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31/07/2025

RN É ATINGIDO POR TARIFAÇO DE TRUMP

Tarifaço dos EUA atinge oito dos 10 produtos mais exportados pelo RN; estado é o 5º mais afetado em volume de exportações

A taxação de 50% sobre produtos brasileiros imposta pelo presidente dos EUA, Donald Trump, atinge em cheio oito dos dez principais produtos exportados pelo Rio Grande do Norte ao mercado norte-americano.

Apenas dois estão excluídos do tarifaço: castanha de caju e óleos de petróleo.

Trump assinou nesta quarta-feira (30) o decreto que oficializou tarifas de 50% ao Brasil, que passa a valer a partir de 6 de agosto.

Produtos mais exportados pelo RN que serão impactados pela tarifa

Peixes frescos ou refrigerados;

Pedras de cantaria ou de construção;

Produtos de confeitaria sem cacau;

Sal;

Açúcares de cana ou de beterraba;

Outros peixes congelados (exceto os filés de peixes);

Podutos de origem animal (não especificados);

Melões, melancias e mamões frescos

O ranking consta na plataforma Comex Stat, ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Levantamento da Federação das Indústrias do RN (Fiern) mostra que o Rio Grande do Norte exportou para os Estados Unidos US$ 67,1 milhões em 2025, o que representa um aumento de 120% em relação ao mesmo período de 2024 (US$ 30,5 milhões).

Em relação às importações, o estado comprou dos americanos US$ 41,8 milhões no 1º semestre do ano passado e US$ 26,9 milhões no mesmo recorte deste ano, uma redução de 35% no comparativo.

Top 5 produtos exportados no primeiro semestre de 2025 para os EUA

Conforme o balanço divulgado pela Fiern, estão óleos de petróleo, peixes frescos ou refrigerados, produtos de origem animal, pedras de cantaria ou de construção e produtos de confeitaria sem cacau. Juntos, esses itens somaram, US$ 54.766 milhões.

RN será o 5º estado mais afetado em volume de exportações

O Rio Grande do Norte será o quinto estado do País mais afetado, em volume de exportações, pela taxação do governo Donald Trump. Isso porque os Estados Unidos responderam, no primeiro semestre deste ano, por 15,3% das vendas de produtos potiguares ao exterior.

De acordo com o ranking das exportações para os EUA, o Ceará é o estado que poderá sentir o maior impacto, levando em conta que o mercado americano representou 51,9% das exportações daquele estado. Espírito Santo, Sergipe e São Paulo, onde os EUA responderam, respectivamente, por 33,9%, 31,4% e 19,5% das vendas ao exterior nos primeiros seis meses de 2025, também serão fortemente afetados.

Tarifaço

Divulgado nesta quarta-feira (30), o texto da Casa Branca que oficializou a taxação de 50% aos produtos brasileiros faz críticas ao governo do presidente Lula e faz uma defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro e de “milhares de seus apoiadores” como alvos de “violações dos direitos humanos que minaram o Estado de Direito no Brasil”.

Com informações de Tribuna do Norte

06/07/2025

ESPECIALISTAS ALERTAM PARA CRISE ECONÔMICA NO BRASIL - À BEIRA DO COLAPSO

À beira do colapso: especialistas alertam para crise econômica no país

Na última semana, a Instituição Fiscal Independente (IFI), ligada ao Senado Federal, divulgou o Relatório de Acompanhamento Fiscal. O documento concluiu que a insistência do governo federal em retirar despesas do limite fiscal, associada ao uso de compensações e créditos tributários para mascarar o desequilíbrio orçamentário, leva o Brasil ao esgotamento da política fiscal à beira da crise.

Conforme o relatório, essa prática compromete a capacidade da gestão de absorver despesas não programadas e fragiliza a credibilidade do arcabouço fiscal. Para a professora de economia do Insper Juliana Inhasz Kessler “o país utiliza artifícios contábeis para conseguir ficar dentro das metas que o próprio governo estabeleceu”.

“Mas isso escancara de forma muito nítida a fragilidade do próprio Orçamento e da capacidade do governo de cumprir o que propõe”, analisou.

O relatório projeta um déficit primário de R$ 83,1 bilhões em 2025, valor que ainda respeita a meta estipulada pelo novo arcabouço fiscal, de até R$ 97 bilhões negativos. Porém, o estudo chama atenção para quase R$ 55 bilhões em precatórios que ficaram fora das contas oficiais.

