*O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi submetido a exames médicos neste domingo (14), na Superintendência da Polícia Federal, no Distrito Federal, onde está preso. A avaliação apontou duas hérnias inguinais, segundo informou a defesa. A informação foi divulgada pelo advogado João Henrique N. de Freitas em publicação nas redes sociais. Ele afirmou que os médicos deixaram a PF após a realização do procedimento. – A equipe médica acaba de deixar a Superintendência da Polícia Federal após realizar exames de ultrassonografia no Pr. @jairbolsonaro. Os exames identificaram duas hérnias inguinais, e os médicos recomendaram que ele seja submetido a um procedimento cirúrgico, a única forma de tratamento definitivo para o quadro. Os exames foram autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), neste sábado (13). A decisão atendeu a um pedido feito pela defesa na última quinta-feira (11). Com a autorização, o médico Bruno Luís Barbosa Cherulli entrou na PF com um equipamento portátil de ultrassom. O objetivo foi examinar as regiões inguinais direita e esquerda do ex-presidente.
*A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro comentou neste domingo (14) o ataque a tiros que deixou dez mortos na praia de Bondi, em Sydney, na Austrália, e atribuiu o episódio ao que chamou de incentivo ao ódio promovido pela esquerda. Em publicação nas redes sociais, Michelle afirmou que há estímulo contra judeus e cristãos e citou nomes ligados à direita. Segundo ela, esse cenário leva à morte de inocentes. – A esquerda fomenta o ódio aos judeus assim como fomentou o ódio ao cristão Charlie Kirk e a Jair Bolsonaro. A consequência dessa lavagem cerebral comunista é sempre a morte de inocentes – escreveu ela nos stories do Instagram. A ex-primeira-dama também prestou solidariedade às famílias das vítimas e questionou a postura de autoridades diante do caso, que ocorreu em um local onde havia um evento da comunidade judaica. – Resta saber se as autoridades do primeiro escalão irão se manifestar com a devida solidariedade ao povo judeu, diante desse terrível massacre – prosseguiu. Michelle encerrou o comentário com um alerta sobre o cenário político no Brasil. – Acorda, Brasil! Caminhamos à passos largos rumo ao abismo. O ataque deixou ainda 11 feridos, entre eles dois policiais. Um dos atiradores morreu no local e o segundo suspeito está em estado crítico, segundo a polícia australiana. As autoridades ainda não informaram a motivação do crime.
* A Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (FIERJ) lamentou o ataque antissemita registrado na Austrália, neste domingo (14). Por meio de nota, a entidade destacou que o episódio ocorreu em meio a uma celebração judaica. – A FIERJ manifesta sua mais profunda solidariedade à comunidade judaica da Austrália, especialmente aos nossos irmãos e irmãs de Sydney, atingidos por um atentado terrorista a tiros durante uma celebração pública de Chanuká em Bondi Beach. As informações divulgadas por autoridades e pela imprensa local apontam para mortos e feridos em um momento que deveria ser de luz, família e comunidade. Nos unimos à dor das famílias das vítimas, às lideranças comunitárias e a todos que viveram o terror e a angústia desse ataque. Que os feridos tenham pronta recuperação e que os enlutados encontrem amparo e força para atravessar este luto. O texto condena “qualquer ato de terrorismo e violência motivada por ódio”. – Condenamos com firmeza qualquer ato de terrorismo e violência motivada por ódio. Esperamos que as autoridades australianas esclareçam rapidamente os fatos, responsabilizem os autores e reforcem a proteção a espaços comunitários e eventos religiosos. Chanuká é sobre resistir à escuridão. Hoje, nossa mensagem à comunidade judaica australiana é simples e direta: vocês não estão sozinhos.
*No verão, as temperaturas sobem, as preocupações com a saúde aumentam, e a pressão pode baixar. O calor da estação mais quente do ano favorece quedas de pressão e também pode atingir com intensidade as pessoas mais vulneráveis a casos de hipotensão arterial, a pressão baixa – abaixo de 90×60 mmHg. No calor costuma haver queda nos níveis de pressão, já que as artérias se dilatam mais e o sangue circula sem precisar de tanta força. A pressão baixa pode ocorrer por desidratação, comum nessa época, mas se os sintomas forem recorrentes, é importante sondar a causa com ajuda profissional. O cardiologista Gustavo Torres, do HUOL, explica que as temperaturas altas afetam o sistema cardiovascular e levam à queda da pressão arterial devido principalmente à desidratação. “Em consequência da deficiência de água no corpo, há menor volume de sangue circulante ou mais concentrado. Isso afeta a pressão arterial, que tende a baixar, e a frequência cardíaca, que tende a subir”, diz. Embora a hipotensão geralmente não seja tão preocupante quanto a pressão alta, pode causar desconfortos e riscos, especialmente se os episódios forem frequentes. Os sintomas da hipotensão costumam ser bem evidentes, ressalta o cardiologista. Entre eles estão tonturas, escurecimento de vista, sensação de desmaio, fraqueza e cansaço excessivo, visão turva, náuseas, dificuldade de raciocínio e, eventualmente, desmaios. Há também relatos de sonolência, mas isso pode estar mais associado a sintomas como fraqueza e perda de força. Apesar de o calor atingir a todos, há grupos de risco mais vulneráveis à hipotensão arterial. Gustavo Torres ressalta os cuidados com os idosos, hipertensos, e pessoas em geral com histórico de queda de pressão, que devem ter maior cuidado nesse período.
*Uma manifestante foi flagrada pichando uma estátua durante um ato organizado por movimentos de esquerda contra o Projeto de Lei da Dosimetria, realizado na Praça da Estação, região central de Belo Horizonte, capital mineira. O memorial atingido foi o Monumento à Terra Mineira, patrimônio público localizado na praça. Nas imagens que circulam nas redes sociais, é possível ver palavras de ordem pichadas na estátua, como “demarcação” e “Brasil, terra indígena”, frases associadas à defesa dos direitos dos povos indígenas. O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) reagiu ao episódio, destacando a contradição do ato: a manifestante protestava contra um projeto de lei que reduz a pena de pessoas presas por sujar ou depredar monumentos públicos, justamente enquanto cometia esse tipo de infração. “Em manifestação em BH contra o PL que reduz as penas dos perseguidos políticos do 8 de janeiro, mulher vestida de indígena vandaliza o monumento principal da praça pichando palavras de ordem. A ironia é escancarada: ela protesta contra um projeto que diminui a pena de pessoas presas por sujar monumentos… fazendo exatamente isso — e de forma ainda mais grave”, escreveu o parlamentar. O deputado federal André Fernandes (PL-CE) comentou o episódio e fez uma referência indireta ao caso de Débora Rodrigues dos Santos. Em abril deste ano, Débora foi condenada a 14 anos de prisão pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), por participação nos atos de 8 de janeiro de 2023 e por pichar a frase “Perdeu, mané” na estátua A Justiça, localizada em frente ao edifício-sede da Corte. A condenação incluiu os crimes de deterioração de patrimônio tombado, dano qualificado, golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e associação criminosa armada. Ao comentar o caso, Fernandes criticou o que classificou como tratamento desigual em episódios de vandalismo político. “Como o vandalismo da esquerda foi com tinta, eles vão falar que foi legítimo. Se fosse com um batom, era ataque à democracia”, afirmou o parlamentar.










