PGR quer cassação de deputado do PT por 110 crimes
Na denúncia, Janot pede “a decretação da perda da função pública para
os condenados detentores de cargo ou emprego público ou mandato
eletivo, principalmente por terem agido com violação de seus deveres
para com o Poder Público e a sociedade”. Além de Loubet, a denúncia
atinge outras pessoas, acusadas pelos crimes de corrupção passiva,
lavagem de dinheiro e organização criminosa.
“Criminoso”
Janot atribui a Loubet, no documento em que a denúncia por corrupção
passiva (11 vezes) e lavagem de dinheiro (99 vezes), ligação com ‘grupo
criminoso’ que repassava a ele valores ilícitos ’em função da
ascendência que o Partido dos Trabalhadores exercia sobre parte da
Petrobrás Distribuidora S/A’.
“O parlamentar, em conjunto com seus auxiliares, acabou aderindo à
organização criminosa preordenada à prática de crimes de peculato, de
corrupção ativa e passiva e de lavagem de dinheiro no âmbito da BR
Distribuidora”, continua o procurador-geral na denúncia, protocolada no
STF em 17 de dezembro do ano passado.
Rodrigo Janot quer ainda que seja decretada a perda, em favor da
União, dos bens e valores que foram objeto de lavagem de dinheiro no
caso, no valor originário total de R$ R$ 1.028 milhão. Pede também que o
petista e outros denunciados, inclusive familiares do parlamentar e o
empresário Pedro Paulo Leoni, sejam condenados “à reparação dos danos
materiais e morais causados por suas condutas”.
Segundo Janot, as investigações do Inquérito 3990/DF “evidenciaram
que, para que o grupo criminoso em questão atuasse, era necessário o
repasse de valores ilícitos para o deputado federal Vander Loubet, em
função da ascendência que o Partido dos Trabalhadores exercia sobre
parte da Petrobras Distribuidora S/A”.
Congresso em Foco
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