Segundo Juliana, ao excluir precatórios e utilizar a margem da meta como referência, o governo cria uma “narrativa de que estamos dentro do arcabouço, quando, na prática, estamos fora”. Ela alerta que essa estratégia mascara a real situação fiscal e cria uma armadilha futura.

Já o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, afirma que o cenário descrito pela IFI “não é novidade” e reflete um problema fiscal crônico que se arrasta no Brasil há décadas, agravado nos últimos anos independentemente do governo de plantão.

Estimativas para a dívida em relação ao PIB

As projeções para a dívida pública também são motivo de preocupação. O estudo estima que a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) deve encerrar 2025 em 77,6% do PIB, ultrapassar 100% em 2030 e alcançar 124,9% em 2035 no cenário base.

Numa projeção pessimista, pode chegar a 170,3% do PIB em 2035. Juliana destaca que o ritmo de crescimento é insustentável. “Estamos falando de um salto de cerca de 30 pontos porcentuais em poucos anos, o que é muita coisa para um país que quer crescer de forma sustentável”, disse.

Agostini complementa que o país caminha para esse nível de endividamento e crise em ritmo acelerado e sem contrapartidas de reformas ou cortes de despesas obrigatórias. “O governo tenta fechar as contas sempre pelo lado da arrecadação e nunca pela redução do gasto”, afirmou o economista.

Tentativas do governo para contornar crise

Entre as tentativas de ajuste da crise, o governo apostou no aumento do IOF, mas enfrentou resistência no Congresso e no mercado, o que levou à revisão da medida e ao envio da MP 1.303/2025, que propõe maior tributação sobre investimentos financeiros. Para Agostini, além da resistência política, o governo agora entra em “área arenosa” ao judicializar o tema, o que pode gerar efeitos colaterais indesejados em futuras negociações econômicas e fiscais. “Estamos deteriorando ainda mais o ambiente político e institucional”, alerta.

O relatório da IFI enfatiza que o espaço para aumento da carga tributária está praticamente esgotado, já que o país alcançou 34,24% do PIB em impostos em 2024. A solução, segundo o órgão, passa por reformas estruturais para conter a dívida e recuperar a capacidade de investimento público. Para Juliana, isso exige mais que “receitas picadinhas que não garantem continuidade”. Ela defende uma agenda que envolva “flexibilização do orçamento, aumento sustentável de receita e, principalmente, redução de despesas obrigatórias”.

No curto prazo, a meta fiscal de 2025 poderá ser formalmente cumprida, mas apenas no limite da margem de tolerância prevista no arcabouço, diz o relatório. Juliana alerta que, para cumprir as metas no futuro, o governo pode ser forçado a interromper serviços e cortar gastos discricionários, com impacto direto na qualidade dos serviços prestados à população. “Isso é um problema sério, porque compromete o funcionamento da máquina pública”, afirma.

Agostini reforça que o cenário desenhado pela IFI eleva o risco percebido pelo mercado, o que se traduz em maiores prêmios exigidos nos títulos públicos e juros mais altos. “O mercado cobra o preço: menos investimentos produtivos, mais recursos alocados no curto prazo e um câmbio e juros em patamares piores do que poderiam estar”, explica.

O relatório da IFI conclui que os gargalos são econômicos, mas as soluções dependem da política. Juliana e Agostini concordam que sem reformas estruturais, o Brasil continuará preso em um ciclo de déficits crescentes e dívida insustentável. “Sem aumento de receita com contrapartida ou revisão das despesas, essa política fiscal expansionista atual só agrava o quadro”, resume Agostini.

Revista Oeste

04/07/2025

ALERTA: FEDERAÇÃO NACIONAL DA DISTRIBUIÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES - MERCADO FECHA JUNHO NO VERMELHO

Sinal de alerta, mercado automotivo fecha junho todo no vermelho

Junho não foi nada bom para o mercado automotivo brasileiro. No último mês, todos os parâmetros analisados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) fecharam no vermelho em comparação com maio. E a relação com o mesmo período do ano passado não foi muito diferente. Ao menos, o acumulado ainda está positivo.

No geral, em junho, foram emplacados 410.602 veículos, queda de 6,36% em comparação com maio, quando 438.503 veículos foram comercializados. Para o mesmo mês de 2024, uma leve alta de 2,62% (400.118). O acumulado do ano apresenta crescimento de 6,99% (2.340.661 contra 2.187.738).

