A indecente e vergonhosa propagação de desinformação da jornalista Miriam Leitão
Só em um país moralmente tão pobre como o Brasil a aplicação de sanções americanas é reduzida a um cálculo puramente financeiro.
O próprio dano patrimonial é muito mais amplo do que a ex‑militante do PCdoB — hoje convertida em porta‑voz oficiosa do Globo — admite. As penalidades incluem sanções secundárias: qualquer pessoa ou empresa que mantenha relações comerciais com o ministro poderá ser punida. Ainda assim, o impacto econômico empalidece diante da verdadeira chaga aberta.
Quando os Estados Unidos — maior potência e referência mundial de liberdade — enquadram um magistrado brasileiro na Lei Magnitsky, estão declarando que o regime do qual ele é pilar viola direitos humanos e não merece a qualificação de democrático. Trata‑se de um golpe devastador na legitimidade da Justiça brasileira e, sobretudo, no frágil castelo de cartas erguido para perseguir a direita desde o famigerado Inquérito das “Fake News”.
O estrago para Moraes — e para o Supremo — é incomensuravelmente maior do que qualquer bloqueio de conta bancária. É a desmoralização internacional de um poder que se julgava inatacável.
Leandro Ruschel.
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