09/05/2024

RESUMO DE NOTÍCIAS


*O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (8) um projeto de lei que exige que as empresas aéreas ofereçam o serviço de rastreamento de animais de estimação (cães e gatos) por elas transportadas em voos domésticos. O projeto foi aprovado de forma simbólica (quando não há a contabilização de votos) e com orientação favorável de todos os partidos. O texto segue para o Senado. A matéria é de autoria dos deputados petistas Alencar Santana (SP), Odair Cunha (MG), líder da sigla na Casa, e Carlos Veras (PE), e foi apresentado em 2022. O texto foi aprovado na esteira da comoção causada pela morte de um cachorro da raça golden retriever, Joca, em abril. Ele morreu após ter sido enviado para o destino errado num voo da Gol Linhas Aéreas.


*A Polícia Civil do Rio Grande do Sul prendeu preventivamente um homem, suspeito de praticar estupro de vulnerável em um abrigo improvisado no município de Viamão, região metropolitana de Porto Alegre. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (8). A vítima, segundo a polícia, teria sido resgatada das enchentes que assolam o estado gaúcho e, desacompanhada dos responsáveis, teria ido se abrigar em um sítio em Viamão. Conforme relato do capitão Madrid, do 18º Batalhão de Polícia Militar, o sítio é uma propriedade particular que estaria servindo como abrigo improvisado. “O dono do sítio trouxe uns amigos que estavam desabrigados, daí esses amigos trouxeram outros amigos, aí ocorreu esse abuso”, informou o capitão. O suspeito, cuja identidade não foi divulgada, foi preso preventivamente.


*O açude Marechal Dutra, conhecido como Gargalheiras, não está mais sangrando. O reservatório, que há 36 dias atingiu sua capacidade máxima, não tem mais o cenário que levou milhares de turistas a Acari. Na noite da quarta-feira (8), somente a parte mais baixa da parede tinha a água descendo até o “sangradouro”. O reservatório iniciou a sangria no dia 4 de abril. A informação sobre o fim da sangria foi confirmada pelo Instituto de Gestão das Águas do Estado do Rio Grande do Norte (Igarn) nesta quinta-feira (9). Após o período de sangria, o Gargalheiras teve seu volume reduzido. De acordo com dados do Igarn, nesta quinta, o reservatório estava com 98,94% de sua capacidade total. Dos 44.421.480 m³, o açude contabiliza no momento 43.948.659 m³.


*Uma mulher de 60 anos morreu, nesta quarta-feira (8,) dentro da mesma agência bancária para onde o idoso Paulo Braga, de 68 anos, foi levado no último dia 16 de abril pela sobrinha Erika Vieira para tentar sacar um empréstimo de R$ 17 mil. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a mulher que morreu nesta quarta foi identificada como Maria de Santana e teria sofrido um mal súbito. A agência em questão, do banco Itaú, fica localizada na Avenida Cônego Vasconcelos, no calçadão de Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Questionado sobre o fato ocorrido nesta quarta, o banco disse que lamenta profundamente o ocorrido e afirmou que os protocolos de emergência foram acionados.


*Técnicos do governo do Rio Grande do Sul estimam que a restauração da infraestrutura pública atingida pelas consequências das fortes chuvas que atingem o estado desde o último dia 26 custarão ao menos R$ 19 bilhões. Segundo o governador Eduardo Leite (PSDB), a estimativa é baseada em “cálculos iniciais”, ou seja, o montante necessário pode ser superior ao anunciado na manhã desta quinta-feira (9). – São necessários recursos para diversas áreas. Insisto: o efeito das enchentes e a extensão da tragédia são devastadores – informou Leite, nas redes sociais. Ainda de acordo com o governador, os cálculos, bem como as ações já delineadas para responder à situação de calamidade pública no estado serão detalhados ainda esta quinta. – Vamos detalhar as ações projetadas que contemplariam as nossas necessidades.


*O Congresso Nacional aprovou, nesta quinta-feira (9), em votação simbólica, os projetos de lei que permitem acelerar a liberação de emendas para socorrer o Rio Grande do Sul. O estado vive situação de calamidade pública devido a enchentes causadas por fortes chuvas nos últimos dias. Essa modificação foi incluída em um dos projetos que visa permitir que os recursos de emendas de pagamento obrigatório tenham prioridade na execução orçamentária quando forem destinados a municípios em situação de calamidade ou de emergência em saúde pública reconhecidas pelo Executivo, como é o caso do Rio Grande do Sul nesse momento.

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