Entre os veículos leves, junho com 202.164 emplacamentos fechou no vermelho nas duas comparações, de 5,69% para maio (214.363) e de 0,14% em relação ao mesmo período do ano passado (202.444). O primeiro semestre aponta alta de 5,05%, com 1.131.269 deste ano e 1.076.896 de 2024.

Caminhões e ônibus estão no mesmo caminho, com quedas de 5,03% entre junho (10.733) e maio (11.302) e de 9,14% para o mesmo período de 2024 (11.813). Nos seis primeiros meses, foram emplacados 67.536 unidades, leve alta de 1,16% em comparação com o primeiro semestre do ano passado, quando 66.761 unidades foram comercializadas.

As motocicletas foram as únicas que seguiram o mercado geral com dois dados positivos. Em junho, foram 179.358 emplacamentos, queda de 7,24% em relação a maio (193.348), mas alta de 8,14% para o mesmo mês do ano passado (165.853). O primeiro semestre superou o um milhão de vendas, com 1.029.298, um aumento de 10,33% perante 2024 (932.932).

Se caminhões e ônibus foram ruins, nada se compara a Implementos Rodoviários, o único com todos os dados no vermelho. Em junho, foram vendidos 5.520 unidades, quedas de 6,69% para maio (5.916) e de sonoros 28,31% para o mesmo mês de 2024 (7.700). No acumulado do ano, redução drástica de 19,82% (35.829 contra 44.684).

Em função do comportamento do mercado e das tendências de cada segmento automotivo, a Fenabrave revisou as projeções de emplacamentos para 2025. No geral do mercado, com as novas projeções revistas, o setor deverá crescer, agora, 6,2% em vez de 6,9%, como previsto em abril e 7%, como imaginado em janeiro deste ano.

DP

03/07/2025

SE VOLTASSE 50% EM SERVIÇOS PARA O POVO SERÍAMOS PRIMEIRO MUNDO

Taxa sobre taxa. Brasileiros pagaram R$ 2 tri em impostos em 2025

O Impostômetro, painel eletrônico que registra a quantidade de tributos pagos em todo país, deve contabilizar, na tarde desta quinta-feira (3/7), que os brasileiros desembolsaram R$ 2 trilhões no pagamento de impostos neste ano.

O total representa um aumento de 11,1% em relação ao mesmo período de 2024, quando o painel marcava R$ 1,8 trilhão. No ano passado, essa marca só foi alcançada em 21 de julho.

Economistas ouvidos pelo Metrópoles afirmam que o crescimento da arrecadação com impostos está relacionado ao avanço da atividade econômica, à melhora na fiscalização e à adoção de novas medidas por parte do governo federal.

Dados da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) indicam que o Impostômetro registrou, pela primeira vez, o valor de R$ 2 trilhões em impostos pagos 10 anos atrás, em 9 de dezembro de 2015.

Impostômetro

  • O Impostômetro é um painel eletrônico fixado na sede da Associação Comercial de São Paulo, no centro histórico da capital paulista. Em funcionamento desde 2005, o painel registra, em tempo real, o montante de tributos pagos.
  • Para computar a arrecadação tributária, o painel contabiliza todos os pagamentos feitos pelos brasileiros à União, estados e municípios em tributos como impostos, taxas, multas e contribuições.
  • Entre os tributos monitorados estão Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto Sobre Serviços (ISS), Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).
  • A arrecadação de impostos é um mecanismo para financiar serviços essenciais à população, como, por exemplo, saúde, educação, moradia e segurança. Tal compromisso, inclusive, está previsto na Constituição Federal.

Metrópoles

29/06/2025

APÓS DERRUBADA DO DECRETO ENTENDA COMO FICA O IOF

Entenda como fica o IOF após derrubada de decreto

Derrubada de decreto que aumentava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) provocou a terceira mudança nas alíquotas em pouco mais de um mês. As alíquotas que vigoravam até 22 de maio, quando o Ministério da Fazenda anunciou as mudanças, foram retomadas.

A revogação do decreto cria um desafio para o governo, ao provocar perda de R$ 12 bilhões em arrecadação para 2025, segundo a Receita Federal. No entanto, para o cidadão, as mudanças aliviam o bolso, com alíquotas menores sobre as operações de câmbio, de empréstimo para empresas e da previdência privada do tipo Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL).

