16/12/2022

O SENADO 'FACILITANDO' AS COISAS PARA SINDICALISTAS

Agora, Senado avalia afrouxar ainda mais Lei das Estatais para abrir porteira a sindicalistas

A enxurrada de críticas causada pelas mudanças que a Câmara fez na Lei das Estatais poderá crescer ainda mais, caso se concretizem os planos em análise nos corredores do Senado, onde agora tramita o texto. O Estadão apurou que, depois da redução de três anos para apenas 30 dias de quarentena para que políticos possam assumir cargos em estatais, há defensores para que o afrouxamento também valha para lideranças sindicais.

A redação atual da Lei da Estatais, sancionada em 2016 depois de investigações comprovarem o uso político nas empresas públicas, ainda proíbe que “pessoa que exerça cargo em organização sindical” assuma cargos de diretoria e conselhos administrativos de estatais. O Estadão apurou que, agora, é este o trecho que se avalia retirar da lei, abrindo espaço para que sindicalistas também possam ser indicados para essas posições de comando.

Um dos parlamentares que defendem a ideia é o senador Paulo Rocha (PT-PA), que está em fim de mandato. Sua iniciativa, porém, não é consenso dentro do próprio Partido dos Trabalhadores. O senador Jaques Wagner (PT-BA), que hoje atua como um articulador político do governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva dentro da Casa, já sinalizou que é contra a ideia e que essa mudança poderá gerar forte repercussão negativa. Por isso, tem que ser deixada de lado. O senador Humberto Costa (PT-PE) também é contra a ideia defendida por Paulo Rocha.

Clique no link abaixo e veja a matéria completa:

Nenhum comentário: