27/03/2024

SE ESSE DITADOR NÃO ACEITA NINGUÉM CONCORRER CONTRA ELE, PRA QUE FAZER ELEIÇÕES?

A nota que critica Venezuela é exemplo do se colar, colou de Lula

O governo Lula é o governo do se colar, colou. Veja-se a nota do Itamaraty, divulgada ontem, que critica a proibição do registro da candidatura de Corina Yoris, de oposição, na eleição presidencial venezuelana — essa farsa montada para o ditador Nicolás Maduro permanecer no poder com uma aura de legitimidade.

Corina Yoris havia sido escolhida por seu partido, Plataforma Unitária, para substituir María Corina Machado, também considerada inelegível pela Justiça Eleitoral de Nicolás Maduro. Seria um nome capaz de fazer sombra à vitória anunciada do ditador. Mas, como ele só quer concorrer contra fantoches ou gente eleitoralmente fraquinha, a ordem foi para que a segunda Corina também não pudesse se candidatar.

Diante das arbitrariedades que vêm sendo cometidas por Nicolás Maduro, a nota do Itamaraty é bronca de psicóloga construtivista a delinquente juvenil. Diz a nota:

“Esgotado o prazo de registro de candidaturas para as eleições presidenciais venezuelanas, na noite de ontem, 25/3, o governo brasileiro acompanha com expectativa e preocupação o desenrolar do processo eleitoral naquele país.

Com base nas informações disponíveis, observa que a candidata indicada pela Plataforma Unitaria, força política de oposição, e sobre a qual não pairavam decisões judiciais, foi impedida de registrar-se, o que não é compatível com os acordos de Barbados. O impedimento não foi, até o momento, objeto de qualquer explicação oficial.

Onze candidatos ligados a correntes de oposição lograram o registro. Entre eles, inclui-se o atual governador de Zulia, também integrante da Plataforma Unitária.

Metrópoles

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