Fernández viaja hoje ao Brasil para abordar comércio com Lula
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, e o ministro da Economia, Sergio Massa, viajarão ao Brasil nesta terça-feira (2), onde se reunirão com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para discutir questões comerciais bilaterais.
Além disso, o ministro das Relações Exteriores, Santiago Cafiero, e o embaixador da Argentina no Brasil, Daniel Scioli, acompanharão o presidente na reunião, segundo fontes oficiais disseram à Agência EFE.
A delegação, que chegará ao Brasil por volta das 15h (horário de Brasília), também conta com o chefe de gabinete, Agustín Rossi, pelo secretário-geral da presidência, Julio Vitobello, e pela porta-voz da presidência, Gabriela Cerruti.
De acordo com a presidência argentina, o encontro entre os mandatários terá lugar às 17h, no Palácio da Alvorada, em Brasília.
De acordo com informações oficiais, o encontro abordará a agenda bilateral entre os dois países, como a evolução do comércio e os avanços na implementação dos acordos de cooperação assinados nos últimos meses, nos quais os dois presidentes relançaram a aliança estratégica entre as duas nações.
Esse encontro servirá de continuação presencial da conversa virtual feita na semana passada entre Fernández e Lula sobre a “evolução” do comércio bilateral e os “progressos” na implementação dos acordos de cooperação assinados nos últimos meses, em um contexto de elevada tensão cambial na Argentina.
O Brasil é o principal parceiro comercial da Argentina, que está interessada em mecanismos de compensação financeira dos laços comerciais, como o swap cambial que mantém com a China, sobretudo em tempos de incerteza cambial, devido à escassez de divisas e à elevada inflação (104,3% ao ano em março).
Segundo informações do Ministério da Economia, Massa viajará com sua equipe para “negociar um acordo comercial bilateral” e, um dia depois, se reunirá com Rodrigo Maia, presidente da Confederação Nacional das Instituições Financeiras, entidade que reúne as principais instituições bancárias e a bolsa de valores brasileira.
EFE
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