16/08/2020

O QUE DIZEM 'AS CARTAS' PARA O FINAL DESTE ANO (200)

Astrólogos, tarólogos e pai de santo revelam o que podemos esperar até o fim deste ano

Tarólogo diz que a fé e o autoconhecimento são os grandes trunfos para o ano que vem.
No primeiro dia de 2020, em uma participação no programa “Encontro com Fátima Bernardes”, da TV Globo, a astróloga-taróloga Glória Britho jogou as cartas para saber como seria o ano que acabara de começar. Tirou o Imperador, que dentre várias interpretações, pode representar guerras e conflitos. A “guerra” prevista só estourou meses depois. E, sem uso de força, desarmou o mundo inteiro, fazendo a humanidade se render a um inimigo invisível: o coronavírus.

— Fazemos esse trabalho, procuramos desvendar algumas coisas do porvir e, de repente, o destino vai lá e atropela tudo. Mas o ano ainda não terminou. Estamos lutando contra um inimigo muito poderoso, porém, teremos coisas boas pela frente. Vitórias a celebrar, muita energia e disposição para chegar ao fim do ano e dizer “venci”! — afirma Britho.

A astróloga Claudia Lisboa, que faz as previsões diárias do horóscopo no Globo, relembra que um estudo feito por dois astrólogos franceses, Henri Gouchon e André Barbault, já indicava, no século passado, que o período mais crítico do século 21 ocorreria entre 2020 e 2022.

— Baseados em estudos estatísticos, eles fizeram essa previsão mundial, de uma crise parecida, que seria tão potente quanto as duas grandes guerras — explica.

Ainda segundo Claudia, o posicionamento dos astros às vésperas da pandemia se assemelhava muito ao registrado durante a Segunda Guerra Mundial.

— Naquela época, Marte, Saturno e Plutão também estavam alinhados. Ou seja, vivemos hoje o que se viveu lá atrás: um momento de mudança radical na economia e uma fase de depressão mundial — lembra.

O tarólogo Zé Rescala, que trabalha há 22 anos na área, lembra bem da carta que tirou quando a Covid-19 já se expandia mundo afora: o homem pendurado.

— Tento não ser dominado pela ansiedade e não jogar as cartas a todo momento. Mas me recordo bem dessa imagem, que foi a escolhida entre as 78 que compõem o baralho. Ela representava o processo de profundo sofrimento pelo qual passaríamos — ressalta.

O pai de santo Paulo de Oxalá, colunista do EXTRA, foi além no que previu: segundo a numerologia, o ano seria regido por Iansã, divindade do ar, e viria acompanhado de muitas doenças respiratórias.

— Até o fim do ano ainda continuaremos muito ligados à questão da saúde — alerta.

E para o ano que vem, quais as previsões?

— Em 2021 voltaremos a um estado de prosperidade, de equilíbrio, melhor dizendo, em termos mundiais. Até 2023 estaremos nos recuperando do estrago promovido por 2020 — revela Claudia.

Pai Paulo de Oxalá tem pedido aos orixás que iluminem os cientistas e conta que, em 2021, a energia mundial ainda não será confortável.

— Sofreremos ainda as consequências de 2020. Mas será um ano melhor em termos de saúde. Já no que diz respeito à política, nosso país seguirá patinando — arrisca.

A astróloga Glória Britho, endossa o coro dos oráculos:

— No final deste ano, os conflitos diminuem um pouco. Mas, na verdade, só sairemos do que chamo de bancarrota em 2022 — arrisca a astróloga, lembrando, porém, que a batalha não está perdida e que dela serão tirados importantes ensinamentos:

— Não temos o controle de tudo. Por isso, é preciso viver o presente, ser mais do que ter. Cooperar com as pessoas e formar uma globalização do bem. Mas tudo isso hoje, agora, e não amanhã.

Para Rescala, a fé e o autoconhecimento são os grandes trunfos para o ano que vem. Sobre a descrença nas artes divinatórias, sempre em rixa com a ciência, ele conclui:

— A partir dessa pandemia, acredito que os alertas, avisos que recebemos serão levados mais em consideração.

Extra

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