Eleição da OAB
Esses números dizem muita coisa.
O vencedor, em quem votei, não é o Presidente ideal, falta-lhe pulso e destemor no enfrentamento das questões públicas afetas à Ordem. Foi um voto útil, crítico, em que pese meu apreço pessoal.
Mas, com a eleição dele, evitamos o muito pior.
Prevaleceu o axioma "dos males o menor".
Os 1803 votos por ele obtidos, representam 37% dos votos válidos dados aos 05 candidatos.
Se considerarmos o total de inscritos, aí é que o bicho pega, cai para menos de 10%.
Os votos dados à chapa campeã, pois, não representam a maioria.
Pelo contrario: os votos dados às 04 chapas da oposição correspondem a dois terços dos votos.
Em face de, desde 2003 eu venho propondo que, concorrendo mais de duas chapas, deveria haver um segundo turno entre as duas mais votadas para que o eleito tenha mais de 50% dos votos.
É como vejo.
Sucesso aos integrantes da chapa eleita no difícil desempenho do munus publicum, que é conduzir uma organização tão plural e representativa.
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