Suíça contradiz Romário e diz que não investigou falsificação de extrato
O Ministério Público de Genebra arquivou o caso relacionado a uma suposta falsificação de extrato bancário em nome do senador Romário Faria (PSB-RJ). Porta-vozes da instituição explicaram ao Estado que não houve nem haverá investigação sob a justificativa de que, se o extrato publicado na imprensa brasileira foi de fato falsificado, esse crime teria ocorrido no Brasil e a apuração não seria de responsabilidade das autoridades suíças. O posicionamento do Ministério Público de Genebra contradiz o senador e ex-atacante, que na semana passada divulgou post no Facebook afirmando que "autoridades brasileiras e suíças" haviam esclarecido o caso.
O valor de 2,1 milhões de francos - ou R$ 7,5 milhões - não consta na
declaração de bens fornecida à Justiça Eleitoral quando Romário
concorreu ao Senado, em 2014
Em julho, a revista Veja publicou reportagem
na qual atribuía a Romário uma conta de R$ 7,5 milhões no banco BSI, em
Genebra, que não constava de sua declaração de bens à Justiça Eleitoral.
O senador contestou a reportagem, alegando tratar-se de um extrato
bancário falso, e a revista se desculpou, reconhecendo o erro.
Na
semana passada, veio a público gravação feita por Bernardo Cerveró,
filho do ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró, na qual o advogado
Edson Ribeiro diz ao senador Delcídio Amaral (PT-MS) que Romário teria
dinheiro depositado na Suíça, mas foi orientado a tirá-lo para não "ser
preso" - Ribeiro e Delcídio foram presos no mesmo dia, sob acusação de
prejudicarem a Operação Lava Jato.
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