11/05/2025

GUERRA: A 'JERIPOCA' VAI PIAR

Líderes europeus dão ultimato para Rússia aceitar trégua na guerra contra a Ucrânia

Líderes europeus se reuniram em Kiev e deram um ultimato à Rússia: aceitar um cessar-fogo na guerra com a Ucrânia ou enfrentar novas sanções. “Estamos um passo mais perto de um cessar-fogo que é desesperadamente necessário”, disse o primeiro-ministro do Reino Unido.

Kier Starmer passou o sábado em Kiev, ao lado de colegas europeus: o presidente francês, Emmanuel Macron, o novo chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, o primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, e, claro, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

E foi um dia cheio. Primeiro, prestaram homenagem aos soldados e civis mortos na guerra que já dura mais de três anos. Depois, conversaram, por videoconferência, com a primeira-ministra da Itália, o novo primeiro-ministro canadense, a presidente da Comissão Europeia e o secretário-geral da Otan. Em seguida, tiveram uma ligação telefônica com Donald Trump.

O resultado foi um ultimato ao presidente russo. Se Vladimir Putin não aceitar, até segunda-feira (12), a proposta americana de um cessar-fogo incondicional de 30 dias, os aliados da Ucrânia vão adotar sanções ainda mais severas contra a Rússia. Também vão gastar mais para ajudar os ucranianos a se defenderem das tropas invasoras.

Zelensky descreveu o acordo com os aliados de Kiev como um passo importante e disse estar pronto para implementar o cessar-fogo imediatamente. Mas o presidente ucraniano também deixou claro que não tem ilusões de que a trégua será respeitada por Putin.

Em Moscou, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, acusou os europeus de fazer declarações contraditórias, em vez de melhorar as relações com a Rússia. Depois, disse que é preciso pensar bem sobre o cessar-fogo, mas que tentar pressionar os russos é inútil.

À noite, Vladimir Putin declarou que a Rússia tem tomado iniciativas de cessar-fogo, e que a Ucrânia não respondeu às propostas. O presidente russo propôs que negociações diretas entre os dois países sejam feitas em Istambul, na Turquia, daqui a cinco dias.

g1

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