13/02/2022

UM GÊNIO ESQUECIDO: HOMENAGEM AO GRANDE MARINHO CHAGAS - CRAQUE QUE CONTRARIOU AS REGRAS DO SEU TEMPO

Marinho Chagas: um gênio esquecido

Um craque que contrariou as regras do seu tempo e por fugir dos padrões sociais de sua época acabou ofuscado pela opinião pública dentro do futebol. Assim podemos taxar Marinho Chagas, o jogador potiguar de maior prestígio no cenário esportivo mundial e que devido a sua grande irreverência já fez dirigentes brasileiros ficarem numa “grande saia justa” em frente a família real espanhola, na final do torneio Teresa Herrera, uma história que o ex-presidente do Fluminense Francisco Horta recorda com muito carinho.

Um gigante dentro das quatro linhas, com talento para dar e vender, o jogador potiguar teve um cartel de conquistas à altura de sua categoria. As maiores glórias de Marinho no futebol foram: campeão potiguar-1970, pelo ABC; eleito melhor lateral esquerda do Mundial-1974; segundo maior futebolista sul-americano-1974; campeão do Torneio Bicentenário da Independência dos Estados Unidos-1976, pela Seleção Brasileira; campeão paulista-1981, pelo São Paulo; Bola de Prata, da revista Placar para os melhores do Brasileirão-1972/73/81; – eleito, pela FIFA, segundo melhor lateral esquerdo do século-20, depois de Nilton Santos.

A bela história do lateral começou pelo time do Riachuelo, em 1967. Um ano depois, o ABC foi buscá-lo. Passadas mais duas temporadas, foi a vez do Náutico-PE. Sair do futebol potiguar e jogar por clube grande pernambucano era sonho. Não há videotape, para comprovar a história, mas quem teve a honra de testemunhar, em 1972, na primeira oportunidade que teve de enfrentar o Santos, Marinho aplicou um chapéu em Pelé, que teria pedido respeito à Bruxa. Depois disso, a próxima parada foi no Botafogo, onde não demorou muito para se tornar um dos maiores ídolos da torcida alvinegra carioca,o que abriu as portas da Seleção Brasileira para o astro potiguar que se tornou o melhor lateral esquerda da Copa de 1974, na Alemanha. Apesar de sempre muito badalado, ele não teve a oportunidade de disputar mais nenhum Mundial. Em 1978 foi preterido pelo treinador Cláudio Coutinho e não foi para a Argentina. O treinador preferiu improvisar o quarto zagueiro Edinho, do Fluminense, e levar na reserva o rubro-negro Rodrigues Neto, do Flamengo, que acabou ganhando a posição.

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