Como não tinham sido objeto do decreto, o IOF de crédito para pessoas físicas, para o Pix e para modalidades isentas não foi alterado.
Entenda os efeitos da derrubada do decreto sobre o seu bolso:

Viagem ao exterior

Como estava

Unificação do IOF sobre operações de câmbio em 3,5%. A nova alíquota incidia sobre:

•     Transações de câmbio com cartões de crédito e débito internacional, compra de moeda em espécie, cartão pré-pago internacional, cheques de viagem para gastos pessoais;

•     Empréstimos externos para operações com prazo inferior a 365 dias, para tomadas de empréstimos feitas do Brasil no exterior;

•     Para operações não especificadas, a alíquota passou a ser de 0,38% na entrada (do dinheiro no país) e 3,5% na saída;

•     Isenção para retorno de investimentos estrangeiros diretos (que geram emprego) no Brasil. Saída de recursos pagava 3,5%.

Como voltou a ficar

As alíquotas voltam a ser as mesmas de antes do decreto:

•     1,1% para compra de moeda em espécie;

•     3,38% nas outras transações (cartões de crédito, débito, débito internacional e pré-pago);

•     Para operações não especificadas, alíquota voltou a 0,38%, sendo cobrada uma única vez;

•     Remessas ao exterior e empréstimo de curto prazo (inferior a um ano) voltam a ter alíquota de 1,1%.

A versão mais recente do decreto não tinha alterado as seguintes operações cambiais:

•     Operações interbancárias;

•     Importação e exportação;

•     Ingresso e retorno de recursos de investidor estrangeiro;

•     Remessa de dividendos;

•     Juros sobre capital próprio para investidores estrangeiros.

Crédito para empresas

Como estava

A tomada de crédito por qualquer pessoa jurídica tinha passado a pagar mais imposto.

•     Teto de IOF de operações de crédito para empresas em geral havia subido para 3,38% ao ano;

•     Para empresas do Simples Nacional, a cobrança havia aumentado para 1,95% ao ano;

•     Alíquota de 3% ao ano sobre risco sacado, operação de antecipação ou financiamento de pagamento a fornecedores.

•     Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC): alíquota de 0,38% sobre compra de cotas primárias, inclusive por bancos.

Como voltou a ficar

•     Teto de IOF de operações de crédito para empresas em geral voltou a 1,88% ao ano;

•     No caso de empresas do Simples Nacional, cobrança máxima retornou ao limite de 0,88% ao ano;

•     Risco sacado deixou de ser considerado operação de crédito e voltou a ficar isento;

•     Compra de cotas primárias do FIDC voltaram a ficar isentas.

Previdência VGBL

Como estava

•     Isenção para aportes de até R$ 300 mil ao ano (R$ 25 mil por mês) até o fim de 2025 e de aportes anuais de até R$ 600 mil (R$ 50 mil por mês) a partir de 2026. Acima desse valor, cobrança de 5%;

•     Isenção para a contribuição patronal (do empregador).

Como voltou a ficar

•     Alíquota zero para aportes mensais de qualquer valor.


Bets, fintechs e investimentos incentivados

No início de junho, o governo reverteu parte das elevações do IOF, mas editou uma medida provisória (MP) que aumenta outros tributos. Embora enfrente resistências no Congresso Nacional, a MP continua em vigor pelos próximos quatro meses.

Caso a MP, que não trata do IOF, seja aprovada, o aumento da contribuição das bets de 12% para 18% entrará em vigor nos próximos três meses. Da mesma forma, a elevação de 9% para 15% da alíquota das fintechs (startups do setor financeiro) e o endurecimento das regras de compensações tributárias (ressarcimento de impostos supostamente pagos a mais) por grandes empresas.

Outras medidas de aumento de Imposto de Renda (IR) para a população mais rica só entrarão em vigor em 2026, caso a MP seja aprovada.

Estão nessa situação o fim da isenção para títulos privados incentivados (LCI, LCA, CRI, CRA e debêntures) e a elevação de 15% para 20% do Imposto de Renda dos Juros sobre Capital Próprio (JCP), tipo de remuneração paga aos acionistas de empresa.

agorarn

27/06/2025

ECONOMIA: TESOURO NACIONAL DIZ QUE A DÍVIDA PÚBLICA DO BRASIL SUBIU PARA R$ 7,671 TRILHÕES EM MAIO

Dívida pública sobe para R$ 7,671 trilhões em maio, diz Tesouro

A DPF (Dívida Pública Federal) do Brasil atingiu R$ 7,671 trilhões em maio, divulgou nesta sexta-feira (27) o Tesouro Nacional. O valor aumentou 0,71% em comparação com abril, quando era de R$ 7,617 trilhões, e 4,8% em relação ao registrado há 1 ano, quando somou R$ 7,316 trilhões.

