Em ano de eleição, 36 senadores tiraram licença e mantiveram salários
Desde que os trabalhos foram reabertos após o recesso de fim de ano no Senado Federal, em 5 de fevereiro, dos 81 parlamentares da Casa, 40 conquistaram o direito de não ir, pelo menos um dia, ao Congresso Nacional. E 36 nomes dessa lista receberam o salário normalmente, apesar das faltas. As informações constam no Relatório Mensal da Atividade Legislativa, que mostra ainda como as licenças foram autorizadas pelo plenário ou pela comissão diretora da Casa.
No total, em 2018, já são 63 faltas justificadas de parlamentares acatadas pelo Senado. Foram 40 senadores ausentes nesse período: em alguns casos, a mesma pessoa apresentou mais de uma solicitação e se licenciou várias vezes (confira abaixo). Diferentemente dos demais locais de trabalho, as faltas na Casa podem ser autorizadas por diversos motivos e, curiosamente, questões de saúde foram as que menos fundamentaram o não comparecimento dos políticos.
Apenas quatro requerimentos, de três parlamentares, são por doença – Otto Alencar (PSD-BA), Cristovam Buarque (PPS-DF), duas vezes, e Ronaldo Caiado (DEM-GO) se afastaram da atividade legislativa devido a problemas de saúde. Outros cinco senadores ficaram de três a 19 dias fora da Casa para “tratar de interesses particulares”. De acordo com o Regimento Interno do Senado Federal, essa licença é permitida desde que o afastamento não ultrapasse 120 dias por sessão legislativa e não haja pagamento de salário aos requerentes.

Nenhum comentário:
Postar um comentário