30/07/2022

MÉDICO QUE ESTUPROU GRÁVIDA ESTÁ SEM ADVOGADO POR NENHUM QUERER DEFENDÊ-LO

Nenhum advogado quer defender o médico anestesista que estuprou grávida durante o parto

Preso em Bangu, depois de ter sido acusado de estuprar pelo menos uma paciente durante uma cesariana, o médico Giovanni Quintella Bezerra ainda não conseguiu advogado que faça a sua defesa. Nem a Defensoria Pública indicou um profissional para representá-lo

A notícia está no Extra.

O médico e anestesista acusado do estupro de uma grávida durante o parto no Hospital da Mulher, em São João de Meriti, ainda não conseguiu um advogado que assumisse sua defesa.

O processo que o médico é réu corre em segredo de Justiça. Segundo o advogado de uma das mulheres que podem ter sido vítimas do médico, a Justiça deu dez dias para que a Defensoria Pública designe um defensor para o médico, o que ainda não foi feito. Procurada, a Defensoria não se posicionou sobre o caso.

— Ele ainda não constituiu defesa. O primeiro advogado que iria assumir desistiu. Como é um processo penal, ele precisa de um advogado e, então, a Defensoria Pública vai cuidar do caso. O juiz vai determinar que a Defensoria assuma em dez dias.

Além disso, não existe nenhum pedido de soltura para esse homem — diz o advogado Joabe Sobrinho, que defende a primeira grávida que deu à luz durante o parto em que o anestesista atuou, no Hospital da Mulher, em 10 de julho.

No terceiro parto ocorrido naquele dia, a equipe de enfermagem gravou em vídeo o momento em que Bezerra abusou sexualmente de uma paciente.

O anestesista está preso desde 10 de julho. No dia seguinte, a prisão em flagrante foi convertida em preventiva, durante audiência de custódia na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica. Atualmente, o médico está preso na Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira, também conhecida como Bangu 8, no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio. Ele está na cela que abrigou o ex-deputado federal Roberto Jefferson.

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