Minha Casa, Minha Vida deixa obras inacabadas por todo país
As construtoras que dependem das obras do programa
de habitação popular Minha Casa, Minha Vida estão vivendo uma crise que
começou no fim do ano passado e ainda não tem data para terminar. Mesmo
após um acordo com o governo para esticar o prazo dos pagamentos – que
antes era quase imediato – para até 60 dias, as empresas dizem que os
repasses não foram regularizados e relatam falta de dinheiro para
comprar materiais. O problema é notado em todo o País, mas concentrado
no Nordeste, onde a construção civil depende mais de dinheiro público,
segundo fontes do setor.
Com 4 milhões de unidades contratadas e 2,3 milhões entregues desde
sua criação, o Minha Casa Minha Vida teve impacto positivo no emprego
até 2014. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o programa criou 1,2
milhão de vagas. Agora, com obras paradas ou andando devagar por causa
dos atrasos, as construtoras que aderiram ao programa estão cortando
vagas.
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