23/11/2020

EXCLUSIVO: O RONALDINHO DO PRESIDENTE DO STJ

O Ministério Público investiga o caso do filho do presidente do STJ e também outros semelhantes, mas curiosamente os processos não andam como deveriam.

Nesta semana, a Crusoé traz outra reportagem exclusiva que só o jornalismo investigativo e corajoso é capaz de oferecer aos seus leitores: a história de como o jovem filho do presidente do Superior Tribunal de Justiça se transformou num advogado de causas milionárias, sem precisar passar pelas mesmas etapas dos iniciantes na carreira.

Ele não é exceção, mas exemplo fulgurante do filhotismo que vigora em Brasília — e que beneficia os rebentos de magistrados de cortes superiores. Eles têm o melhor emprego do país.

Como descreve a reportagem da Crusoé:

“À diferença da maioria dos advogados recém-formados, eles não precisam fazer trabalhos pro bono nem negociar honorários abaixo da tabela da OAB.

Também não têm que se aboletar em escritórios de terceiros ganhando salários modestos para esquentar a barriga quase que diariamente nos balcões de tribunais.

Muito pelo contrário. Com pouco tempo de profissão, estacionam seus carros importados em mansões onde funcionam suas próprias bancas e faturam alto, bem alto, muitas vezes em razão apenas do sobrenome que carregam.

Com o vaivém de ministros nas cortes superiores de Brasília, de tempos em tempos os integrantes desse clube seleto mudam, mas o fenômeno do filhotismo é parte integrante da paisagem e suas estrelas são filhos das excelências de toga que, mesmo sem larga experiência, costumam ser contratados a peso de ouro para atuar em disputas bilionárias nas cortes onde seus pais despacham.”

O Ministério Público investiga o caso do filho do presidente do STJ e também outros semelhantes, mas curiosamente os processos não andam como deveriam.

Você não saberia nada disso se não fosse a Crusoé, a revista que até foi censurada pelo STF, mas continua a não ter medo de fiscalizar TODOS os poderes.



Crusoé

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