Roubar é coisa legal
Ministro Celso de Melo
O
STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que 12 dos 25 condenados pelo
mensalão terão direito a reavaliação de algumas de suas penas.
O ministro não poderia votar diferente. Afinal, ele foi indicado pelo senador José Sarney quando presidia o Brasil. Hoje, o senador come no mesmo prato que comem Dilma, Lula e toda corja de malfeitores do mensalão. Enfim, está tudo em casa. O pior é que ainda falam em ética. Ética é agir assim, confrontando a opinião pública brasileira em relação a punição dos que roubaram o Brasil?
5 comentários:
O Conversa Afiada republica texto de Fernando Brito, do Tijolaço:
MERVAL PERDEU O VINHO, A POSE E O PODER INDEVIDO
O Ministro Celso de Mello prestou hoje um grande serviço, não apenas ao Direito, à ordem democrática e às garantias individuais.
O fez, também, ao jornalismo.
“Nunca antes na história deste país” viu-se uma vivandeira de tribunal como se tornou o colunista Merval Pereira.
Com toda a sua arrogância, apostava a toda hora em tudo o que pudesse representar uma inapelável conclusão do julgamento.
Prestou-se à cena insólita de, nos seus comentários na Rádio CBN, apostar até um garrafa de vinho de primeira sobre se os acusados sairiam do julgamento para a cadeia.
Passou dois meses afirmando a revogação da lei, especulando sobre uma “reflexão” do ministro Celso de Mello que o faria mudar de posição, sobre Luis Roberto Barroso silenciar, sobre a tendência de Teori Zavascki de votar contra, idem sobre Rosa Weber e Carmen Lúcia.
Deitou doutrina, analisou leis, afirmou umas e “revogou” outras, falou nas multidões no 7 de setembro exigindo “cadeia já”.
Celso de Mello, em seu voto, massacrou todas as teses sustentadas pelo acadêmico Merval e demonstrou que findaram os tempos em que a vontade manifestada pela mídia se impunha sobre qualquer razão.
Colocou-o no seu devido lugar.
O jornalista pode e deve acompanhar e opinar sobre o funcionamento e as decisões das instituições judiciais, mas não pode e não deve pretender induzi-las, muito menos alegando “clamores da multidão”.
Não somos pregoeiros da impunidade, e não devemos ser incitadores de linchamentos.
O Supremo Tribunal Federal não é mais a coluna de Merval Pereira.
E, portanto, não está vergada, como a dele, aos poderosos da mídia.
Por: Fernando Brito
Bonitas palavras do ministro Celso. Chega de hipocrisia. Se fosse meros ladrões de galinhas já teriam sido enforcados.
o saudade da ditadura militar, fuzilam todos no paredão!
joao faz uma enquete pra saber qual vereador que ja brigou com todos os secretario
Aos leitores indignados:
Vocês devem observar que teve 04 ministros dos 11 que compõe o Tribunal que votaram a favor dos réus e que conforme disposto no regimento interno do STF independentemente de quem esteja sendo julgado, o réu tem direito a um recurso chamado agravo regimental, o que pode levar a um novo julgamento, O QUE NÃO QUER DIZER QUE NÃO PODERÃO SER CONDENADOS. É apenas um recurso que impede que prevaleça a ORDEM do PRESIDENTE JOAQUIM BARBOSA E SEUS SEGUIDORES.
Estudante de Direito.
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