“DEMOCRACIA” - Gleisi e Li Xi, secretário do PC da China: elogios ao regime que não tolera oposição nem liberdade (Foto: Yue Yuewei/XINHUA/AFP) |
Desde que seus índices de popularidade começaram a despencar, Lula alterou a agenda, passou a viajar pelo país, anunciou programas de forte apelo popular e convocou um publicitário para cuidar de sua imagem. São muitas as causas que influenciam a desaprovação do presidente — a inação em determinadas áreas, a falta de coesão e a percepção de que o governo é desorganizado e permeado por muitos conflitos políticos.
Há um ingrediente em particular que, se não tem ajudado a ampliar a impopularidade, tem contribuído muito para dificultar o trabalho dos marqueteiros oficiais: as patacoadas da deputada Gleisi Hoffmann, presidente do PT. Por mais que o Palácio do Planalto tente deixar claro que o governo é uma coisa e o partido é outra, os dois acabam se misturando.
Muitas iniciativas partidárias são interpretadas como posições do governo, o que tem provocado confusão, minado os esforços de Lula para tentar se aproximar de determinados setores da sociedade e potencializado estigmas.
Na semana passada, por exemplo, Gleisi estava na China, liderando uma comitiva de 28 petistas. A deputada elogiou a “democracia” do país. Disse, até mesmo, que o modelo deveria ser replicado em outros lugares: “O que eu vejo aqui, inclusive na organização do partido e da sociedade, é uma democracia e uma participação nos estratos mais baixos da sociedade aos mais altos no desenvolvimento do país. Quisera tivéssemos isso nos países em que o capitalismo é o coordenador da economia”.
Clique no link abaixo e veja a matéria completa:
Nenhum comentário:
Postar um comentário