Justiça autoriza goleiro Bruno a jogar sem tornozeleira eletrônica
O goleiro Bruno Fernandes poderá retirar a tornozeleira eletrônica nos dias de jogos oficiais do Rio Branco FC. A decisão da Justiça acriana foi divulgada na noite desta terça-feira (8).
O despacho do juiz Hugo Barbosa Torquato Ferreira atendeu a um pedido dos advogados do jogador condenado pela morte da modelo Eliza Samudio.
A defesa alegou que o regimento da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) impede o uso do equipamento nas partidas e que o aparelho estaria lesionando o atleta.
A decisão do juiz é temporária e vale por 30 dias. Segundo Torquato, este é o prazo que o clube terá para resolver a situação com organizadores dos torneios. O time disputa a série D do Campeonato Brasileiro.
"A defesa deverá provar, no mesmo prazo, que buscou obter junto ao organizador das competições a autorização para participação nos torneios sem a retirada do equipamento", explicou o juiz.
A equipe acriana, no entanto, pretende lutar para que o jogador que é aposta do time possa treinar e continuar disputando as partidas sem o aparelho. Valdemar Neto, presidente do time, defendeu à reportagem que não é possível comparar a situação de Bruno com a do jogador belga que também fez uso da tornozeleira durante as partidas, conforme alegado pelo Ministério Público.
— Na Bélgica o aparelho é pequeno e o jogador é de linha. Ele não se joga no chão como um goleiro. Então vamos tentar que o Bruno possa tirar a tornozeleira de manhã e recolocá-la no final da tarde, após os treinos.
r7
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