07/04/2023

TRANSFERIDO PARA O RN CHEFE DE FACÇÃO PRESO NO RJ

Chefe de facção preso no Rio de Janeiro é transferido para o RN

Um dos chefes da facção criminosa responsável pelos ataques registrados em março no Rio Grande do Norte, preso na última quarta-feira (5) no Rio de Janeiro, chegou, na noite desta quinta-feira (6) à região metropolitana de Natal.

Após um trabalho integrado entre as polícias civis dos dois estados, Luiz Andemberg Virgílio Ferreira, conhecido como "Berg Curinga", foi preso em uma comunidade do Rio de Janeiro.

Segundo a polícia do RN, ele era o principal chefe da facção que ainda estava em liberdade.

De acordo com as investigações da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor), ele é apontado como um dos responsáveis pelos ataques ocorridos no RN.

Segundo a polícia, ele herdou o posto de chefia na facção após a morte de José Wilson da Silva Filho, conhecido como "Argentino", que no dia (15) de março, trocou tiros com a Polícia Civil em João Pessoal, na Paraíba.

Contra ele, existem seis processos criminais por causa de homicídios, roubos e organização criminosa, além de mandados de prisão. O homem ficará à disposição da Justiça.

Prisão

'Berg Curinga', foi preso em uma casa dentro do Complexo do Lins, na Zona Norte do Rio. Foragido da justiça da cidade de Parnamirim, desde 2020 ele estava escondido na cidade. De acordo com informações de inteligência, ele chegou a ficar na Rocinha, depois alugou uma casa no Lins.

Há sete meses, a Delegacia de Combate ao Crime Organizado começou a trocar informações com a Ssinte do Rio de Janeiro. Com o paradeiro descoberto, eles foram ao Rio e pediram ajuda à Ssinte e à Core para chegarem até a casa.

No domingo (2), agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) já haviam prendido Andreza Cristina Lima Leitão, a Bibi Perigosa. A potiguar foi presa em um shopping de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Bibi Perigosa, também conhecida como Andreza Patroa, teria herdado as bocas de fumo do marido, outro conselheiro da facção criminosa, que acabou morto em 2016.

G1

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