05/12/2020

'EU TOMEI A SPUTNIK V' - DIZ REPÓRTER QUE SENTIU ALGUNS EFEITOS COLATERAIS

Deu ruim

A Rússia deve começar a vacinação em massa contra o novo coronavírus já no fim da semana que vem, seguindo uma decisão desta quarta-feira (02/12) do presidente Vladimir Putin. 

Os médicos e professores deverão ser os primeiros a serem vacinados. Paralelamente, os testes com a vacina batizada de Sputnik V, que foi aprovada pelo país no verão europeu sem passar por todas as etapas de testes, continuam.

O correspondente da DW Serguei Satanovskiy participou do teste da vacina desenvolvida pelo Instituto Gamaleya de Epidemiologia, de Moscou e relata a seguir a sua experiência.

REGISTRO PARA O TESTE DE VACINAÇÃO

Em setembro, um anúncio na internet convocava voluntários para testar a vacina contra a covid-19. Na época havia poucas informações sobre a Sputnik V, e o número de novas infecções na Rússia não era alarmante.

No final de novembro, a situação já era outra: o número de novas infecções aumentara acentuadamente. Decidi assumir o risco de uma vacinação. O que me convenceu foi a situação difícil de amigos que estavam gravemente doentes e haviam sido colocados em quarentena em seus apartamentos.

Uma busca na internet por "vacinação contra o coronavírus" me levou ao site da prefeitura de Moscou. Foi necessário preencher um questionário, incluindo perguntas como se eu já havia adoecido com o novo coronavírus, se tinha tido contato com alguém infectado nas últimas duas semanas e se tenho doenças crônicas.

De acordo com a Secretaria da Saúde, pessoas que já haviam adoecido de covid-19 não deveriam mais ser vacinadas nesta temporada. Cerca de uma semana depois, recebi um convite por telefone para realizar um exame preliminar. Para isso, eu poderia escolher uma clínica.

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