Conexão Direta tem audiência pública com a população de Ceará-Mirim
No início da audiência pública, que tradicionalmente é realizada nas edições desse programa, a desembargadora Zeneide relembrou o período em que trabalhou como juíza de primeiro grau nessa comarca e destacou que “desde aquela época já focava na promoção de atividades de cunho social, e que atualmente continua mantendo esse mesmo foco ao desempenhar as atividades de desembargadora no TJRN”. Em seguida ela trouxe dados para o público presente sobre o funcionamento da corregedoria e abriu espaço para os questionamentos e colocações a respeito do trabalho desempenhado pelo Poder Judiciário.
O advogado Bruno Cavalcanti perguntou sobre a possibilidade de o Judiciário realizar mais eventos como esse em Ceará-Mirim, pois considerou que tais atividades têm grande impacto e relevância para a comunidade. Em resposta o juiz Peterson Fernandes explicou que isso depende em grande medida das parcerias que judiciário consegue com outros entes, como prefeitura, secretaria municipais, órgão de educação e Ministério Público.
Projetos
Sobre as ações que visam o combate à violência contra mulher, o juiz Cleudson Araújo anunciou que estão em desenvolvimento dois projetos na comarca. O primeiro, realizado em parceria com o MP e secretarias sociais, visa evitar a reincidência, acrescentando às penas dos agressores um acompanhamento e supervisão rigorosos de vários órgãos. E outro projeto que capacita a guarda municipal de Ceará-Mirim para atuar nos casos de violência doméstica, fazendo o devido acompanhamento e fiscalização das ocorrências.
Por fim, o padre da cidade, Bianor Francisco enfatizou que a aproximação entre o Judiciário e população, pretendida por programas como o Conexão Direta, "exige a reciprocidade, pois a população precisa também demonstrar interesse para se inteirar mais e mais sobre as questões legais decididas junto ao Judiciário". Ele ainda mencionou a importância do uso de uma linguagem comum entre os dois polos, para que “Judiciário e população possam se alternar nas posições tanto de fala como de escuta, agindo assim com respeito mútuo".
TJRN
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