06/08/2025

FOGE NÃO, BARROSO! VOCÊ MERECE UMA MAGNITSKY' - DIZ CONSTANTINO AO PRESIDENTE DO STF

Constantino: “Foge não, Barroso! Você merece uma Magnitsky”

O comentarista Rodrigo Constantino usou as redes sociais nesta quarta-feira (6) para sugerir que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, também deveria ser alvo da Lei Magnitsky — legislação norte-americana que prevê sanções contra pessoas envolvidas em violações de direitos humanos e atos antidemocráticos.

– Foge não, Barroso! Você merece uma Magnitsky também – escreveu Constantino, em publicação no X, ao comentar reportagem sobre a possível saída antecipada de Barroso da Corte.

O ministro deixará a presidência do STF em setembro e, segundo aliados disseram ao Poder360, estaria considerando renunciar ao cargo vitalício após isso. Barroso é o ministro do STF com mais vínculos pessoais e profissionais com os Estados Unidos – tem imóvel em Miami, já lecionou em Harvard e costuma passar temporadas no país. Isso o tornaria um dos mais vulneráveis a eventuais sanções futuras.

A Lei Magnitsky já foi aplicada recentemente ao ministro Alexandre de Moraes, também do Supremo. As sanções, definidas pelo Departamento do Tesouro dos EUA, incluem restrições de entrada no país e bloqueio de bens. Moraes foi punido após acusações de censura e abuso de autoridade em investigações relacionadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Ainda de acordo com o Poder360, Barroso tem manifestado insatisfação com o clima de divisão dentro da Corte, especialmente em relação ao protagonismo de Moraes em investigações sensíveis. Em público, o presidente do STF tem adotado um tom mais moderado, mas, nos bastidores, interlocutores relatam frustração e até um sentimento de impotência.

A possível saída antecipada de Barroso abriria nova vaga no STF. Caso isso se confirme, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) poderá indicar seu terceiro nome para o Supremo em menos de dois anos de mandato. Entre os cotados para uma eventual nomeação estão o ministro do TCU Bruno Dantas, o advogado-geral da União Jorge Messias, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e o ministro da CGU Vinícius Carvalho.

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