A dívida pública aumentou R$ 53,87 bilhões de abril para maio. No acumulado do ano, a alta foi de R$ 354,42 bilhões. O estoque de R$ 7,67 trilhões é composto por 48,2% de taxa flutuante, de 26,6% por índice de preços, de 21,1% de títulos prefixados e 4% em câmbio.



Os detentores da dívida são:

30,1%: instituições financeiras;

23,6%: Previdência;

22,4%: fundos;

14%: demais grupos; e

9,9%: não residentes.

Segundo o Tesouro Nacional, o prazo médio da DPF era de 4,17 anos em abril de 2025. Subiu para 4,20 anos no mês seguinte. Em 2024, era de 4,05 anos. O governo disse que 36,3% da dívida vence de 2 a 5 anos.

Outros 27,9% da dívida terá vencimento acima de 5 anos. Portanto, 64,2% da dívida vencerá acima de 2 anos.

O custo médio do estoque da dívida pública aumentou de 11,62% ao ano no acumulado de 12 meses até abril para 11,73% ao ano até maio.

Poder 360

22/06/2025

IMPOSTÔMETRO: SE APROXIMA DE R$ 2 TRILHÕES IMPOSTOS RECOLHIDOS PELO GOVERNO

Impostômetro se aproxima dos R$ 2 trilhões


Os impostos recolhidos pelo governo federal se aproximam da marca de R$ 2 trilhões. As informações foram colhidas do Impostômetro, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), na última sexta-feira, 20.



A associação considera diversos impostos federais para calcular o volume arrecadado pelo Estado. Veja a lista:
  1. Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide);
  2. Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins);
  3. Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF);
  4. Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL);
  5. Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS);
  6. Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf);
  7. Imposto de Exportação (IE);
  8. Imposto de Importação (II);
  9. Imposto sobre Operações Financeiras (IOF);
  10. Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
  11. Imposto de Renda (IR);
  12. Imposto Territorial Rural (ITR);
  13. Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep);
  14. Previdência;
  15. Taxas; e
  16. Outros.


Em 2024, o cidadão precisou trabalhar, em média, 150 dias para quitar todos os impostos com o governo. O período equivale a mais de 40% de um ano.

São Paulo é a unidade federativa que mais contribui para os cofres públicos, com 37,3% do total. Na sequência, aparecem Rio de Janeiro (13,7%) e Minas Gerais (7%).

O dinheiro arrecadado pelo governo pagaria dez salários mínimos por mês durante 16,5 milhões de anos. A cifra também renderia R$ 10,8 bilhões por mês. O montante possibilitaria a compra de 26,6 milhões de unidades do carro Jeep Renegade 1.8.

Saiba como funciona a contagem de impostos recolhidos pelo governo federal

A base de dados utilizada pela ACSP é da Receita Federal do Brasil, da Secretaria do Tesouro Nacional, da Caixa Econômica Federal, do Tribunal de Contas da União e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

revistaoeste

19/06/2025

CADÊ NARIZINHO?: COM TAXA DE 15% AO ANO, COPOM ELEVA JUROS. MAIOR VALOR DESDE 2006!

Copom eleva juros para 15% ao ano, maior valor desde 2006

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu, nesta quarta-feira (7), elevar a taxa básica de juros do Brasil, a Selic, para 15 ponto percentual. O número representa o maior valor para a taxa desde 2006.

Ao decidir elevar a Selic, o Copom apontou que o “ambiente externo mantém-se adverso e particularmente incerto em função da conjuntura e da política econômica nos Estados Unidos, principalmente acerca de suas políticas comercial e fiscal e de seus respectivos efeitos. Além disso, o comportamento e a volatilidade de diferentes classes de ativos também têm sido afetados, com reflexos nas condições financeiras globais. Tal cenário segue exigindo cautela por parte de países emergentes em ambiente de acirramento da tensão geopolítica”.

O comitê explicou ainda que em “relação ao cenário doméstico, o conjunto dos indicadores de atividade econômica e do mercado de trabalho ainda tem apresentado algum dinamismo, mas observa-se certa moderação no crescimento. Nas divulgações mais recentes, a inflação cheia e as medidas subjacentes mantiveram-se acima da meta para a inflação”. Disse também que “as expectativas de inflação para 2025 e 2026 apuradas pela pesquisa Focus permanecem em valores acima da meta, situando-se em 5,2% e 4,5%, respectivamente”.

