14/09/2021

CHINA PRENDE CRISTÃOS POR VENDER BÍBLIAS

Cristãos são presos por vender Bíblias em áudio, na China

Quatro cristãos chineses receberam sentenças de prisão de 15 meses a seis anos por vender Bíblias em áudio na China. Segundo a organização Portas Abertas, um tribunal em Shenzhen, cidade da província de Guangdong, no Sudeste do país asiático, considerou os quatro culpados de administrar “um negócio ilegal”.

Fu Hyunjuan, considerado o dono da empresa, foi condenado a uma pena de seis anos de prisão e à multa de 200 mil yuan (cerca de 31 mil dólares); Deng Tianyong, a três anos e 50 mil yuan; Feng Qunhao, a 2,5 anos e 30 mil yan; e Han Li, a 15 meses e 10 mil yuan.

Fu, Deng, Feng e Han dirigiam uma empresa de comunicação, conhecida pela produção e venda de Bíblias em áudio há anos e nunca tinham tido problema com a comercialização. Mas, em agosto de 2020, eles foram presos e tiveram seus computadores confiscados. O caso deles foi ouvido pelo Tribunal Distrital de Baoan em dezembro de 2020, mas foi apenas em agosto de 2021 que as famílias souberam do veredito.

As Bíblias em áudio se tornaram populares na China há cerca de 15 anos, especialmente com pessoas mais velhas em áreas rurais. Nos anos mais recentes, o conteúdo passou a ser consumido de maneira online, à medida que a população se urbanizou e mais recursos cristãos ficaram disponíveis online.

PERSEGUIÇÃO A CRISTÃOS NA CHINA

A Igreja na China continua a ter um forte crescimento; entretanto, a vida para os cristãos não é fácil lá.

O Partido Comunista depende fortemente da identidade cultural chinesa para permanecer no poder e limita tudo o que percebe como uma ameaça ao seu controle sobre a sociedade.

Novas restrições na internet, mídias sociais e organizações não governamentais e regulamentos de 2018 sobre religião são estritamente aplicados e limitam a liberdade. Igrejas estão sendo monitoradas e fechadas, sejam elas independentes ou parte do Movimento Patriótico das Três Autonomias. E não é apenas a introdução de novas leis que afeta a atividade cristã, mas também a implementação mais rigorosa de leis já existentes, como a proibição da venda online de Bíblias.

pleno.news

Nenhum comentário: