O comportamento do influenciador tem recebido críticas nas redes sociais e até da própria família. O tio, Alex Castro, o chamou de “batata podre” e intelectuais alinhados ao governo também questionaram a postura pública de Sandro. Ainda assim, o regime atual, liderado por Miguel Díaz-Canel, não fez nenhum comentário oficial sobre os excessos do neto de Fidel.
Apesar da origem familiar e da presença online, o patrimônio de Sandro nunca foi divulgado oficialmente. Especialistas sugerem que a renda venha dos negócios noturnos que administra, do uso comercial de sua imagem nas redes e de possíveis vínculos com bens da família.
A ostentação do influenciador contrasta com os dados econômicos recentes do país. O Produto Interno Bruto de Cuba encolheu 1,1% em 2024, acumulando cinco anos seguidos de recessão e uma queda total de quase 10% desde 2019. A inflação segue alta, apagões duram até 20 horas por dia e milhares de cubanos deixam o país em busca de melhores condições de vida.
Críticos afirmam que Sandro se tornou símbolo da desigualdade entre a elite do regime e a população comum.
R7
Nenhum comentário:
Postar um comentário