31/07/2025

'DERROTAMOS O BOLSONARISMO' - BARROSO RENUNCIOU AO DEVER DE COMEDIMENTO

Luís Roberto – Derrotamos o bolsonarismo – Barroso renunciou ao dever de comedimento

O colunista Carlos Andreazza, da BandNews FM, expressou durante a manhã desta quarta-feira (30) preocupações significativas sobre o que ele percebe como abusos de poder por parte de certos membros do Supremo Tribunal Federal (STF), especificamente apontando para a conduta dos ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes.

O jornalista descreveu Barroso como alguém que frequentemente "se converte em remarcador de preço da democracia", utilizando uma metáfora de mercado para criticar o que ele vê como uma abordagem utilitarista para defender a democracia.

Ainda argumenta que o atual presidente do STF, ao falar sobre o "custo baixo" de defender a democracia, está, de fato, banalizando as sérias implicações de suas ações, incluindo a remoção de perfis e a supressão de posts em redes sociais.

Além disso, ele levanta questões sobre o inquérito das fake news, liderado pelo ministro Alexandre de Moraes, que tem sido uma fonte de controvérsia devido à sua ampla abrangência e à percepção de que ele poderia ser usado para silenciar críticas ao tribunal.

"Nós estamos há seis anos com o inquérito das fake news aí sobre nós, e não nos esqueçamos disso, já tendo havido censura", afirmou, destacando uma persistente incerteza sobre a liberdade de expressão.

Passado questionável

O crítico também comentou sobre ações do STF que ele considera questionáveis, como a censura de uma revista e a proibição de um filme, apontando esses casos como exemplos de como o discurso sobre a proteção da democracia pode ser esticado para justificar ações que, em sua visão, atentam contra a própria democracia.

Andreazza expressou uma visão sombria do estado atual da liberdade de expressão no Brasil, questionando se suas críticas ao STF seriam interpretadas como ataques e se ele realmente tem garantias para exercer sua atividade jornalística sem interferências.

"Eu não tenho certeza sobre se as minhas críticas ao Supremo não serão compreendidas como ataque", disse, ressaltando uma atmosfera de medo e autocensura que permeia a profissão.

Band

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