões em 2024 contra 1,649 milhão em 2023, aumento de 114%. Já o coeficiente de incidência de casos por 100 mil habitantes cresceu de 773 em 2023 para 1.741 casos prováveis para cada 100 mil brasileiros em 2024.

As mulheres são as mais afetadas pela doença, representando 55% das ocorrências prováveis, contra 44% de pessoas do sexo masculino. A faixa etária mais afetada é dos 20 aos 29 anos, com 358 mil mulheres dessa faixa etária atingidas contra 299 mil homens.

Apesar do aumento expressivo no número de casos e óbitos, a letalidade da doença em relação ao total de casos teve leve redução. De uma letalidade de 4,83% em casos graves em 2023 para 4,35% em 2024. Além disso, a letalidade dos casos prováveis passou de 0,07% para 0,05% no mesmo período.

Estados

Proporcionalmente, as unidades da federação com a situação mais grave da doença, índice calculado por casos prováveis a cada 100 mil habitantes (coeficiente de incidência), são: Distrito Federal (7,9 mil x 100 mil); Minas Gerais (5,3 mil x 100 mil); Paraná (3,0 mil x 100 mil); Espírito Santo (2,9 mil x 100 mil); Goiás (2,5 mil x 100 mil); Santa Catarina (2,0 mil x 100 mil); São Paulo (1,8 mil x 100 mil); e Rio de Janeiro (1,3 mil x 100 mil).

Na parte embaixo da tabela, com os melhores índices de incidência, estão os estados de Roraima (36 casos x 100 mil); Ceará (96 casos x 100 mil); Maranhão (128 casos x 100 mil); Sergipe (137 casos x 100 mil) e Alagoas (152 casos x 100 mil).

R7

10/04/2024

DENGUE: CASOS REGISTRADOS EM 2024 JÁ ULTRAPASSA TODO ANO DE 2023

RN chega a 13,3 mil casos prováveis e ultrapassa número registrado em todo o ano de 2023

Com 13.397 casos prováveis de dengue, o Rio Grande do Norte superou o número total registrado em todo o ano de 2023. A informação foi confirmada, nesta terça-feira (9), por meio de levantamento realizado da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap). Em 2023, a Sesap havia registrado 12.048 casos prováveis.

Quanto ao total de casos do ano passado, 2.430 foram confirmados por meio de exames clínicos e laboratoriais e outros 4.131 foram descartados. Em 2024, o número é menor: 2.023 foram já foram confirmados e 2.382 descartados.

Os dados, catalogados no Painel das Arboviroses, são referentes ao período de 14 semanas epidemiológicas. Ao comparar os dados catalogados dentro deste período em comparação ao mesmo do ano passado, houve um aumento de 438,8% no número de casos.

Nenhuma morte por dengue foi registrada em 2024 até aqui, segundo a Sesap. Em 2023, três pessoas foram a óbito.

21/03/2024

EM PERNAMBUCO DEPUTADO CHAMA LULA DE 'PRESIDENGUE'

Deputado estadual de Pernambuco chama Lula de “presidengue”


Deputado Estadual de Pernambuco chama Lula de “Presidengue” e leva boneco do mosquito com o rosto do presidente ao plenário.

Coronel Alberto Feitosa (PL) acusou Governo Federal de omissão e afirmou que prefeitos e governadores foram “abandonados” no combate à doença.

 

ALERTA: DENGUE EXPLODE EM REGIÕES DO BRASIL MOTIVADA PELO CALOR

Ondas de calor fazem dengue explodir em regiões do Brasil

O interior do Brasil ultrapassou o litoral na incidência de dengue por conta do aumento das ondas de calor. A região costeira que vai de Santos, em São Paulo, até Belém, no Pará, tipicamente apresentava maior proporção de casos de dengue em comparação com sua população. Entretanto, o oeste do Paraná, o oeste de Santa Catarina o oeste de São Paulo, o interior de Minas Gerais, uma parte do Tocantins, o Goiás e o Mato Grosso do Sul viram a transmissão da doença aumentar.

