* Por Ricardo M. Sobral, enganador de grilo, amansador de burro brabo, mestre em canjica e em pirão de peixe.
O artigo anterior teve bastante repercussão, 63 curtidas e 36 comentários.
Dione Cruz diz que vê os leões numa casa de cidade grande.
Lígia Oliveira comentou que tinha a sensação de que os leões se comunicavam com as pessoas.
Volto à "casa dos leões" hoje, fazendo duas correções.
A primeira, observada por Cláudio Onofre Soares, atesta que a casa dos leões foi mandada construir por Florência Maria Soares, avó de Clóvis Soares, referido no texto anterior.
A segunda correção se vincula ao nome da Rua que chamei de Semião Barreto.
Na verdade, a se tomar a bíblia como referência, o nome da Rua deve ser Simeão Barreto.
Simeão é um personagem bíblico do novo testamento. Teria ele abençoado Jesus quando seus pais o levaram para ser apresentado no templo de Jerusalém.
Há também Simeão Estilita, Santo da Igreja Católica, que nasceu em 390 no território onde hoje é a Síria.
Dom Sebastião (1554-1578), o mais amado monarca português, desapareceu na batalha de Alcácer-quibir (1578).
Até hoje Portugal espera a volta de Dom Sebastião.
É o sebastianismo.
O meu sebastianismo se resume na volta dos leões de porcelana para seu habitat natural em Ceará-Mirim.
Sonho com os leões fugindo de onde estão aprisionados e retornando para o Ceará-Mirim.
Em uma madrugada de quinta feira, silenciosamente, eles assumem seus postos ao lado do portão da "casa dos leões".
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