imageDepois de figurar como obra intermediária para pagamento de suborno ao senador José Agripino pela construtora OAS, conforme denúncia da procuradoria geral da república; agora foi a vez do ministro do turismo Henrique Alves e até os órgãos fiscalizadores, tais como o TCU e o TCE entrarem na jogada nada abonadora (veja matéria da folha aqui).
Leo Pinheiro, ex-presidente da OAS já condenado a uma estadia não voluntária de 16 anos na prisão, falou grosso com agentes públicos e instituições, para tudo sair na conformidade por ele esperada na construção da Arena. Coincidentemente(?), com uma gorda contribuição para a campanha dos seus lobbystas depois. Com direito a pressão do afamado Eduardo Cunha (veja matéria do estadão aqui).
Enquanto o RN luta para manter os salários dos servidores em dia, o Estado paga cerca de R$ 144 milhões por ano pelo financiamento. A OAS ainda lucra com a administração do equipamento, promovendo shows e eventos. Este montante é a metade do orçamento anual consumido por uma UERN.
Já disse aqui em editorial que o Governo do RN deve seguir o exemplo de Pernambuco, que fez auditoria e, ao constatar o dolo na construção da Arena naquele estado para a copa do mundo de futebol de 2014, pretende cancelar o contrato de financiamento (editorial aqui).
O Rio Grande do Norte não pode sacrificar seu futuro e as próximas gerações para arcar com algo atravessado por tantas suspeitas de irregularidades.