Numa ditadura não se apuram as denúncias, mas quem denunciou
Você realmente acredita que vivemos numa democracia?
Vejamos.
Dois jornalistas publicam uma matéria num dos maiores jornais do país denunciando ao mundo que um ministro da mais alta corte de Justiça está cometendo as maiores barbaridades contra o estado democrático de Direito, contra os direitos humanos e contra o devido processo legal.
Milhares de brasileiros são presos em consequência dos seus atos insanos. Alguns morrem e outros são torturados. Veículos de comunicação são censurados e perseguidos. Jornalistas e influenciadores são obrigados a deixar o país sob pena de serem presos. Outros, que ficaram, são intimidados e calados por esse ministro cujo poder é capaz de neutralizar até deputados e senadores.
A insegurança jurídica causada no país patrocinada por essa leviandade sistêmica abalou a economia, promoveu a miséria e expulsou os investidores internacionais.
Como se não bastasse tudo isso, as denúncias chegam a comprovar que até as últimas eleições presidenciais sofreram forte interferência desse ministro, que era, ao tempo dessas eleições, a autoridade máxima no comando do pleito eleitoral. Estamos falando de crimes contra a segurança nacional – delitos que atentam contra a soberania do Brasil.
Porém...
No lugar de apurar as denúncias, a cúpula do Judiciário brasileiro concentra esforços em descobrir quem as vazou – quem é o denunciante.
O nome disso é DITADURA.
A intenção é clara: anular as provas.
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