Além disso, o Copom comentou os fatores de risco para a inflação. Entre os que poderiam gerar alta estão a “desancoragem das expectativas de inflação por período mais prolongado; uma maior resiliência na inflação de serviços do que a projetada em função de um hiato do produto mais positivo; e uma conjunção de políticas econômicas externa e interna que tenham impacto inflacionário maior que o esperado, por exemplo, por meio de uma taxa de câmbio persistentemente mais depreciada”.

Já nos fatores que poderiam gerar baixa inflação estão “uma eventual desaceleração da atividade econômica doméstica mais acentuada do que a projetada, tendo impactos sobre o cenário de inflação; (ii) uma desaceleração global mais pronunciada decorrente do choque de comércio e de um cenário de maior incerteza; e (iii) uma redução nos preços das commodities com efeitos desinflacionários”.

– O Copom decidiu elevar a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, para 15,00% a.a., e entende que essa decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego – destacou o comitê.

A taxa Selic é utilizada como referência para as taxas de juros de outras instituições financeiras no Brasil e para remuneração de investimentos.

pleno.news

16/06/2025

IPEC: CRESCE NO GOVERNO LULA PERCEPÇÃO DE PIORA ECONÔMICA

Cresce percepção de piora econômica no governo Lula

A percepção dos brasileiros sobre a economia e a atuação do governo Lula piorou, segundo pesquisa Ipsos-Ipec divulgada neste sábado, 14.

Quase metade dos entrevistados (49%) afirma que a situação econômica do país piorou nos últimos seis meses — aumento de nove pontos em relação a dezembro de 2024. Apenas 23% dizem que houve melhora e 26% veem estabilidade.

O pessimismo também cresceu em relação ao futuro. Agora, 39% acreditam que a economia vai piorar nos próximos seis meses, contra 34% no fim do ano passado.

Já os que esperam melhora recuaram de 39% para 31%, enquanto 24% acham que a situação deve se manter.

Avaliação negativa em outras áreas

O levantamento ouviu 2.000 pessoas com 16 anos ou mais, em 132 cidades, entre 5 e 9 de junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

A insatisfação com o governo do presidente Lula (PT) vai além da economia. Na área da segurança pública, 52% avaliam a atuação como “ruim” ou “péssima”. Na saúde, esse índice chegou a 48%. Já na educação, a avaliação negativa subiu de 36% para 40% entre março e junho.

No combate ao desemprego, 45% consideram a gestão ruim ou péssima. A aprovação caiu de 30% para 25%, apesar de o país registrar a menor taxa de desemprego da série histórica, segundo o IBGE — 6,6% em maio, o equivalente a 7,3 milhões de pessoas fora do mercado de trabalho.

O governo também enfrenta críticas no controle da inflação e dos gastos públicos: 55% classificam essas áreas como mal conduzidas. Em ambos os temas, os índices de avaliação negativa permaneceram estáveis desde março.

A política externa é uma das poucas áreas com leve melhora: 28% avaliam positivamente a atuação do governo, ante 25% em março. Ainda assim, 39% seguem insatisfeitos.

O Antagonista

12/06/2025

CRISE HADDAD: NOVA PROPOSTA DE HADDAD É PIOR QUE A PRIMEIRA - DIZEM ECONOMISTAS

Economistas: nova proposta de Haddad é ainda pior

Igor Lucena, Marcello Marin e
André Galhardo - Economistas 
Especialistas ouvidos pela coluna são unânimes ao avaliarem como “errada”, “insuficiente” e até “lamentável” a proposta do ministro Fernando Haddad (Fazenda) de aumentar impostos para salvar o caixa do governo Lula (PT), exímio gastador. “A solução do IOF já era ruim para cobrir buraco de 20 bilhões. E a nova proposta é ainda pior”, avalia o economista Igor Lucena. O superávit não é mais crível “nem para os órgãos internacionais, nem para quem faz contas de verdade”, afirma.

Lucena diz que Haddad recorre ao fácil discurso da justiça social para taxar CRI, CRA e as LCIs e foge da solução técnica: cortar despesas.

Admirado mestre em governança corporativa, Marcello Marin avalia a proposta como esforço de curto prazo e cobra medidas mais estruturais.

