Governo acaba com 'Bolsa Empresário' e fica com dívida de R$ 214 bi
Depois
de projetar R$ 362 bilhões em empréstimos subsidiados do BNDES para a
compra de maquinas e equipamentos, o governo encerrou o Programa de
Sustentação de Investimentos (PSI) no final do ano passado com uma conta
para pagar de R$ 214 bilhões.
A maior parte desse valor, R$ 184 bilhões entrará na contabilidade da União como dívida pública.
O
restante (R$30 bilhões) terá de ser coberto pelo Tesouro até 2041 para
compensar a diferença entre juros pagos pelo BNDES a União na captação
dos recursos (mais elevados) e as taxas cobradas dos tomadores dos
empréstimos.
Conhecido como Bolsa
Empréstimo, o PSI não ofereceu á economia um estímulo a altura dos
desembolsos realizados desde 2009, quando o programa foi criado para
ajudar o país a sair da crise global. Os benefícios foram pontuais para
alguns setores e maiores para grandes empresas, que normalmente tem
acesso a outras fontes de financiamentos.
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