Virou crime criticar o Banco do Brasil
Agora virou crime criticar um banco?
Não haveria regime de exceção no Brasil se não fosse a sua normalização pela militância de redação — com a Globo à frente.
Na maior cara de pau, uma jornalista militante defende uma investigação aberta a pedido do governo para perseguir quem ousou criticar um banco controlado pelo estado.
Ora, qualquer cidadão tem o direito de expressar sua opinião sobre manter ou não recursos em determinada instituição financeira. Criminalizar essa manifestação é um absurdo.
Particularmente, não acredito que haja risco imediato aos depósitos nos grandes bancos nacionais. Mas até a própria Globo já noticiou que instituições brasileiras poderiam sofrer prejuízos severos caso sejam multadas ou até proibidas de operar nos EUA, pelo descumprimento das sanções da Lei Magnitsky. Isso não é fake news.
Se o Banco do Brasil realmente se sentiu atingido por algum comentário, por que não processou diretamente o autor? Por que recorrer a um órgão de Estado para impulsionar uma investigação e levá-la ao Supremo? Pior ainda: o inquérito cai nas mãos justamente do ministro sancionado. Como esperar imparcialidade nesse cenário?
Repete-se o ciclo típico de regimes autoritários: ocorre um abuso, alguém denuncia ou protesta, e imediatamente a denúncia é tratada como um novo “ataque” — transformado em crime, com repressão imediata. O objetivo é óbvio: calar outros potencias críticos através do medo.
Sem a defesa sistemática desse processo pela “imprensa”, o regime já teria ruído. É a blindagem midiática que sustenta a engrenagem de perseguição política no Brasil.
Leandro Ruschel.
Veja o vídeo:
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