O economista André Galhardo endossa a crítica dos colegas. Chama o aumento do IOF de “inoportuno” e diz que não resolve o problema.

DP

GASOLINA: A REFINARIA BAIXA O PREÇO E OS POSTOS AUMENTAM - COMO EXPLICAR?

Refinaria do RN reduz preço da gasolina pela segunda semana consecutiva

A refinaria potiguar Clara Camarão, administrada pela Brava Energia, reduziu o preço da gasolina pela segunda semana consecutiva. Nesta quinta-feira (12), o litro do combustível passou a ser comercializado às distribuidoras por R$ 2,877.

O valor sofreu uma redução de nove centavos em relação à semana anterior, quando custava R$ 2,967. A empresa divulga os reajustes nos preços, geralmente, às quintas-feiras.

Apesar da redução, o preço continua maior do que o praticado pela Petrobras. No terminal da estatal em Cabedelo, na Paraíba, o litro da gasolina sai a R$ 2,739, por exemplo. Ou seja, 13 centavos mais barato do que na refinaria potiguar.

Óleo Diesel A S500

O Óleo Diesel também teve redução na refinaria administrada pela Brava Energia. O litro do combustível caiu de R$ 3,361 para R$ 3,261.

No terminal da Petrobras em Cabedelo, o diesel é comercializado a R$ 3,076 às distribuidoras.

09/06/2025

SEGUNDO CNC, ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS SOBE 78,2% EM MAIO

Endividamento sobe a 78,2% das famílias em maio, diz CNC

Os brasileiros ficaram mais endividados e mais inadimplentes em maio, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A proporção de famílias com contas a vencer cresceu de 77,6% em abril para 78,2% em maio, a segunda alta consecutiva, apontou a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic).

Em relação a maio de 2024, porém, quando 78,8% das famílias estavam endividadas, houve uma queda de 0,6 ponto porcentual.

A pesquisa considera como dívidas as contas a vencer nas modalidades cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, cheque pré-datado e prestações de carro e casa.

A fatia de consumidores com contas em atraso subiu de 29,1% em abril para 29,5% em maio, maior nível desde outubro de 2023. Um ano antes, em maio de 2024, a proporção de famílias inadimplentes era de 28,6%.

“Apesar de o porcentual de endividados ter ficado abaixo do registrado em 2024, o avanço na inadimplência evidencia um aumento da fragilidade financeira das famílias. O crédito precisa ser acessado com responsabilidade. Garantir o equilíbrio entre endividamento e capacidade de pagamento será fundamental para o crescimento do País”, avaliou o presidente da CNC, José Roberto Tadros, em nota oficial.

A proporção de consumidores que afirmaram não ter condições de pagar suas dívidas vencidas, ou seja, que permaneceriam inadimplentes, aumentou de 12,4% em abril para 12,5% em maio. Essa parcela era de 12,0% em maio de 2024.

Classe média mais endividada

Na passagem de abril para maio, as famílias de classe média ficaram mais endividadas e mais inadimplentes.

No grupo com renda familiar mensal de até três salários mínimos, a proporção de endividados caiu de 81,1% em abril para 81,0% em maio. Na classe média baixa, com renda de três a cinco salários mínimos, a proporção de endividados subiu de 79,0% para 80,3%. No grupo de cinco a dez salários mínimos, houve elevação de 75,7% para 78,9%. No grupo com renda acima de 10 salários mínimos mensais, essa fatia cresceu de 67,3% para 67,6%.

Quanto à inadimplência, no grupo com renda familiar mensal de até três salários mínimos, a proporção de famílias com dívidas em atraso desceu de 37,0% em abril para 36,9% em maio. Na classe média baixa, com renda de três a cinco salários mínimos, a proporção de inadimplentes aumentou de 27,8% em abril para 28,9% em maio. No grupo de cinco a dez salários mínimos, houve elevação de 21,3% para 22,8%. No grupo que recebe acima de 10 salários mínimos mensais, a fatia de inadimplentes diminuiu de 15,2% para 15,0%.

CNN Brasil

URGENTE: MAIS UM IMPOSTO É CRIADO PELO 'POSTE' DE LULA

Enlouquecido, Haddad inventa mais um imposto

Haddad segue em sua cruzada alucinada para arrumar dinheiro para cobrir a gastança petista.

A tributação sobre títulos como LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) e LCI (Letra de Crédito Imobiliário) é uma das medidas alternativas do aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) anunciadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na noite deste domingo (8).

