Polícia Federal cumpre mandado de busca e apreensão na casa de Cunha
Ao menos 12 policiais e três viaturas foram deslocados para a casa de Cunha em Brasília, que fica na Península dos Ministros.
De acordo com a Polícia Federal,
foram expedidos 53 mandados de busca e apreensão, referentes a sete
processos da Lava Jato. O principal objetivo da PF é evitar que
investigados destruam provas.
A PF também informou que, além das residências de investigados, são
realizadas em sedes de empresas, escritórios de advocacia e órgãos
públicos.
Os mandados foram cumpridos no Distrito Federal (9), em São Paulo (15),
Rio de Janeiro (14), Pará (6), Pernambuco (4), Alagoas (2), Ceará (2) e
Rio Grande do Norte (1).
A polícia também cumpriu mandado de busca e apreensão na residência do deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE) e do ministro de Ciência e Tecnologia, Celso Pansera.
. O senador Edison Lobão (PMDB-MA), ex-ministro de Minas e Energia, também é alvo da operação desta terça.
Cunha
A busca na residência de Cunha foi autorizada pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
A busca na residência de Cunha foi autorizada pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
O objetivo da operação é coletar provas nos inquéritos que apuram se o
presidente da Câmara cometeu os crimes de corrupção passiva e lavagem de
dinheiro.
Cunha já foi denunciado pela Procuradoria Geral da República ao STF por
corrupção e lavagem de dinheiro, devido à suspeita de ter recebido pelo
menos US$ 5 milhões por contratos de aluguel de navios-sonda pela Petrobras. O Supremo ainda não decidiu se aceita ou não a denúncia.
Cunha também é alvo de inquérito que apura suspeitas de corrupção e
lavagem de dinheiro em razão de quatro contas na Suíça atribuídas ao
parlamentar. A existência das contas é apontada em documentação enviada à
Procuradoria Geral da República pelo Ministério Público suíço.
Desde que surgiram as primeiras suspeitas contra Cunha, o parlamentar
sempre negou participação no esquema de corrupção investigado pela Lava
Jato. Sobre as contas no exterior, ele afirma não ser o titular, e sim
"usufrutuário", delas.
Nesta terça, a assessoria do presidente da Câmara informou que ele está
na residência oficial e que um de seus advogados acompanha o trabalho
da PF. A princípio, a defesa de Cunha informou que não irá se manifestar
porque ainda está tomando conhecimento da decisão.
G1
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