4 x 1 - STJ mantém soltura de Ricardo Coutinho
Votaram contra um recurso da PGR, para que ele retornasse a prisão, Laurita Vaz, relatora, e os ministros Sebastião Reis, Nefi Cordeiro e Antônio Saldanha. Em favor da prisão votou apenas Rogerio Schietti Cruz.
A maioria considerou que não havia fatos contemporâneos para justificar a prisão preventiva.
Schietti Cruz divergiu, argumentando que, segundo as investigações, o atual governador, João Azevêdo, eleito com apoio de Coutinho, é suspeito de manter o esquema de corrupção.
Também ficarão soltos Cláudia Veras, ex-secretária de Saúde; Francisco das Chagas Ferreira, suposto laranja no esquema; Márcia Lucena, prefeita de Conde e ex-secretária de Educação; e David Clemente Monteiro Correia, fornecedor suspeito de pagar propina.
Todos deverão comparecer periodicamente à Justiça e ficarão proibidos de manter contato com investigados, além de se afastarem das empresas que teriam participado do esquema.
O advogado de Coutinho, defendeu a decisão.
“O STJ reafirmou que a prisão preventiva é a última das medidas possíveis em uma investigação penal”, disse Rafael Carneiro.
O Antagonista
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