De acordo com o pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict) da Fiocruz e autor do estudo, Christovam Barcellos, a maior quantidade de dias de calor nas áreas estão relacionadas ao desmatamento. Atualmente, o país assiste a um recorde de casos de dengue, o que tem feito cidades decretarem emergência e adotarem medidas de mitigação.

– O estudo da Fiocruz publicada na revista Nature correlacionou o aumento dos casos de dengue na região com a maior frequência de dias com temperaturas acima da média, ou seja, ondas de calor. Outro fator que tem provocado o aumento de dengue é a urbanização desacompanhada de melhorias nos serviços oferecidos pela cidade.

O mosquito Aedes aegypti se reproduz em temperaturas entre 18ºC e 33ºC , sendo que a faixa ideal para manter a transmissão do vírus é entre 21ºC e 30ºC. Essa média é padrão em boa parte do Brasil, mas em alguns lugares do Sul e do Planalto Central a temperatura média fica abaixo dos 18ºC, em especial, durante o inverno.

Um clima mais quente nessas regiões pode viabilizar a reprodução do mosquito durante todo o ano, em vez de surtos sazonais. O estudo constatou que apenas poucas áreas no extremo Sul do País permanecem sem incidência de dengue.

No interior do país, o verão está se estendendo ainda mais, segundo o pesquisador da Fiocruz.

– Em 2023, a gente começou a observar onda de calor no inverno, uma coisa inédita no clima. Isso disparou o processo da de transmissão da dengue em diversas áreas já em outubro e novembro do ano passado – explicou Barcellos.

O Sul, principalmente o oeste de Santa Catarina e do Paraná, que apresentava baixa frequência de ondas de calor, passou a ter dez dias de temperaturas acima da média por mês. Já na região central brasileira, o número de dias com onda de calor varia entre 12 e 30 por mês.

Barcellos ressalta que outros países que fazem fronteira com Estados do Sul e do Centro-Oeste, como Argentina e Paraguai, também começaram a apresentar surtos de dengue de forma inédita

O estudo também destaca que áreas de alta altitude, que antes eram consideradas um fator limitante na transmissão do mosquito, agora se tornam zonas suscetíveis à proliferação da doença.

Segundo o artigo, o processo pelo qual o Brasil atravessa pode ser visto como um exemplo do que pode acontecer ao redor do mundo em regiões ainda mais frias, como a América do Norte e a Europa. Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores analisaram dados de demografia, clima e incidência de dengue dos anos entre 2000 e 2020.

Urbanização

A alta frequência de ondas de calor somada à urbanização de cidades pequenas e médias que tem ocorrido na região favorece a formação de ilhas de calor. O estudo encontrou que regiões com alta incidência de dengue já tinham transmissão da doença, bem como alto grau de urbanização.

O inchaço populacional de cidades muitas vezes não conta com a infraestrutura necessária para acomodar as mudanças demográficas Faltam boas condições de saneamento e habitação, por exemplo, avalia Barcellos, o que favorece o aumento dos casos de dengue.

Além disso, muitas dessas regiões não estavam acostumadas com os inúmeros casos de dengue. Por isso, profissionais de saúde, como médicos e enfermeiros ou mesmo agentes de combate às epidemias, ainda precisam de capacitação para lidar com a doença e seus transmissores.

A expansão da transmissão da dengue parece ser irreversível. Os dados coletados apontam que poucas localidades conseguiram reduzir a incidência da virose uma vez que o vírus e o vetor foram introduzidos.

Desmatamento do Cerrado

O aumento dos dias de ondas de calor, por sua vez, tem entre seus fatores como a retirada da vegetação do Cerrado, como explica o pesquisador da Fiocruz. “São áreas que estão se convertendo em pasto, grandes plantações. Isso envolve desmatamento”, explica Barcello.

O bioma do Cerrado tem sido um dos mais desmatados do País. Em fevereiro deste ano, o Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia, detectou um aumento de 99% de perda de vegetação em comparação com o mesmo período do ano passado.

