Netanyahu diz que não descarta matar líder supremo do Irã
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta segunda-feira (16) que o Irã “não quer sentar à mesa de negociações”, mas “querem explodir a mesa”, ao rejeitar a possibilidade de diálogo com Teerã, em entrevista à ABC News.
– Eles querem continuar com essas falsas conversas, nas quais mentem, trapaceiam e enganam os EUA. Temos informações muito sólidas sobre isso – declarou.
Segundo Netanyahu, os dois meses de tentativas diplomáticas entre Estados Unidos e Irã não produziram resultados.
– Como isso não aconteceu da maneira diplomática, tivemos que agir – disse o premiê israelense.
O líder israelense afirmou ainda que “não descarta” o assassinato do líder supremo iraniano, Ali Khamenei.
– Estamos fazendo o que temos que fazer – apontou.
Contrariando temores da Casa Branca de que um ataque ao líder iraniano ou uma maior participação americana possam escalar o conflito, o premiê foi categórico ao dizer que a morte de Khamenei encerraria a guerra.
– Não vai escalar, vai acabar com o conflito – resumiu.
Para Netanyahu, o regime iraniano é o responsável pela instabilidade regional.
– Tivemos meio século de brigas espalhadas por esse regime que aterroriza o Oriente Médio. A guerra eterna é o que o Irã quer, e eles estão nos levando à beira de uma guerra nuclear – declarou.
Netanyahu afirmou também que a ofensiva israelense visa impedir esse desfecho.
– O que Israel está fazendo é evitar isso, colocando fim a essa agressão. Só conseguimos fazendo frente às forças do mal – reforçou.
O premiê ressaltou a participação americana nas ações de defesa ao apontar que “pilotos americanos estão nos ajudando a derrubar drones”. Ele agradeceu o apoio do presidente americano, Donald Trump, e pontuou que a ajuda dos EUA será bem-vinda da maneira que o republicano quiser.
AE
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