Na quarta-feira (16), Ciro foi lançado como pré-candidato à Presidência em 2018. Ele analisa que o Brasil viverá “momentos tensos” de radicalização política caso a Câmara autorize a abertura de um processo de impeachment.
O político diz que o fato de “Não gostar do governo não é causa para impeachment. Isso é um mecanismo raro, a ser usado em caso de crime de responsabilidade imputável direta e dolosamente ao presidente. Ninguém tem nada disso contra a Dilma”.
Na visão de Ciro Gomes, esse movimento para a retirada de Dilma vem do PSDB. “O PSDB está fazendo isso por pura vingança. Em 1999, quando houve a desvalorização violenta do real e a popularidade do presidente foi ao chão, o PT começou com o Fora FHC”, disse ao jornal.
Perguntado sobre como veria a  articulação pelo impeachment da presidente, ele ponderou que “Seria muito caro o preço de uma interrupção do mandato. É só olhar a Venezuela. Quem produziu aquele quadro lá foi esse tipo de antagonismo odiento. O país vai viver momentos tensos e graves, vizinhos à violência, por causa desses loucos”.