"MINHA CASA, MINHA VIDA", FICA MAIS BARATO
'Minha Casa' fica mais amplo e barato
O valor dos imóveis que podem ser adquiridos dentro do Minha Casa, Minha
Vida foi ampliado e o valor da parcela mínima a ser paga pelo
consumidor caiu. Com a alteração, o consumidor que contava com
subsídios do programa para comprar imóveis de até R$ 52 mil em Natal
poderá contratar imóveis de R$ 61 mil e, no interior, o valor passou de
R$ 48 mil para R$ 57 mil. As mudanças foram anunciadas ontem, em
portaria publicada no Diário Oficial da União.
As novas regras valem para a faixa 1 - famílias com renda de até R$ 1,6
mil/mês - e entram em vigor em setembro somente para os novos
beneficiários do programa. Para quem já havia contratado o financiamento
não há, por ora, alteração. De acordo com o superintendente da Caixa
Econômica Federal, Roberto Linhares, a ampliação do teto dá novo fôlego
tanto para os mutuários, como também para as construtoras que passam a
contar com um incremento de até 18% do valor que antes recebiam do
governo.
A ampliação do valor dos imóveis abrange capitais e
municípios do interior com população igual ou superior a 50 mil
habitantes, de acordo com o Ministério das Cidades. O cálculo dos novos
valores, explica o superintende da Caixa no Estado, considera a
atualização dos custos de terrenos para a construção dos imóveis - uma
antiga exigência do setor da construção civil.
A medida tem
reflexo direto na cobertura do Programa. A meta de construção para o
Estado era, até então, de 6,6 mil unidades e agora deverá atingir as 10
mil moradias, até o final do ano. "Iremos duplicar o valor contratado de
financiamento, que passa de R$ 600 milhões no Estado, para R$ 12.604
milhões", calcula. Até julho de 2012, mais de 4.500 empreendimentos
haviam sido financiados.
Contudo, Linhares destaca que as
instituições financeiras continuam com a prerrogativa de analisar
projetos, antes de serem contratados, podendo haver alterações.
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