Um grupo de promotores do Ministério Público de São Paulo encaminhou manifestação ao procurador-geral de Justiça do Estado, Mário Sarrubbo, e ao Comitê da Covid-19 da instituição, sugerindo a ‘análise da possibilidade’ de que a categoria seja incluída em uma das ‘primeiras etapas prioritárias’ da vacinação contra a Covid-19, ‘dada a atividade funcional da carreira’.
– Não é uma questão de egoísmo em relação a outras carreiras, mas tendo em vista notadamente os colegas do primeiro grau, que trabalham com audiências, atendimento ao público e outras atividades em que o contato social é extremamente grande e faz parte do nosso dia a dia – registra um trecho do documento.
Egoísmo, sim!
Os promotores paulistas querem prioridade na vacinação contra covid alegando não ser egoísmo, mas pelo atendimento ao público e outras atividades em que o 'contato social' faz parte do dia a dia deles.
Senhores promotores, 'atividades' como as de vossas excelências com contato social, no Brasil temos dezenas, ou 'quiçá', centenas.
Delegado de polícia; motorista de ônibus, van e cobradores; profissionais liberais; garçons; carteiros; caixas de supermercados; taxistas; motoristas de uber; vendedores e etc. etc. etc. Todos fazem parte de nossas vidas diuturnamente.
Já que não existe vacina para todos os brasileiros, pelo menos por enquanto, vacina-se os idosos e grupo de risco.
Por uma questão de justiça a própria justiça deve ficar por último, já são muito beneficiados, salvo os que estejam inseridos nos grupos acima citados.
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