Autoridades da Argentina obstruíram Lava Jato, diz PGR

O caso envolve suspeitas de pagamentos de propina ao ex-diretor da estatal Nestor Cerveró, a políticos do antigo PMDB e a autoridades argentinas por conta da venda da participação da Petrobras em uma empresa argentina, a Transener, no ano de 2007. A Polícia Federal enviou o primeiro pedido de cooperação internacional ao país vizinho em maio de 2016, solicitando a tomada de depoimentos de dois personagens que atuaram no caso: o advogado Roberto Dromi e o empresário Gerardo Ferreyra. A PF, porém, obteve respostas evasivas tanto do Ministério Público como da Justiça do país vizinho e os depoimentos nunca foram colhidos.
Por causa dessa dificuldade, Dodge solicitou a Fachin o arquivamento do inquérito, argumentando que os personagens argentinos poderiam ter dado informações úteis para esclarecer o caso, mas que a recusa das autoridades prejudicou a apuração. “Não há notícias da colheita dos referidos depoimentos, havendo, ao contrário, a documentação de recusa das autoridades argentinas e a ausência de superação dos entraves apresentados para a diligência”, escreveu no documento.
Época
Nenhum comentário:
Postar um comentário