Já o oeste de Santa Catarina e do Paraná fazem parte do bioma da Mata Atlântica, que também já foi muito desmatado e substituído por pasto e monocultura.

AE

20/03/2024

GENOCÍDIO?: COM MAIS DE 1,8 MILHÃO DE CASOS EM 2024 BRASIL ATINGE RECORDE HISTÓRICO DE DENGUE

Dengue atinge recorde histórico no Brasil com mais de 1,8 milhão de casos em 2024

Em apenas 78 dias, desde o início de 2024, o Brasil atingiu um recorde histórico de dengue, com 1.889.206 casos prováveis da doença até os registros desta segunda-feira, 18. Os números são do Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde, pasta comandada pela socióloga e ex-presidente da Fiocruz, Nisia Trindade.

De acordo com a plataforma que organiza os dados da doença no país, sob governo do petista Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil já totaliza 561 mortos pela dengue; esse número equivale a 51,2% do total de óbitos registrados em todo o ano de 2023, que foi de 1.094.

Outras 1.020 mortes ainda estão sendo investigadas pelo Ministério da Saúde.

Em quase três meses, a situação atual é 11,8% maior do que o drama da dengue enfrentado pela população brasileira em 2015.

Naquele ano, o Brasil teve o maior número de casos até então, 1.688.688. Era governo da petista Dilma Rousseff e houve troca de ministros na pasta da Saúde: Arthur Chioro deixou o cargo em outubro; Marcelo Castro assumiu em meio à crise.

Revista Oeste

13/03/2024

DENGUE: NATAL 'CONTAMINADA' E É LOGO ALI - ATENTAI-VOS!

9 em cada 10 casas inspecionadas em Natal têm focos de mosquito da dengue, diz Secretaria de Saúde

Nove em cada dez casas inspecionadas por equipes de saúde em Natal nas últimas duas semanas apresentaram focos de mosquito dengue. A informação é do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), da Secretaria de Saúde de Natal, e foi divulgado nesta terça-feira (12) pelo portal g1-RN.

São considerados focos de dengue pontos que podem servir para o acúmulo de água. A água parada – e limpa – serve para reprodução do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue.

“Nós estamos tendo chuvas muito significativas, e aí os nossos agentes, ao irem às residências, estão encontrando esse número. Já faz duas semanas que nós temos observado que, de cada 10 residências, em 9 nós estamos encontrando focos”, relatou o chefe do Centro de Controle de Zoonozes de Natal, Jan Pierre Araújo.

De acordo com o Jan Pierre, mais de 30 mil casas em Natal foram visitadas pelos agentes de endemias do município do início do ano até o dia 29 de fevereiro. E mais de 35 mil focos de dengue foram destruídos.

“Por aí se consegue ver que existe mais de um foco por residência visitada dos nossos agentes”, disse.

O bairros que levantam mais preocupação do município, de acordo com o CCZ, são:

  • Zona Leste: Rocas, Santos Reis e Praia do Meio;
  • Zona Oeste: Felipe Camarão e Cidade da Esperança;
  • Zona Norte: Pajuçara, Lagoa Azul, Nossa Senhora da Apresentação e Igapó.
No dia 2 de março, a prefeitura de Natal decretou situação de emergência por epidemia de dengue. O município apontou um crescimento exponencial de dengue ao longo das semanas para justificar o decreto, que tem validade de 90 dias.

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), em 2024, mais de 5,6 mil casos suspeitos de dengue foram notificiados em todo o Rio Grande do Norte. Em Natal, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, foram cerca de 900.

O chefe do Centro de Controle de Zoonozes de Natal pediu que a população seja receptiva com os agentes de endemia que estão visitando as residências e também reforçou que a maior prevenção deve ser feita pelo próprio morador.

“O trabalho de endemias é um trabalho complementar. A vivência ali naquele imóvel e o manejo ambiental é de responsabilidade do próprio morador”, disse.

g1-RN