O carrossel salarial no gabinete de Jair Bolsonaro

Boletins administrativos da Câmara mostram que assessores de Bolsonaro chegavam a ter os salários dobrados ou até quadruplicados de um dia para o outro.
O jornal identificou ao menos seis assessores que tiveram intensa movimentação salarial promovida pelo então deputado federal.
“É o caso da assessora Marselle Lopes Marques, que ficou cerca de um ano e meio lotada no gabinete de Bolsonaro, em 2004 e 2005.
Ela ingressou com um dos menores salários, R$ 261 (valores da época). Três meses depois, foi mudada de cargo e dobrou a remuneração. Com um ano, passou a ganhar o maior contracheque entre todos os assessores, R$ 6.011. Três meses depois, o salário foi cortado em 90%.”
O jornal cita ainda o caso de Patrícia Cristina Faustino de Paula, que depois ingressou no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro. Ela sofreu 20 alterações de cargo enquanto esteve lotada no gabinete de Jair Bolsonaro.
“Entrou com um dos mais baixos contracheques, menos de R$ 1.000, atingiu R$ 8.040 em 2012, mas depois figurou na menor remuneração do gabinete (R$ 845), em setembro de 2013.”
Folha de São Paulo
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