Pandemia estimula funerárias do DF a aumentar em 344% encomendas de caixões
Em fevereiro, quando a Covid-19 ainda parecia distante de assolar o Brasil, o DF contava com média diária de 900 caixões disponíveis. Em abril, com a doença instalada e o número de mortes crescendo de forma acentuada no país, as funerárias de Brasília passaram a estocar 4 mil caixões.
De acordo com a presidente da Associação das Funerárias do DF, Tânia Batista da Silva, as cenas na capital amazonense, com falta de urnas, enterros à noite e ausência de carros para transporte de corpos assustaram os comerciantes do ramo no DF.
“Foram imagens muito fortes e não queremos passar por isso aqui. Por enquanto, aqui em Brasília, a quantidade de mortes está relativamente dentro do esperado. Nós torcemos para que não haja uma explosão, mas, se houver, o setor funerário está preparado”, destaca.
A intensificação na busca por urnas se deu por outro motivo: o DF não tem fabricantes de caixões; então, as empresas locais tiveram de entrar numa fila para receber os materiais de São Paulo e Minas Gerais.

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