A Teoria da Grande Mentira
“A maioria dos vigaristas prefere alcançar pela astúcia ou habilidade aquilo que outros obtiveram com trabalho ou por herança. São capazes de criar um negócio falso com capital sem valor, falsificar um testamento ou um cheque, trapacear nas cartas, planejar um casamento com uma herdeira, arrombar um cofre na calada da noite ou substituir a obra de um autêntico mestre da pintura por uma falsificação. A história e a literatura já mostraram que são infinitos os esquemas nefastos que a mente amoral consegue elaborar”. (“O Grande Livro dos Vilões e Vigaristas” – pág. 17 – Otto Penzler).
Nos dias de hoje a mentira arranjou outro nome: fake news! Talvez porque seja mentira e precise de outro nome para circular normalmente entre os homens do século XXI e seus aparatos tecnológicos. Mentir é afirmar que algo falso é verdadeiro. É transmitir uma informação falsa com a intenção de enganar o outro. É uma afirmação contrária à verdade a fim de induzir quem ouve ao erro.
Há uma lenda do século XIX sobre a Verdade e a Mentira. O artista Jean-Leon Gérome pintou um quadro inspirado nessa lenda, intitulado “A Verdade Saindo do Poço”. A Obra de Jean-Leon Gérôme retrata a Verdade nua, armada de um chicote, em busca da Mentira, para um acerto de contas. Eis a lenda publicada pelo site “siostiodelapa”:
“Segundo uma lenda do século XIX, a Verdade e a Mentira se encontram um dia.
A Mentira diz à Verdade: “Hoje é um dia maravilhoso!” A Verdade olha para os céus e suspira, pois o dia era realmente lindo. Elas Passaram muito tempo juntas, chegando finalmente ao lado de um poço.
A mentira diz à verdade: “A água está muito boa, vamos tomar um banho juntas!” A verdade, mais uma vez desconfiada, testa a água e descobre que realmente está muito gostosa. Elas se despiram e começaram a tomar banho. De repente, a Mentira sai da água, veste as roupas da Verdade e foge.
A Verdade, furiosa, sai do poço e corre para encontrar a Mentira e pegar suas roupas de volta.
O mundo, vendo a verdade nua, desvia o olhar, com desprezo e raiva.
A pobre Verdade volta ao poço e desaparece para sempre, escondendo no poço sua vergonha.
Desde então, a Mentira viaja ao redor do mundo, vestida como a Verdade, satisfazendo as necessidades da sociedade, porque, em todo caso, o Mundo não nutre nenhum desejo de encontrar a Verdade nua”.
A mentira falsifica a realidade. As religiões condenam a mentira e a classificam como pecado. A mentira fere os padrões morais da sociedade organizada.
A frase: "Uma mentira dita mil vezes torna-se verdade" - foi proferida pelo Ministro da Propaganda Alemã Joseph Goebbels no Terceiro Reich.
Goebbesl e Hitler tinham um objetivo: forjar, através de mentiras, uma política nacional que eliminasse da face da terra o povo judeu. Essa ideia ficou conhecida como “A Solução Final”. Segundo a Enciclopédia do Holocausto:
- “Para tanto, Adolf Hitler e seu ministro da propaganda, Joseph Goebbels, lançaram uma campanha massiva para convencer o povo alemão de que os judeus eram seus inimigos. Tomando o controle da imprensa, espalharam mentiras culpando os judeus por todos os problemas da Alemanha, incluindo a derrota na Primeira Guerra Mundial. Para revoltar ainda mais o povo alemão contra os judeus, uma mentira escandalosa, hoje conhecida como "libelo de sangue", que remonta à Idade Média, alegava que os judeus se envolviam em assassinatos rituais de crianças cristãs e usavam seu sangue no pão sem fermento consumido na Páscoa judaica”.
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