09/05/2025

RESUMO DE NOTÍCIAS

 Resumo

*Em entrevista exclusiva ao Pleno.News, Rogéria Bolsonaro contou como está seu coração de mãe diante da situação de um dos seus filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que encontra-se nos Estados Unidos, licenciado do mandato. Rogeria compartilhou que fica “muito brava”. – Um exilado político, que teve que sair do Brasil por causa dessas perseguições que estão acontecendo, dessas injustiças que estão acontecendo… eu fico brava, eu fico muito brava – revelou. Rogéria disse que nesses momentos ela conta com amigos com quem pode desabafar, mas que prefere não mais falar sobre política. – Por causa disso tudo (perseguições) eu estou meio “triscada”. Eu não consigo ficar ouvindo muito as pessoas falarem de política . Me incomoda . Procuro ficar sempre afastada, eu não respondo, não discuto. Já passei dessa fase de discutir. Segundo a mãe dos parlamentares, muitas pessoas puxam assunto de político com boas intenções, não para criticar, mas que ainda assim ela prefere não desenvolver a conversa. – Estou meio avessa a isso tudo por causa do que está acontecendo no. Perguntada sobre o Eduardo de fato está emocionalmente, Rogéria disse que ele está bem na medida do possível, embora tenha saudade das atividades no Brasil. – As manifestações, que tenho certeza de que ele gostaria de de estar presente. Mas a gente vai levando, não tem jeito – disse.


*O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta sexta-feira para condenar a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) a 10 anos de prisão e para que ela perca o mandato. Os ministros seguiram o voto do relator, Alexandre de Moraes, que defendeu pena de oito anos e três meses para o hacker Walter Delgatti. Cristiano Zanin e Flávio Dino seguiram o voto do relator. Os dois são réus no STF por invasão a dispositivo informático e falsidade ideológica, pela suspeita de invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O julgamento começou nesta sexta-feira no plenário virtual e está programado para durar até o dia 16. Ainda faltam os votos dos demais ministros da Primeira Turma do STF: Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux. Em seu voto, Moraes afirmou que Zambelli "demonstrou pleno conhecimento da ilicitude de suas condutas, agindo de modo premeditado, organizado e consciente, na busca de atingir instituições basilares do Estado Democrático de Direito, em especial o Poder Judiciário". O relator afirmou que Delgatti, a mando de Zambelli, inseriu pelo menos 16 documentos falsos no sistema do CNJ. Esses documentos teriam sido incluídos em 13 invasões diferentes.


*Após intensa repercussão nas redes sociais sobre seu comportamento reservado ao lado de William Bonner no Jornal Nacional da última quarta-feira (7), a correspondente da Globo no Vaticano, Ilze Scamparini, resolveu se pronunciar. A jornalista afirmou que o motivo do aparente desconforto durante a transmissão, atribuindo a situação a uma lesão que enfrenta atualmente no joelho. “Estou aqui para agradecer as palavras de ontem do Bonner, depois da minha matéria no JN. Obrigada, Bonner, por também ter compreendido essa minha limitação física nesse momento da minha vida em que estou com essa lesão no joelho. Uma lesão meio chata, realmente, tendo que ficar com a perna dura", afirmou Ilze. Segundo ela, o momento de tensão foi resultado do medo de agravar a lesão: “Quando você me tocou, eu não podia girar, com medo de torcer novamente o joelho. Entrei um pouquinho em pânico, mas graças a Deus que a gente deu bem o recado e agradeço a presença de todos aqui, porque televisão é assim, se faz em equipe. Cada um dá a sua contribuição”, explicou. Ilze finalizou a mensagem com um tom afetuoso e bem-humorado, prometendo um abraço ao colega em breve. “Bonner, você não me escapa não, tá? Desta vez, não deu, mas eu fico devendo esse abraço para você, por quem eu tenho muito carinho. E espero te encontrar muito brevemente", concluiu. Será mesmo? Pelo visto, a "explicação" não colou...


*O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (9) e o grupo alimentos e bebidas, apesar de registrar uma desaceleração em relação ao mês anterior, ainda é o que mais impacta a inflação geral, com um peso de 0,18%. E entre os produtos que ficaram mais caros estão a batata-inglesa, tomate e o café moído. Veja por que estes produtos estão mais caros e já são considerados os “vilões da inflação”. Na divulgação de preços, a alimentação em domicílio foi a que mais subiu, com alta de 0,83%. Os alimentos que ficaram mais caros - e são tradicionalmente parte da dieta doméstica do brasileiro - puxam essa alta. A batata-inglesa subiu 18,29%, o tomate, 14,32% e o café moído, 4,48%.


*A picanha, carne citada diversas vezes pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a campanha eleitoral de 2022, acumula uma inflação de 15,6% nos últimos 12 meses, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar da alta, a picanha não foi a carne bovina que mais encareceu no período. Cortes mais populares registraram aumentos ainda maiores. O patinho, por exemplo, subiu 24% nos últimos 12 meses. Já o acém, outra opção mais acessível, ficou 25% mais caro. Alternativas à carne bovina, como ovos de galinha e frango, também sofreram reajustes: os ovos subiram 16,7%, enquanto o frango teve alta de 9,2%. Em abril, conforme divulgado pelo IBGE nesta sexta-feira (9), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve alta de 0,43%. A taxa acumulada em 12 meses chegou a 5,53% em abril. O índice em 12 meses segue bem acima da meta de 3,0% com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. O preço dos alimentos tem sido uma das principais preocupações do Palácio do Planalto, que vê a inflação impactando diretamente a popularidade do presidente Lula. Diversas medidas estão sendo estudadas pelo governo para conter a alta nos preços. Em março, foi anunciado um pacote de ações que incluiu a isenção do imposto de importação sobre uma série de produtos. Essas medidas, no entanto, não surtiram efeito prático imediato, já que o Brasil é um dos maiores produtores e importa pouco de alimentos como carne, café e açúcar, que tiveram a alíquota de importação zerada. A principal aposta do governo hoje para conter o encarecimento dos alimentos é a supersafra prevista para este ano, aliada a uma valorização do real frente ao dólar, o que tem potencial para reduzir o preço principalmente das commodities agrícolas no país.

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