Antes isentos, esses papéis passarão a ter de pagar 5% de Imposto de Renda para ajudar a compensar o que não será arrecadado com IOF.

Os títulos são papéis de renda fixa emitidos por bancos para financiar o agronegócio e o setor imobiliário. Na prática, o investidor compra o papel e está emprestando o dinheiro a uma instituição financeira, que banca atividades nesses 2 setores.

As LCAs e LCIs têm sido uma modalidade de investimento para muitos aplicadores de classe média por causa da alta rentabilidade.

08/06/2025

COBRA DE CUBA E VENEZUELA O QUE ELES NOS DEVEM QUE DÁ DE SOBRA

Haddad se reúne com parlamentares em busca de R$60 bilhões

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reúne no domingo (8) na residência oficial da Câmara, em Brasília, com líderes da base aliada, incluindo Hugo Motta (Câmara) e Davi Alcolumbre (Senado) para apresentar um pacote de compensações ao aumento do IOF, decretado no mês passado para reforçar a arrecadação da União. O encontro é uma tentativa de encontrar caminho para alcançar R$ 60 bilhões previstos até 2026 por meio de medidas estruturais, como redução de isenções fiscais para setores econômicos específicos, corte de supersalários no serviço público, diminuição de repasses ao Fundeb e antecipação do recolhimento de dividendos de estatais.

A iniciativa busca evitar a votação, marcada para a próxima terça (10), há mais de 20 projetos destinados a sustar o decreto do IOF, pressão que vem se intensificando no Congresso. Haddad apresentou o chamado “cardápio” de opções fiscais para demonstrar que existem alternativas viáveis ao aumento do imposto, reforçando que a proposta inclui ações com caráter permanente e foco no equilíbrio das contas públicas.

Embora previna possível desgaste político, o sucesso do pacote ainda depende do aval do Legislativo, que exige contrapartidas imediatas, e do apoio do presidente Lula, que acompanha as negociações. Se aprovado ainda esta semana, o governo espera evitar a queda do decreto e reforçar a agenda de ajuste fiscal, reduzindo a dependência de medidas emergenciais como a ampliação de tributos.

31/05/2025

GRIPE: PRODUTOS RELACIONADOS A AVES DO BRASIL SÃO VETADOS PELA CHINA

Gripe aviária: China veta importação de todos os produtos relacionados a aves do Brasil

A China proibiu as importações de todos os produtos avícolas do Brasil após a detecção de um caso de gripe aviária, interrompendo um comércio avaliado em mais de US$ 1 bilhão.

Importações diretas e indiretas de todos os produtos avícolas e relacionados provenientes do Brasil estão proibidas a fim de evitar a entrada da gripe aviária, informou a agência aduaneira da China em um comunicado publicado na noite desta sexta-feira. A agência também afirmou que todos os resíduos de origem vegetal e animal vindos do Brasil deverão passar por desinfestação.

A ampla proibição imposta pela China — maior compradora de carne de frango brasileira — lança incertezas sobre o futuro das exportações do Brasil. Isso ocorre no momento em que as duas nações buscam fortalecer suas relações em meio à guerra comercial global iniciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

No início deste mês, o Brasil suspendeu os embarques de frango para a China e a União Europeia por 60 dias após a confirmação do primeiro caso de influenza aviária altamente patogênica em uma granja comercial no país.

Responsável por cerca de um terço das exportações mundiais de carne de frango, o Brasil destinou mais de 10% de seus produtos à China em 2024, segundo dados do Ministério da Agricultura. De acordo com dados da alfândega chinesa, o comércio bilateral movimentou cerca de US$ 1,5 bilhão em 2024.

Na semana passada, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que estava em tratativas com parceiros internacionais, como a China e a União Europeia, solicitando que "regionalizassem" a suspensão das compras de frango brasileiro, ou seja, restringissem o embargo ao Rio Grande do Sul, ou a um raio de 10 km do foco onde foi detectado o caso de gripe aviária.

Segundo interlocutores do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o governo brasileiro teria encaminhado às autoridades sanitárias chinesas a flexibilização do protocolo usado pela China. Assim como outros 17 mercados para o frango do Brasil, os chineses já haviam suspendido as compras de todo o país, e não apenas do Rio Grande do Sul.

No entanto, a medida divulgada pela China nesta sexta parece seguir o caminho contrário, ampliando ainda mais a restrição, que antes só abrangia a carne de frango.

O Globo