Prefeitura do Rio afasta Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel
O afastamento da mãe do menino Henry Borel, morto em março de 2021, foi publicado hoje no Diário Oficial do município.
O texto é assinado pelo prefeito Eduardo Paes (PSD).
Em entrevista à GloboNews, o secretário municipal de Educação do Rio de Janeiro, Renan Ferreirinha, disse que foram encontradas irregularidades no preenchimento da folha de ponto da mãe de Henry.
Monique apresentou na última segunda-feira (23) um atestado médico para licença de 60 dias, segundo Ferreirinha.
Ela é servidora concursada pela Secretaria Municipal do Rio de Janeiro.
Em vídeo, o secretário disse que Monique entregou o atestado "24 horas após as notícias do retorno dela ao trabalho" como servidora pública.
Retorno de Monique. No domingo (22), a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro confirmou ao UOL que Monique voltou ao trabalho e estava alocada em um almoxarifado.
Segundo nota da Secretaria, houve orientação jurídica de que "não há como a servidora concursada ser afastada e ter sua remuneração suspensa", porque ela foi solta pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) e "ainda não houve sentença condenatória".
Monique teve liberdade concedida pelo STJ em agosto de 2022, após a prisão preventiva dela ser revogada. Ela responde em liberdade a acusação de ter matado o próprio filho, Henry Borel, em 2021.
Monique foi denunciada pelo Ministério Público por ter se omitido ao permitir que seu marido, o ex-vereador Jairo Souza, conhecido como Dr. Jairinho, agredisse o filho, o que teria resultado na morte da criança de 4 anos. Jairinho também é réu e responde pelo homicídio do enteado.
Caso irá a júri popular, conforme estabelecida pela 2ª Vara Criminal da Capital. 25 pessoas serão convocadas e 7 irão compor o júri.
UOL
Nenhum comentário:
Postar um comentário